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Comentário de Salmos - Vol. 2

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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Salmo 58<br />

O Salmo que se segue consiste <strong>de</strong> duas partes. No início, Davi vindica<br />

sua integrida<strong>de</strong> pessoal das calúnias lançadas sobre ele por seus<br />

inimigos. Havendo expresso seu sentimento produzido pelas graves<br />

injúrias que havia sofrido, a cruelda<strong>de</strong> e a traição <strong>de</strong>les, ele conclui<br />

com um apelo ao juízo divino e orando para que fossem visitados com<br />

merecida <strong>de</strong>struição.<br />

Ao mestre <strong>de</strong> música, “Não Destruas”, Michtam <strong>de</strong> Davi.<br />

[vv. 1-5]<br />

Realmente falais justiça, ó congregação? Julgais com retidão, ó filhos dos<br />

homens? Antes no coração tramais a perversida<strong>de</strong>; vossas mãos pesam<br />

a violência sobre a terra. São alienados, sendo perversos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a madre;<br />

<strong>de</strong>sviam-se tão logo nascem, falando mentiras. Sua peçonha é como a peçonha<br />

<strong>de</strong> uma serpente; são como a víbora surda, que tapa os ouvidos,<br />

para que não ouçam a voz dos encantadores, encantamento que ele faz<br />

tão sabiamente.<br />

1. Realmente falais justiça, ó congregação? Ao formular esta<br />

pergunta a seus inimigos, à guisa <strong>de</strong> <strong>de</strong>safio, Davi ostenta a ousadia<br />

<strong>de</strong> uma consciência íntegra. Argumenta que a justiça <strong>de</strong> nossa causa<br />

é <strong>de</strong>monstrativamente evi<strong>de</strong>nte quando nos aventuramos a apelar à<br />

parte que se opõe a si própria. Pois tivessem eles alguma base para<br />

questionar sua justiça, e mostrariam um absurdo grau <strong>de</strong> confiança<br />

para <strong>de</strong>safiar o testemunho <strong>de</strong> um adversário. Davi se apresenta com<br />

a franqueza <strong>de</strong> alguém que era apoiado pelo senso <strong>de</strong> sua integrida<strong>de</strong>,<br />

e repele, com uma <strong>de</strong>claração que saía <strong>de</strong> seus próprios lábios, as vis

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