02.08.2017 Views

_Manual de Direito Administrativo_(2017)_Jose dos Santos Carvalho Filho

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

44<br />

45<br />

46<br />

47<br />

48<br />

49<br />

50<br />

51<br />

52<br />

53<br />

54<br />

55<br />

56<br />

57<br />

58<br />

59<br />

60<br />

61<br />

62<br />

63<br />

64<br />

65<br />

66<br />

67<br />

68<br />

69<br />

70<br />

71<br />

72<br />

O tema, inclusive, está sedimentado pela Súmula 430 do STF, segundo a qual o pedido <strong>de</strong> reconsi<strong>de</strong>ração não interrompe o prazo para o<br />

mandado <strong>de</strong> segurança. Quer dizer: se o interessado interpõe esse recurso e a autorida<strong>de</strong> não o aprecia no prazo <strong>de</strong> 120 dias, prazo<br />

legal para a impetração do mandado <strong>de</strong> segurança, a consequência será a <strong>de</strong>cadência do direito ao uso <strong>de</strong>sse remédio especial.<br />

MARIA SYLVIA DI PIETRO, ob. cit., p. 423.<br />

Contra: STF, RE 233.582, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, em 16.8.2007 (Informativo STF n o 476, ago. 2007). Votaram, porém, pela<br />

inconstitucionalida<strong>de</strong> do dispositivo – a nosso ver, com absoluto acerto – os Min. MARCO AURÉLIO e CARLOS BRITTO.<br />

Também: RE 234.277, DJ 11.9.2007.<br />

Nesse sentido, <strong>de</strong>cisão do TRF da 4 o Região (Rem. ex officio n o 92.04.33125-9, 2 o Turma, Rel. Juiz TEORI ZAVASCKI, publ. em<br />

11.1.1995). O STF adotou a mesma posição em recentes <strong>de</strong>cisões (ADIN n o 1.049, sessão <strong>de</strong> 18.5.1995; RE n o 210.246,<br />

12.11.1997, apud Informativo STF n o 104, <strong>de</strong> 2.4.1998). Em outra ocasião, <strong>de</strong>cidiu o Pretório Excelso: “O art. 636, § 1 o , da CLT,<br />

que exige o <strong>de</strong>pósito prévio da multa como requisito para o recebimento <strong>de</strong> recurso administrativo, foi recepcionado pela CF <strong>de</strong><br />

1988, inocorrendo a violação ao art. 5 o , LV, da Carta” (RE n o 226.229-9-GO, 1 o Turma, Rel. Min. ILMAR GALVÃO, publ. DJ<br />

<strong>de</strong> 5.2.1999).<br />

É o que proclama <strong>de</strong>cisão do mesmo TRF (AMS n o 95.04.4684-3, 4 o Turma, Rel. Juíza SILVIA GORAIEB, apud COAD 75475).<br />

Também: STJ, REsp 943.116-SP, Rel. Min. JOSÉ DELGADO, em 19.6.2007 (Informativo STJ n o 324, jun. 2007).<br />

O que é ilícito, isto sim, é que um <strong>de</strong>creto regulamentador institua essa condição, sem que a lei regulamentada a preveja. Só a lei po<strong>de</strong><br />

criar direitos e obrigações, não os <strong>de</strong>cretos, que são meros atos administrativos. Cf. <strong>de</strong>cisão do TRF 1 o Região no mesmo sentido<br />

(AMS n o 92.01.19152-9 – 3 o Turma, Rel. Juiz FERNANDO GONÇALVES, publ. em 11.9.1994).<br />

Súmula 64, TJ/RJ.<br />

Com essas exatas linhas, <strong>de</strong>cidiu o STJ o RMS 14.893-RJ, Rel. Min. LUIZ FUX, julg. em 12.11.2002 (Informativo Jurisprudência do<br />

STJ n o 154, nov. 2002).<br />

RREE 388.359-PE, 389.383-SP e 390.513-SP, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, e 389.933-RJ e 408.914-RJ, Rel. Min. SEPÚLVEDA<br />

PERTENCE, julg. em 28.3.2007 (Informativo STF n os 461, mar. 2007, e 462, abr. 2007). Também: ADI 1976-DF, Rel. Min.<br />

JOAQUIM BARBOSA, DJ 5.6.2007.<br />

Foi como votou o eminente Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, que, a nosso ver, julgou em perfeita sintonia com o or<strong>de</strong>namento vigente.<br />

Súmula 373, <strong>de</strong> 2009.<br />

Súmula Vinculante 21 (2009).<br />

Do mesmo entendimento: DIÓGENES GASPARINI, ob. cit., p. 553 e HELY LOPES MEIRELLES, ob. cit., p. 576. A 6 o Turma do STJ,<br />

porém, no RMS n o 3.252-3, Rel. Min. PEDRO ACIOLI, <strong>de</strong>cidiu, por maioria, ser aplicável o princípio da reformatio in pejus no<br />

âmbito do po<strong>de</strong>r disciplinar do Estado (LEX 70, p. 35 seguintes).<br />

STJ, MS 10.950, j. em 23.5.2012.<br />

Vi<strong>de</strong> arts. 64, parágrafo único, e 65 e parágrafo único, da Lei n o 9.784/1999.<br />

O dispositivo foi regulado pela Lei n o 9.615, <strong>de</strong> 24.3.1998, que revogou a antiga Lei n o 8.672, <strong>de</strong> 6.7.1993.<br />

Foi como <strong>de</strong>cidiu o STF, no RE 631.240, Min. ROBERTO BARROSO, em 27.8.2014.<br />

<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> direito processual civil, v. III, p. 231.<br />

HELY LOPES MEIRELLES, ob. cit., p. 582; MARIA SYLVIA DI PIETRO, ob. cit., p. 424; DIÓGENES GASPARINI, ob. cit., p. 555.<br />

HELY LOPES MEIRELLES, <strong>Direito</strong> administrativo brasileiro, cit., 29. ed., 2004, p. 656.<br />

MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO, <strong>Direito</strong> administrativo,, cit., 20. ed., 2007, p. 682/683, e DIÓGENES GASPARINI, <strong>Direito</strong><br />

administrativo,, cit., 11. ed., 2006, p. 896-898.<br />

HELY LOPES MEIRELLES, ob. cit., 2004, p. 657.<br />

<strong>Direito</strong>s potestativos são “aqueles po<strong>de</strong>res que a lei confere a <strong>de</strong>terminadas pessoas <strong>de</strong> influírem, com uma <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong>, sobre<br />

situações jurídicas <strong>de</strong> outras, sem o concurso da vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong>stas” (AGNELO AMORIM FILHO, em Critério Científico..., cit, RT<br />

744, 86, p. 728).<br />

É a clássica lição <strong>de</strong> CÂMARA LEAL (Prescrição e <strong>de</strong>cadência, Forense, 2. ed., 1959) apud AGNELO AMORIM FILHO, em Critério<br />

científico..., cit, p. 727.<br />

Referida tripartição é adotada por CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO, Curso, cit., 2008, p. 1024-1025, e DIÓGENES<br />

GASPARINI, <strong>Direito</strong> administrativo, cit., 2006, p. 896-898.<br />

No mesmo sentido: RAQUEL MELO URBANO DE CARVALHO, Curso, cit., p. 482. Contra, enten<strong>de</strong>ndo ser caso <strong>de</strong> prescrição:<br />

CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO, Curso, cit., 2008, p. 1027.<br />

Contra, enten<strong>de</strong>ndo serem hipóteses <strong>de</strong> <strong>de</strong>cadência: RAQUEL MELO URBANO DE CARVALHO, Curso, cit., p. 536-539;<br />

CRISTIANA FORTINI, Os conceitos <strong>de</strong> prescrição, preclusão e <strong>de</strong>cadência na esfera administrativa – a influência do Novo Código<br />

Civil e da Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Processo <strong>Administrativo</strong>, Revista Brasileira <strong>de</strong> <strong>Direito</strong> Público, BH, n o 15, 2006, p. 206.<br />

Da mesma forma, enten<strong>de</strong>ndo ser caso <strong>de</strong> prescrição: DIÓGENES GASPARINI, <strong>Direito</strong> administrativo, cit., 2006, p. 954.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!