31.10.2013 Views

Comentário de Salmos - Vol. 2

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Salmo 66<br />

É possível que houvera um livramento em particular, o qual o<br />

salmista celebra aqui em nome da Igreja; ele, porém, inclui as muitas e variadas<br />

misericórdias que Deus continuamente conferia a seu povo eleito.<br />

Enquanto toma nota da divina interferência em seu favor, numa crise <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong> comoção e angústia, o salmista sugere como matéria <strong>de</strong> conforto<br />

na provação que sua sujeição à tirania <strong>de</strong> seus inimigos se <strong>de</strong>stinava a<br />

prová-lo como a prata na fornalha. No término ele se digna falar <strong>de</strong> si próprio<br />

individualmente, e acresce como prova <strong>de</strong> sua integrida<strong>de</strong> que Deus<br />

o ouvira, porquanto Deus não admite aceitar os ímpios.<br />

Ao regente <strong>de</strong> música, cântico <strong>de</strong> um Salmo. 1<br />

[vv. 1-4]<br />

Aclamai a Deus, toda a terra. Cantai a honra <strong>de</strong> seu nome; fazei glorioso seu<br />

louvor. 2 Dizei a Deus: Quão terrível és tu em tuas obras! Na gran<strong>de</strong>za <strong>de</strong> teu<br />

po<strong>de</strong>r teus inimigos se ren<strong>de</strong>rão [ou fingirão submissão] a ti. Toda a terra<br />

te adorará; todos cantarão a ti; cantarão ao teu nome. Selah.<br />

1. Aclamai a Deus, toda a terra. O Salmo começa com esta<br />

<strong>de</strong>claração geral, a qual mais adiante é reduzida a [<strong>de</strong>clarações]<br />

1 “Este Salmo é anônimo; tampouco po<strong>de</strong>mos, com certeza, <strong>de</strong>terminar a que tempo ele se relaciona.<br />

Venema o coloca no reinado <strong>de</strong> Ezequias, e supõe que o mesmo celebra o livramento que<br />

foi efetuado pela <strong>de</strong>struição do exército <strong>de</strong> Senaqueribe. Rudinger é <strong>de</strong> opinião que ele celebra a<br />

abertura do templo sagrado, <strong>de</strong>pois do regresso <strong>de</strong> Babilônia. Seria mais próprio dizer que não<br />

temos nada <strong>de</strong> concreto, senão conjetura a oferecer sobre este tema; contudo a mim me parece<br />

que a segunda <strong>de</strong>stas opiniões é a mais provável.” – Walford.<br />

2 “Ou, mettez gloire a sa louange.” – n.m.f. “Ou, imprimi glória ao seu louvor.”

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!