02.08.2017 Views

_Manual de Direito Administrativo_(2017)_Jose dos Santos Carvalho Filho

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

227<br />

228<br />

229<br />

230<br />

231<br />

232<br />

233<br />

234<br />

235<br />

236<br />

237<br />

238<br />

239<br />

240<br />

241<br />

242<br />

243<br />

244<br />

245<br />

246<br />

247<br />

248<br />

249<br />

250<br />

251<br />

252<br />

253<br />

254<br />

255<br />

256<br />

257<br />

258<br />

A <strong>de</strong>finição inicial <strong>dos</strong> terrenos <strong>de</strong> marinha foi dada pelo Aviso Imperial <strong>de</strong> 12.7.1833, e por isso a referência ao preamar médio <strong>de</strong><br />

1831. O Decreto-lei n o 9.760/1946 também <strong>de</strong>fine essas áreas e faz menção ao preamar da mesma época (art. 2 o ).<br />

Súmula n o 496, STJ (2012).<br />

STJ, REsp 1.090.847, Min. LUÍS FELIPE SALOMÃO, em 23.4.2013.<br />

Reitere-se que, no que concerne à União, o laudêmio é <strong>de</strong> 5% sobre o valor atualizado do domínio útil e das benfeitorias (art. 3 o ,<br />

Decreto-lei n o 2.398/1987).<br />

A matéria está disciplinada nos arts. 127 a 132 do Decreto-lei n o 9.760/1946.<br />

Art. 47 da Lei n o 9.636/1998, com a redação da Lei n o 10.852, <strong>de</strong> 29.3.2004.<br />

STJ, EREsp 961.064-CE, Min. CASTRO MEIRA, em 10.6.2009, e AgRg-REsp 1.071.126, Min. MAURO CAMPBELL MARQUES,<br />

em 19.8.2010.<br />

O órgão, em 2010, é a SPU – Secretaria do Patrimônio da União, integrante da estrutura do Ministério do Planejamento, Orçamento e<br />

Gestão.<br />

Vi<strong>de</strong> STJ, REsp 1.146.556-SC, Min. LUIZ FUX, em 9.2.2010, e REsp 1.161.439-SC, Min. HUMBERTO MARTINS, em 10.12.2009.<br />

O STJ, aliás, já consolidou tal entendimento: vi<strong>de</strong> REsp 1.158.545, Min. BENEDITO GONÇALVES, em 14.9.2010, e REsp 1.152.269,<br />

Min. CASTRO MEIRA, em 11.5.2010.<br />

STJ, REsp 1.183.546-ES, Min. MAURO CAMPBELL MARQUES, em 8.9.2010, e REsp 409.303-RS, Min. JOSÉ DELGADO, em<br />

27.8.2002.<br />

STJ, REsp 968.241-RS, Rel. Min. ELIANA CALMON, em 15.9.2009.<br />

STJ, REsp 1.190.970, Min. ELIANA CALMON, em 15.6.2010, e REsp 926.956, Min. HUMBERTO MARTINS, em 3.12.2009.<br />

STJ, REsp 1.214.683, j. 13.4.2011, e REsp 1.143.683, j. 3.8.2010.<br />

Com a notificação pessoal, superou-se a inconstitucionalida<strong>de</strong> da notificação por edital, prevista anteriormente e consi<strong>de</strong>rada atentatória<br />

ao contraditório e à ampla <strong>de</strong>fesa (STF, ADI 4.264, j. 16.3.2011).<br />

Cf. arts. 16, § 1 o , e 17 do Código <strong>de</strong> Águas (Decreto n o 24.643/1934).<br />

A expressão terrenos reserva<strong>dos</strong> é empregada pelo Código <strong>de</strong> Águas, ao passo que terrenos marginais foi a utilizada no Decreto-lei n o<br />

9.760/1946. A conceituação é idêntica em ambos os diplomas, razão por que se consi<strong>de</strong>ram com o mesmo sentido. No mesmo<br />

sentido, MARIA SYLVIA DI PIETRO (ob. cit., p. 402) e DIÓGENES GASPARINI (ob. cit., p. 538).<br />

MARIA SYLVIA DI PIETRO, ob. cit., p. 402.<br />

Em contrário, a clássica posição <strong>de</strong> HELY LOPES MEIRELLES, segundo o qual tais áreas são do domínio privado e suscetíveis <strong>de</strong><br />

expropriação e in<strong>de</strong>nização, ob. cit., p. 461.<br />

O STF reafirmou a orientação da Súmula no RE 331.086-PR, Rel. Min. MENEZES DIREITO, em 2.9.2008.<br />

Súmula 650.<br />

Art. 231, § 1 o a 6 o , da CF.<br />

Art. 4 o , III, da Constituição <strong>de</strong> 1967, com a Emenda n o 1/1969.<br />

Art. 11 e parágrafo único, neste último sendo feita referência ao art. 76 da Convenção das Nações Unidas sobre o <strong>Direito</strong> do Mar,<br />

celebrada em Montego Bay, em 10.12.1982.<br />

Art. 12.<br />

A leitura isolada do art. 20, IV, da CF, po<strong>de</strong>ria induzir o intérprete a consi<strong>de</strong>rar que apenas nas ilhas costeiras haveria domínio do<br />

Estado. Contudo, o art. 26, II, da CF, mencionado por aquele dispositivo, refere-se a ilhas oceânicas e costeiras, <strong>de</strong> modo que, numa<br />

interpretação conjugada, se infere que o domínio estadual po<strong>de</strong> processar-se em qualquer das duas espécies <strong>de</strong> ilhas.<br />

Note-se, por oportuno, que na Proposta <strong>de</strong> Emenda à Constituição n o 15, <strong>de</strong> 2004, publicada no Diário do Senado, <strong>de</strong> 16.12.2004,<br />

constou no texto, apenas e a<strong>de</strong>quadamente, a menção às “ilhas costeiras que contenham a se<strong>de</strong> <strong>de</strong> Município”.<br />

As ilhas oceânicas são unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conservação ou <strong>de</strong> pesquisa. É o caso do atol das Rocas, o arquipélago <strong>de</strong> Fernando <strong>de</strong> Noronha, os<br />

pene<strong>dos</strong> <strong>de</strong> São Pedro e São Paulo, Trinda<strong>de</strong> e Martim Vaz.<br />

Nos da<strong>dos</strong> inspiradores da EC n o 46/2005 em foco, foram expressamente menciona<strong>dos</strong> alguns Municípios situa<strong>dos</strong> em ilhas, alguns com<br />

o status <strong>de</strong> capital <strong>de</strong> Estado, como São Luís, Florianópolis e Vitória, e outros como os Municípios situa<strong>dos</strong> na ilha <strong>de</strong> Marajó e na<br />

Ilha Bela. Todas essas ilhas se caracterizam como costeiras, e tanto é assim que, por serem próximas ao continente e apoiadas na<br />

plataforma continental, se ligam àquele através <strong>de</strong> pontes.<br />

Tal observação está, inclusive, expressa na justificativa da citada Proposta <strong>de</strong> Emenda Constitucional n o 15/2004, aprovada no Senado.<br />

Em tal sentido, sentença da 58 o Vara Fe<strong>de</strong>ral Cível do Espírito Santo, <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007, em ação civil pública movida pelo MP Fe<strong>de</strong>ral<br />

(Proc. 2006.50.01.000112-6).<br />

A referida sentença teve sua execução suspensa por <strong>de</strong>cisão do TRF da 2 o Região, Rel. Des. CASTRO AGUIAR, em jun. 2007 (Proc.<br />

2007.02.01.006408-6).

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!