31.10.2013 Views

Comentário de Salmos - Vol. 2

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Salmo 51 • 437<br />

consumida ou queimada com fogo. 17 Na <strong>de</strong>scrição que ele faz, Davi<br />

se ocupa em ensinar-nos que nenhum <strong>de</strong> todos os ritos legais po<strong>de</strong><br />

contar com a aceitação <strong>de</strong> Deus, a menos que sejam usados com<br />

uma referência ao <strong>de</strong>terminado objetivo <strong>de</strong> sua instituição. A totalida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ste versículo tem sido por alguns aplicada figuradamente<br />

ao reino <strong>de</strong> Cristo, mas tal interpretação é estranha e por <strong>de</strong>mais<br />

refinada. As ações <strong>de</strong> graças são <strong>de</strong> fato chamadas por Oséias “os<br />

novilhos dos lábios” [Os 14.2], mas parece evi<strong>de</strong>nte que na passagem<br />

que se acha diante <strong>de</strong> nós está associada juntamente com<br />

a estrutura ou disposição do coração às solenes cerimônias que<br />

constituíam parte do antigo culto.<br />

17 Ainsworth traduz assim: “o holocausto e toda a oblação”; e observa que “toda a oblação”, a<br />

calil, era um tipo <strong>de</strong> oblação totalmente feita a Deus e tudo consumido no fogo, diferenciado do<br />

ghnola, ou oferta queimada, que consistia <strong>de</strong> apenas <strong>de</strong> ‘animais ou aves’ (Lv 1); enquanto que<br />

calil era também <strong>de</strong> farinha, chamada oferta <strong>de</strong> manjar, mas totalmente queimada, a qual não era<br />

as ofertas <strong>de</strong> manjar comuns (Lv 6.20, 22, 23). Era também <strong>de</strong> animais (1Sm 7.9).”

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!