02.08.2017 Views

_Manual de Direito Administrativo_(2017)_Jose dos Santos Carvalho Filho

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

381<br />

382<br />

383<br />

384<br />

385<br />

386<br />

387<br />

388<br />

389<br />

390<br />

391<br />

392<br />

393<br />

394<br />

395<br />

396<br />

397<br />

398<br />

399<br />

400<br />

401<br />

402<br />

403<br />

404<br />

405<br />

406<br />

407<br />

408<br />

409<br />

410<br />

411<br />

412<br />

413<br />

414<br />

415<br />

416<br />

417<br />

HELY LOPES MEIRELLES, <strong>Direito</strong> administrativo, cit., 30. ed., 2005, p. 697, e RODOLFO DE CAMARGO MANCUSO, Ação<br />

popular, Revista <strong>dos</strong> Tribunais, 3. ed., 1998, p. 86-87.<br />

Foi como <strong>de</strong>cidiu o STJ, no EREsp 260.821-SP, 1 o Seção (maioria), Rel. Min. JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, em 23.11.2005<br />

(Infomativo STJ 269, nov. 2005).<br />

LUCIA VALLE FIGUEIREDO, Curso, cit., 7. ed., p. 419. Lamentamos divergir <strong>de</strong> tal pensamento, porque, se o ato contém lesivida<strong>de</strong><br />

ao patrimônio público, está contaminado <strong>de</strong> vício em algum <strong>de</strong> seus requisitos <strong>de</strong> legalida<strong>de</strong> (motivo, objeto, relação motivo-objeto,<br />

finalida<strong>de</strong> etc.). Po<strong>de</strong>, isto sim, estar a ilegalida<strong>de</strong> dissimulada e disfarçada, mas ilegalida<strong>de</strong> sempre haverá.<br />

A Lei n o 8.437/1992 consignou que é inviável a concessão <strong>de</strong> medida liminar quando o ato provém <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> sujeita, na via do<br />

mandado <strong>de</strong> segurança, à competência originária <strong>de</strong> Tribunal (art. 1 o , § 1 o ). Contudo, excluiu da incidência da norma os processos<br />

<strong>de</strong> ação popular e ação civil pública (art. 1 o , § 2 o ). Assim, mesmo que a ação popular, por exemplo, alveje ato <strong>de</strong> Governador (que<br />

normalmente se sujeita à competência do Tribunal Estadual respectivo), será possível, se presentes os pressupostos legais, que o<br />

juiz conceda a medida liminar.<br />

Nesse sentido dispõe a Lei nº 8.038/1990 (art. 24, parágrafo único).<br />

STJ, MI 3, j. 30.6.1989.<br />

STF, MI 97, j. 1.2.1990.<br />

Comentários, cit., v. I, p. 80.<br />

MANOEL GONÇALVES FERREIRA FILHO, Comentários, cit., v. I, p. 80.<br />

CARLOS VELLOSO, conferência publicada na RDP nº 100, p. 170 e ss.<br />

STF, MI 4, j. 13.10.1988. O MI foi impetrado contra o Banco Central.<br />

SF, MI 571, j. 8.10.1998.<br />

Foi como <strong>de</strong>cidiu o STF, no MI 712-QO, j. 15.10.2007.<br />

STJ, MI 10, j. 28.9.1989. Nesse sentido, vários MI contra o INSS indicaram o legislador como omisso.<br />

STF, Ag.Rg. no MI 153, j. 14.3.1990.<br />

HELY LOPES MEIRELLES, DIOMAR ACKEL, IRINEU STRENGER.<br />

GALENO LACERDA, JOSÉ CARLOS CAL GARCIA.<br />

Vi<strong>de</strong> STF, MI 232, j. 2.8.1991. O Relator in<strong>de</strong>feriu a liminar, mas nada consignou quanto ao <strong>de</strong>scabimento.<br />

Foi a posição adotada pelo STF no MI 107-QO, j. 23.11.1989.<br />

Nesse sentido, os três votos venci<strong>dos</strong> proferi<strong>dos</strong> no MI 384, j. 5.8.1993 (STF).<br />

Vi<strong>de</strong> DIRLEY DA CUNHA JUNIOR, Controle judicial das omissões do po<strong>de</strong>r público, Saraiva, 2004, p. 524; e CLÈMERSON<br />

MERLIN CLÈVE, A fiscalização abstrata da constitucionalida<strong>de</strong> no direito brasileiro, RT, 2. ed., 2000, p. 376.<br />

Como exemplo, vi<strong>de</strong> STF, MI 543, j. 26.10.2000, por maioria.<br />

STF, MI 721, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, j. 30.8.2007. A <strong>de</strong>cisão, pois, teve notório caráter mandamental, e não meramente<br />

<strong>de</strong>claratório.<br />

Art. 9º, § 2º.<br />

Art. 11, parágrafo único.<br />

Art. 12, parágrafo único.<br />

J. J. CALMON DE PASSOS, Mandado <strong>de</strong> segurança coletivo, mandado <strong>de</strong> injunção, habeas data, Forense, 1989, p. 17.<br />

ULDERICO PIRES DOS SANTOS, Mandado <strong>de</strong> injunção, Paumape, 1988, p. 77.<br />

Art. 12, I a IV.<br />

Art. 13, parágrafo único.<br />

Art. 104 da Lei nº 8.078/1990.<br />

No mesmo sentido, o TJ-MG (HD n o 3-BH, Rel. Des. MURILO PEREIRA, publ. DO <strong>de</strong> 17.6.1989).<br />

STJ, HD 147, Min. ARNALDO E. LIMA, em 12.12.2007.<br />

TJ-MG (HD n o 9640/4, Rel. Des. MONTEIRO DE BARROS, apud ADCOAS 144330).<br />

RE n o 195.304-MG, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI, julg. em 19.10.2000 (Informativo STF n o 208, nov. 2000).<br />

O TRF da 1 o Região já teve a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir que o habeas data contra ato <strong>de</strong> entida<strong>de</strong> previ<strong>de</strong>nciária fe<strong>de</strong>ral é da Justiça<br />

Fe<strong>de</strong>ral por força do art. 109, VIII, da CF, ainda que as causas previ<strong>de</strong>nciárias em geral, do interesse <strong>dos</strong> segura<strong>dos</strong>, sejam<br />

processadas e julgadas na Justiça Estadual ex vi do art. 109, § 3 o , da CF. Prevalece, pois, para a fixação da competência, o fato <strong>de</strong><br />

ser parte autorida<strong>de</strong> fe<strong>de</strong>ral, e não o <strong>de</strong> ser ela qualificada como entida<strong>de</strong> previ<strong>de</strong>nciária (Rec. em HD n o 1998.01.00.053624-6-BA,<br />

unânime, Rel. Juiz ALOÍSIO PALMEIRA LIMA, publ. no DO <strong>de</strong> 22.10.1998, apud ADCOAS 8172447).<br />

STF (ROHD n o 22, Rel. Min. CELSO DE MELLO, em RDA 204/214, 1996).

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!