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Comentário de Salmos - Vol. 2

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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Salmo 44<br />

Este Salmo é dividido em três partes principais. No início <strong>de</strong>le, os<br />

fiéis registram a infinita misericórdia <strong>de</strong> Deus para com seu povo e os<br />

muitos sinais pelos quais testificara seu paternal amor para com eles.<br />

Então se queixam <strong>de</strong> que nem agora percebiam que Deus lhes é favorável,<br />

como o fora antigamente para com seus pais. Em terceiro lugar,<br />

fazem referência ao pacto que Deus fizera com Abraão, e <strong>de</strong>claram<br />

que, o tinham guardado com toda fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>, não obstante as dolorosas<br />

aflições a que foram submetidos. Ao mesmo tempo, se queixam<br />

<strong>de</strong> que são cruelmente perseguidos por nenhuma outra causa senão<br />

por terem conservado com toda firmeza a pureza do culto pertencente<br />

a Deus. No final, adiciona-se uma oração, dizendo que Deus não<br />

esqueceria da injusta opressão sofrida por seus servos, a qual ten<strong>de</strong><br />

especialmente a trazer <strong>de</strong>sonra e afronta à religião.<br />

Ao mestre <strong>de</strong> música, dos filhos <strong>de</strong> Coré, ministrando instrução.<br />

É incerto quem teria sido o autor <strong>de</strong>ste Salmo; mas é claramente<br />

manifesto que foi composto certamente por qualquer outra pessoa,<br />

menos por Davi. As queixas e lamentações que ele contém po<strong>de</strong>m ser<br />

com proprieda<strong>de</strong> referir-se àquele miserável e calamitoso período em<br />

que a ultrajante tirania <strong>de</strong> Antíoco <strong>de</strong>struiu e <strong>de</strong>vastou tudo. 1 Real-<br />

1 Dr. Ged<strong>de</strong>s pressupõe juntamente com Calvino que este Salmo foi composto durante a perseguição<br />

<strong>de</strong> Antíoco Epífanes; e que Matias bem que po<strong>de</strong>ria ser seu autor. Veja-se 1 Macabeus<br />

capítulos 1 e 2. Walford aponta o mesmo período para ele. Não há, certamente, nenhuma parte da

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