02.08.2017 Views

_Manual de Direito Administrativo_(2017)_Jose dos Santos Carvalho Filho

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

174<br />

175<br />

176<br />

177<br />

178<br />

179<br />

180<br />

181<br />

182<br />

183<br />

184<br />

185<br />

186<br />

187<br />

188<br />

189<br />

190<br />

191<br />

192<br />

193<br />

194<br />

195<br />

196<br />

197<br />

198<br />

199<br />

200<br />

201<br />

202<br />

203<br />

204<br />

205<br />

206<br />

207<br />

208<br />

209<br />

Art. 81, I a VI, do Estatuto.<br />

Art. 83, I a III.<br />

É o entendimento <strong>de</strong> OSWALDO ARANHA BANDEIRA DE MELLO (ob. cit., v. II, p. 204-205); CELSO ANTÔNIO BANDEIRA<br />

DE MELLO (ob. cit., p. 83); MARIA SYLVIA DI PIETRO (ob. cit., p. 273); DIÓGENES GASPARINI (ob. cit., p. 269);<br />

MIGUEL REALE (RDA 72/409); CRETELLA JR. (Curso, p. 59), entre outros.<br />

RE 101.126, j. 24.10.1984. Também: Agr. no RE 219.900, 4.6.2002.<br />

CALIL SIMÃO, Fundações governamentais, RT, 2014, p. 137-139.<br />

<strong>Direito</strong> administrativo brasileiro, p. 350.<br />

HELY LOPES MEIRELLES, <strong>Direito</strong> administrativo cit., p. 317.<br />

MANOEL OLIVEIRA FRANCO SOBRINHO (RDA 25/387); CAIO TÁCITO (RF 205, p. 417); SEABRA FAGUNDES (RDA 78/1);<br />

EROS ROBERTO GRAU (RDP, n o 98, p. 77).<br />

RE n o 215.741, 2 o Turma, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA, em 30.3.1999 (RDA 217, p. 178-180).<br />

Ainda assim, porém, não se justificaria, em nosso enten<strong>de</strong>r, adotar idêntica <strong>de</strong>nominação para entida<strong>de</strong>s distintas. Se as fundações <strong>de</strong><br />

direito público são verda<strong>de</strong>iras autarquias, por que são nominadas como “fundações”, e não como as <strong>de</strong>mais entida<strong>de</strong>s<br />

autárquicas? Tudo só contribui para dificultar o entendimento daqueles que permeiam o estudo das pessoas administrativas, ainda<br />

mais quando o <strong>Direito</strong>, por seus postula<strong>dos</strong> lógicos, <strong>de</strong>ve transmitir simplicida<strong>de</strong>, e não confusão.<br />

TOSHIO MUKAI, As fundações <strong>de</strong> direito público e <strong>de</strong> direito privado na Constituição <strong>de</strong> 1988, BDA, fev.1991, p. 99-109.<br />

JOSÉ EDUARDO SABO PAES, Fundações, associações e entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> interesse social. 6. ed. Brasília Jurídica, 2006, p. 347.<br />

O Código admite que algumas fundações tenham sido criadas anteriormente com objetivos diversos, hipótese em que, sem lhes exigir<br />

alteração, impõe-lhes funcionamento sujeito à disciplina por ele instituída (art. 2.032).<br />

Para exemplificar, o ensino superior po<strong>de</strong> ser objeto <strong>de</strong> autarquia (Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio <strong>de</strong> Janeiro) ou <strong>de</strong> fundação (Fundação<br />

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Ouro Preto).<br />

No mesmo sentido, ALEXANDRE SANTOS DE ARAGÃO, no trabalho As fundações públicas e o novo Código Civil (RDA 231/313,<br />

2003).<br />

Diante <strong>de</strong>ssa diferença, será forçoso reconhecer que o art. 37, XIX, da CF, com a redação dada pela EC n o 19/1998, só se referiu às<br />

fundações públicas <strong>de</strong> direito privado, ao estabelecer que “somente por lei específica po<strong>de</strong>rá ser criada autarquia e autorizada a<br />

instituição <strong>de</strong> empresa pública, <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> economia mista e <strong>de</strong> fundação”. Ora, se é apenas autorizada a instituição, esta se<br />

dará pela inscrição <strong>de</strong> seus estatutos no registro próprio.<br />

Tratamos do tema no item n o 14, do tópico IV, <strong>de</strong>ste capítulo, relativo às autarquias.<br />

STJ, REsp 148.521-PE, Rel. Min. ADHEMAR MACIEL, DJ 14.9.1998.<br />

STF, Agr/ARE 796.191, j. 10.2.2015, e ARE 708.404, j. 11.6.2013.<br />

Vi<strong>de</strong> item 8 do tópico IV <strong>de</strong>ste capítulo.<br />

ADI 2.135-MC, Rel. Min. ELLEN GRACIE.<br />

Vi<strong>de</strong> o que dissemos a respeito do pessoal das autarquias (tópico IV, item 9).<br />

Cf. MARIA SYLVIA DI PIETRO, ob. cit., p. 280.<br />

Vi<strong>de</strong> EROS ROBERTO GRAU, RDP nº 98, p. 75, 1991.<br />

Nesse sentido <strong>de</strong>cidiu o STF na ADI 2.794, Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, j. 14.12.2006.<br />

No mesmo sentido, MARIA SYLVIA DI PIETRO (ob. cit., p. 277). Em sentido contrário, HELY LOPES MEIRELLES em edições<br />

anteriores <strong>de</strong> sua clássica obra <strong>Direito</strong> administrativo brasileiro (cf. 7. ed., 1979, p. 353).<br />

A respeito, vi<strong>de</strong> JOSÉ EDUARDO SABO PAES, Fundações, cit., p. 544-552.<br />

Aplica-se in casu também a Súmula 97 do STJ. Vi<strong>de</strong> item 11 do tópico relativo às autarquias.<br />

TJ-MG, Ap.Cív. 1.0079.01.026579-5/001, j. 10.3.2005, e TJ-DF, Ap.Cív. 20140110534464, j. 17.2.2016.<br />

Vi<strong>de</strong> o que dissemos a respeito das entida<strong>de</strong>s paraestatais no item 6 do tópico III <strong>de</strong>ste capítulo.<br />

HELY LOPES MEIRELLES, <strong>Direito</strong> administrativo, cit., p. 335.<br />

É o caso das Leis n os 10.668/2003 e 11.080/2004, que autorizaram a criação da Agência <strong>de</strong> Promoção <strong>de</strong> Exportações do Brasil –<br />

APEX-BRASIL e da Agência Brasileira <strong>de</strong> Desenvolvimento Industrial – ABDI, respectivamente.<br />

As leis autorizadoras da criação <strong>de</strong>ssas pessoas são: Decreto-lei n o 9.403, <strong>de</strong> 25.6.1946 (SESI); Decreto-lei n o 9.853, <strong>de</strong> 13.9.1946<br />

(SESC); Decreto-lei n o 4.048, <strong>de</strong> 22.1.1942 (SENAI); e Decreto-lei n o 8.621, <strong>de</strong> 10.1.1946 (SENAC).<br />

Essa entida<strong>de</strong> se originou da transformação do antigo CEBRAE, que era órgão fe<strong>de</strong>ral, através da Lei n o 8.029, <strong>de</strong> 12.4.1990, alterada<br />

posteriormente pela Lei n o 8.154, <strong>de</strong> 28.12.1990, que, por sua vez, já sofreu também algumas alterações posteriores.<br />

O SENAR foi previsto no art. 62 do ADCT da CF e regulado pela Lei n o 8.315, <strong>de</strong> 23.12.1991.<br />

o

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!