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Comentário de Salmos - Vol. 2

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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456 • <strong>Comentário</strong> dos <strong>Salmos</strong><br />

possível que se inquira se aos filhos <strong>de</strong> Deus é permitido sentir prazer<br />

em ver a execução dos juízos divinos sobre os perversos, a resposta é<br />

óbvia, ou seja, que tudo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do motivo pelo qual são influenciados.<br />

Se sua satisfação proce<strong>de</strong> em certa medida da gratificação <strong>de</strong> um<br />

sentimento <strong>de</strong>pravado, então <strong>de</strong>ve ser con<strong>de</strong>nada; mas há certamente<br />

um <strong>de</strong>leite puro e justificável que po<strong>de</strong>mos sentir na contemplação <strong>de</strong><br />

tais ilustrações da divina justiça.

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