02.08.2017 Views

_Manual de Direito Administrativo_(2017)_Jose dos Santos Carvalho Filho

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

28<br />

29<br />

30<br />

31<br />

32<br />

33<br />

34<br />

35<br />

36<br />

37<br />

38<br />

39<br />

40<br />

41<br />

42<br />

43<br />

44<br />

45<br />

46<br />

47<br />

48<br />

49<br />

50<br />

51<br />

52<br />

53<br />

54<br />

55<br />

56<br />

57<br />

Em abono <strong>de</strong> nossa posição, RAQUEL MELO URBANO DE CARVALHO, Curso <strong>de</strong> direito administrativo, cit., p. 1030.<br />

DIÓGENES GASPARINI também não se refere à instituição por lei (ob. cit., p. 437).<br />

É o que <strong>de</strong>corre da Súmula 415, do STF: “Servidão <strong>de</strong> trânsito não titulada, mas tornada permanente, sobretudo pela natureza das obras<br />

realizadas, consi<strong>de</strong>ra-se aparente, conferindo o direito à proteção possessória.”<br />

MARIA SYLVIA DI PIETRO, ob. cit., p. 118.<br />

HELY LOPES MEIRELLES, ob. cit., p. 533; MARIA SYLVIA DI PIETRO, ob. cit., p. 118; DIÓGENES GASPARINI, ob. cit., p. 436.<br />

Se há prejuízo, porém, o proprietário <strong>de</strong>ve ser in<strong>de</strong>nizado, mesmo em caso <strong>de</strong> oleoduto ou gasoduto em imóvel rural (TJ-RJ, ApCív<br />

n o 641/1997, Rel. Des. OSCAR SILVARES, apud ADCOAS 8157106).<br />

TRF – 3 o Região (ApCív n o 91.03.046857-7-SP, 5 o Turma, Rel. Des. Fe<strong>de</strong>ral SUZANA CAMARGO, julg. em 19.10.1998, RTDP 27,<br />

1999, p. 216-220). No caso, a servidão era constituída por torres <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> energia a cargo <strong>de</strong> FURNAS e a área utilizada<br />

limitava-se apenas à exploração <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s pastoris. O acórdão, que reformou a sentença <strong>de</strong> 1 o grau, fixou a in<strong>de</strong>nização em 30%<br />

do valor da área.<br />

STJ, EREsp 628.588-SP, 1 o Seção, Rel. Min. ELIANA CALMON, em 10.12.2008. No caso, a restrição adveio da criação <strong>de</strong> parque<br />

estadual que abrangeu áreas particulares.<br />

Curso, cit., p. 202.<br />

É o caso da <strong>de</strong>cisão do TJ-RJ na ApCív n o 282/86, 6 o CCív, Rel. o Des. Rodriguez Lema.<br />

REsp n o 154.686-SP, 1 o Turma, Rel. Min GARCIA VIEIRA, publ. em DJ <strong>de</strong> 21.9.1998). No mesmo sentido, agora tendo por foco parque<br />

estadual, vi<strong>de</strong> STJ, REsp 905.410-SP, 2 o Turma, Rel. Min. CASTRO MEIRA, em 3.5.2007 (Informativo STJ n o 319, maio 2007).<br />

Cf. RONALDO DE ALBUQUERQUE (Desapropriação e constituição <strong>de</strong> servidão administrativa, p. 148-149). No mesmo sentido,<br />

<strong>de</strong>cisão do STJ (REsp n o 5.938, 1 o Turma, Rel. Min. GERALDO SOBRAL, publ. em 11.3.1991). O próprio STJ já enunciou na<br />

Súmula 56: “Na <strong>de</strong>sapropriação para instituir servidão administrativa são <strong>de</strong>vi<strong>dos</strong> os juros compensatórios pela limitação do uso<br />

da proprieda<strong>de</strong>.” Embora o texto apresente alguma dúvida quanto a seu conteúdo, o objetivo real foi o <strong>de</strong> admitir a incidência <strong>de</strong><br />

juros compensatórios.<br />

Eis o que dispõe o texto: “Extingue-se em cinco anos o direito <strong>de</strong> propor ação que vise a in<strong>de</strong>nização por restrições <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> atos do<br />

Po<strong>de</strong>r Público.” A <strong>de</strong>speito do termo “extingue-se”, usual para a <strong>de</strong>cadência, a hipótese é <strong>de</strong> prescrição, porquanto afeta a pretensão<br />

do interessado à in<strong>de</strong>nização.<br />

HELY LOPES MEIRELLES, ob. cit., p. 534.<br />

Comentários, cit., v. I, p. 49. No mesmo sentido, CELSO RIBEIRO BASTOS, Curso <strong>de</strong> direito administrativo, cit., p. 233.<br />

AI n o 99.001.1197, 17 o CCív, unân., Rel. Des. FABRICIO PAULO BANDEIRA FILHO, julg. em 10.3.1999 (apud ADCOAS 8176190).<br />

O Decreto-lei n o 4.812/1942 foi <strong>de</strong>clarado insubsistente pelo Decreto-lei n o 8.090, <strong>de</strong> 15.10.1945. Ocorre que este último, por sua vez, foi<br />

tornado insubsistente pelo Decreto-lei n o 8.158, <strong>de</strong> 3.11.1945. Como não houve revogação típica, consi<strong>de</strong>ra-se que a sucessão <strong>dos</strong><br />

dois últimos diplomas ensejou a mera restauração <strong>de</strong> eficácia do primeiro.<br />

HELY LOPES MEIRELLES, ob. cit., p. 535; MARIA SYLVIA DI PIETRO, ob. cit., p. 104.<br />

Art. 15, XIII.<br />

Art. 10, parágrafo único, Decreto-lei n o 3.365/1941 (lei geral <strong>de</strong> <strong>de</strong>sapropriação), com a alteração da MP n o 2.183-56, <strong>de</strong> 24.8.2001.<br />

CELSO RIBEIRO BASTOS, Curso, cit., p. 233.<br />

Ob. cit., p. 615. No mesmo sentido, MANUEL MARIA DIEZ <strong>de</strong>fine o instituto: “La ocupación temporánea consiste en la privación <strong>de</strong>l<br />

uso y goce transitorio <strong>de</strong> un bien o cosa <strong>de</strong>termina<strong>dos</strong>, mueble o inmueble, o <strong>de</strong> universalidad <strong>de</strong>terminada <strong>de</strong> ellos” (<strong>Manual</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>recho administrativo, cit., t. II, p. 267).<br />

DIÓGENES GASPARINI, ob. cit., p. 435; MARIA SYLVIA DI PIETRO, ob. cit., p. 103; HELY LOPES MEIRELLES, ob. cit., p. 536.<br />

Mesmo quando não se referem expressamente a imóveis, os autores mencionam que o Po<strong>de</strong>r Público precisa <strong>de</strong> local para colocar<br />

máquinas, equipamentos etc.<br />

Art. 136, II.<br />

Art. 10, parágrafo único, Decreto-lei n o 3.365/1941, com a redação da MP 2.183-56, <strong>de</strong> 24.8.2001.<br />

É o caso <strong>de</strong> MARIA SYLVIA DI PIETRO, ob. cit., p. 102-103 e HELY LOPES MEIRELLES, ob. cit., p. 536.<br />

LUCIA VALLE FIGUEIREDO, Curso, cit., p. 204.<br />

DIÓGENES GASPARINI, <strong>Direito</strong> administrativo. cit., p. 436.<br />

No mesmo sentido: STF, RE n o 84.986, 2 o Turma, Rel. Min. THOMPSON FLORES. A matéria, contudo, foi objeto <strong>de</strong> divergências nas<br />

instâncias inferiores, inclusive no parecer da Procuradoria-Geral da República.<br />

Com o mesmo pensamento, RAQUEL MELO URBANO DE CARVALHO, Curso, cit., p. 976/977. Distinguindo também as formas <strong>de</strong><br />

ocupação temporária: ODETE MEDAUAR, <strong>Direito</strong> administrativo mo<strong>de</strong>rno, cit., p. 410.<br />

Este último exemplo é previsto na CF (art. 182, § 4 o ).<br />

DIÓGENES GASPARINI, ob. cit., p. 434.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!