02.08.2017 Views

_Manual de Direito Administrativo_(2017)_Jose dos Santos Carvalho Filho

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

56<br />

57<br />

58<br />

59<br />

60<br />

61<br />

62<br />

63<br />

64<br />

65<br />

66<br />

67<br />

68<br />

69<br />

70<br />

71<br />

72<br />

73<br />

74<br />

75<br />

76<br />

77<br />

78<br />

79<br />

80<br />

81<br />

82<br />

83<br />

84<br />

85<br />

86<br />

justificável. Merece ser lembrado também o requisito que exige prévia dotação orçamentária (art. 14, Lei n o 8.666/1993).<br />

Arts. 1.238 a 1.244, do Código Civil, referentes à proprieda<strong>de</strong> imóvel, e arts. 1.260 a 1.262, relativos à proprieda<strong>de</strong> móvel.<br />

No mesmo sentido, DIÓGENES GASPARINI, trazendo o abono <strong>de</strong> autorizada doutrina, como CRETELLA JÚNIOR, GUIMARÃES<br />

MENEGALE e THEMISTOCLES BRANDÃO CAVALCANTI, ob. cit., p. 506. HELY LOPES MEIRELLES tem igualmente esse<br />

entendimento, ob. cit., p. 452.<br />

Vi<strong>de</strong> Capítulo 13.<br />

Art. 1.248, I a V, do Código Civil.<br />

Há outros casos <strong>de</strong> acessão por formação <strong>de</strong> ilhas previstos para as <strong>de</strong>nominadas águas particulares. Esses casos estão disciplina<strong>dos</strong> no<br />

Código <strong>de</strong> Águas (Decreto n o 24.643/1934).<br />

Art. 26 do Código <strong>de</strong> Águas.<br />

Os Esta<strong>dos</strong> foram excluí<strong>dos</strong> da relação pela Lei n o 8.049, <strong>de</strong> 20.6.1990.<br />

Art. 1.801, do Código Civil. Cf. ainda CAIO MÁRIO DA SILVA PEREIRA (Instituições, cit., v. VI, 1974, p. 150).<br />

Art. 693, do antigo Código Civil.<br />

DIÓGENES GASPARINI, ob. cit., p. 502.<br />

Lei n o 6.766, <strong>de</strong> 19.12.1979 – a lei do parcelamento do solo urbano.<br />

Como regra, os bens (sobretudo os <strong>de</strong> uso comum do povo) passam ao domínio do Município. Mas é possível que haja, por exemplo, a<br />

<strong>de</strong>stinação <strong>de</strong> área para construir-se escola do Estado; nesse caso, o bem será estadual.<br />

A referida lei regulamenta o art. 37, § 4 o , da CF.<br />

Art. 18.<br />

Art. 35, § 1 o .<br />

Ver o que escrevemos a respeito da reversão nos contratos <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> serviços públicos no Capítulo 5, tópico III, n o 19.<br />

SÍLVIO DE SALVO VENOSA, <strong>Direito</strong> Civil, Atlas, vol. V, 3. ed., 2003, p. 239.<br />

DIÓGENES GASPARINI apresenta, ainda, mais dois exemplos. O primeiro é o da <strong>de</strong>sapropriação <strong>de</strong> áreas on<strong>de</strong> sejam cultivadas plantas<br />

psicotrópicas, prevista, como já vimos, no art. 243 da CF. O segundo é a investidura, que, veremos adiante, significa a anexação <strong>de</strong><br />

área remanescente à proprieda<strong>de</strong> em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> alteração <strong>de</strong> traçado urbano, normalmente prevista em lei. Aquele caso, porém, po<strong>de</strong><br />

incluir-se nos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sapropriação, e este, embora possível como meio <strong>de</strong> aquisição, é muito mais comum como forma <strong>de</strong> alienação<br />

<strong>de</strong> bens públicos. Por isso, estudaremos o instituto <strong>de</strong>ntro do tema relativo à alienação <strong>de</strong> bens públicos (<strong>Direito</strong> administrativo, cit.,<br />

p. 500-501).<br />

HELY LOPES MEIRELLES, ob. cit., p. 431.<br />

I<strong>de</strong>m, p. 432.<br />

Ob. cit., p. 384.<br />

O mesmo ocorre com as ruas <strong>de</strong> pe<strong>de</strong>stres. MARIA SYLVIA DI PIETRO dá exemplo das ruas nas quais os moradores obtêm autorização<br />

para interditar por um período para a realização <strong>de</strong> festa local. Outro exemplo da autora: a permissão para que, em mercado <strong>de</strong><br />

boxes <strong>de</strong> venda, seja instalada uma cantina. Esta só indiretamente terá objetivo compatível com o <strong>dos</strong> titulares <strong>dos</strong> boxes (ob. cit., p.<br />

384).<br />

STJ, REsp 1.413.804, j. 8.9.2015.<br />

CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO, Curso cit., p. 401.<br />

MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO, <strong>Direito</strong> administrativo cit., p. 386.<br />

HELY LOPES MEIRELLES, <strong>Direito</strong> administrativo cit., p. 434.<br />

Po<strong>de</strong>mos concluir, portanto, que os bens <strong>de</strong> uso comum do povo e os <strong>de</strong> uso especial po<strong>de</strong>m estar sujeitos a uso comum ou a uso especial.<br />

No caso da rodovia, por exemplo, que é um bem <strong>de</strong> uso comum do povo, se não há pedágio, o uso é comum; se há, é uso especial.<br />

O mesmo em relação ao museu: se o ingresso é gratuito e aberto ao público, trata-se <strong>de</strong> uso comum <strong>de</strong> bem <strong>de</strong> uso especial; se há<br />

pagamento, tratar-se-á <strong>de</strong> uso especial <strong>de</strong> bem <strong>de</strong> uso especial.<br />

STJ, AgRg no REsp 1.470.182, j. 4.11.2014.<br />

O tema foi bem examinado, no que toca ao uso do subsolo para implantação <strong>de</strong> gasodutos por empresa distribuidora <strong>de</strong> gás canalizado,<br />

por MARCELO FIGUEIREDO, no trabalho Utilização <strong>de</strong> subsolo para passagem <strong>de</strong> equipamentos públicos – aspectos gerais e<br />

<strong>de</strong>safios do uso compartilhado – resenha doutrinária e jurispru<strong>de</strong>ncial, em que o autor enfoca algumas das situações que<br />

mencionamos (RTDP, v. n o 26, p. 187-194, 1999). Vi<strong>de</strong> também CARLOS AUGUSTO ALCÂNTARA MACHADO, em As<br />

empresas <strong>de</strong> energia elétrica e o uso do solo urbano, na RTDP n o 27, p. 123-130, 1999).<br />

No mesmo sentido, CLÈMERSON MERLIN CLÈVE e SOLON SEHN, Municípios e concessionárias fe<strong>de</strong>rais <strong>de</strong> serviço <strong>de</strong> energia<br />

elétrica e telecomunicações – cobrança <strong>de</strong> preço público pela permissão <strong>de</strong> uso do solo urbano (RTDP n o 33, p. 100-109, 2001).<br />

É a correta observação <strong>de</strong> ADILSON ABREU DALLARI em seu trabalho Uso do espaço urbano por concessionárias <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong><br />

telecomunicações (RDA, n o 223, p. 51, 2001).

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!