02.08.2017 Views

_Manual de Direito Administrativo_(2017)_Jose dos Santos Carvalho Filho

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

154<br />

155<br />

156<br />

157<br />

158<br />

159<br />

160<br />

161<br />

162<br />

163<br />

164<br />

165<br />

166<br />

167<br />

168<br />

169<br />

170<br />

<strong>de</strong>finem a atuação <strong>dos</strong> entes estatais e as formas <strong>de</strong> consecução <strong>de</strong> seus objetivos. A extensão da atuação também <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> das<br />

pessoas fe<strong>de</strong>rativas consorciadas; as normas que regulam a matéria estão no art. 4 o , § 1 o , do diploma em foco.<br />

Art. 6 o , § 2 o .<br />

Exemplo <strong>de</strong> associação pública autárquica é a Autorida<strong>de</strong> Pública Olímpica – APO, consórcio formado pela União, Estado e Município<br />

do Rio <strong>de</strong> Janeiro (Lei n o 12.396, <strong>de</strong> 21.2.2011).<br />

É a conclusão firmada por ODETE MEDAUAR e GUSTAVO JUSTINO DE OLIVEIRA, Consórcios públicos, RT, 2006, p. 78.<br />

Nossa obra Consórcios públicos, cit., p. 40. Também: DIÓGENES GASPARINI, <strong>Direito</strong> administrativo, cit., 11. ed., 2006, p. 345, e<br />

MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO, <strong>Direito</strong> administrativo, cit., 19. ed., 2006, p. 466.<br />

Art. 5 o , § 4 o .<br />

No mesmo sentido: ALICE GONZALEZ BORGES, Consórcios públicos: nova sistemática e controle (Revista <strong>dos</strong> Tribunais <strong>de</strong> Contas<br />

da Bahia, n o 1, 2005, p. 192). Contra: MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO, para quem se trata <strong>de</strong> nova espécie <strong>de</strong> entida<strong>de</strong><br />

da Adm. Indireta (<strong>Direito</strong> administrativo, cit., 19. ed., 2006, p. 466). Diversamente, consi<strong>de</strong>ramos tais associações como nova<br />

categoria <strong>de</strong> autarquias.<br />

É como pensa MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO, que, todavia, reconhece a improprieda<strong>de</strong> da solução (<strong>Direito</strong> administrativo,<br />

cit., 19. ed., 2006, p. 470).<br />

ODETE MEDAUAR e GUSTAVO JUSTINO DE OLIVEIRA, Consórcios públicos, Revista <strong>dos</strong> Tribunais, 2006, p. 75.<br />

É importante registrar que aos consórcios só foi conferido o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> efetivar a <strong>de</strong>sapropriação ou a servidão, seja por meio <strong>de</strong> acordo<br />

com o proprietário, seja por meio da competente ação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sapropriação. Nesse caso, o consórcio será a parte autora da ação e<br />

aquele a quem incumbe in<strong>de</strong>nizar o proprietário.<br />

Os aludi<strong>dos</strong> efeitos estão menciona<strong>dos</strong> no art. 2 o , § 1 o , I a III, da Lei n o 11.107.<br />

Com pessoa não participante, porém, a contratação po<strong>de</strong>rá exigir prévia licitação, conforme o caso; no caso <strong>de</strong> ente participante, no<br />

entanto, o certame será naturalmente dispensado, como averba a lei. Aliás, po<strong>de</strong>rá haver dispensa <strong>de</strong> licitação até mesmo com<br />

pessoa não participante, tudo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo, é claro, do objeto da contratação. No caso, aplicar-se-á a respeito a Lei n o 8.666/1993.<br />

Art. 2 o , § 3 o .<br />

Como bem averba MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO, a expressão contrato <strong>de</strong> programa era empregada como ajuste ligado aos<br />

contratos <strong>de</strong> gestão previstos no art. 37, § 8 o , da CF. Com a Lei n o 11.107, passou a ter o significado também <strong>de</strong> convênio entre<br />

entida<strong>de</strong>s públicas (<strong>Direito</strong> administrativo, cit., 19. ed., 2006, p. 472).<br />

Na opinião <strong>de</strong> MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO, o art. 13, § 1 o , é incompreensível porque um ente fe<strong>de</strong>rativo não po<strong>de</strong>ria ser<br />

concessionário <strong>de</strong> outro (<strong>Direito</strong> administrativo, cit., 19. ed., 2006, p. 474). Esse fato é verda<strong>de</strong>iro, mas, segundo pensamos, o<br />

dispositivo refere-se à relação entre o consórcio como prestador do serviço e os usuários, e não entre os figurantes em si do<br />

consórcio.<br />

Tais normas reguladoras <strong>dos</strong> contratos <strong>de</strong> programa estão <strong>de</strong>lineadas nos §§ 3 o a 7 o , do art. 13, da lei sob comento.<br />

No mesmo sentido, MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO, <strong>Direito</strong> administrativo, cit., 19. ed., 2006, p. 467.<br />

Vi<strong>de</strong> Capítulo 6.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!