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Comentário de Salmos - Vol. 2

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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640 • <strong>Comentário</strong> dos <strong>Salmos</strong><br />

ferirá a cabeça <strong>de</strong> seus inimigos, o crânio cabeludo daquele que anda em<br />

sua impieda<strong>de</strong>. Disse o Senhor: Eu os farei retroce<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Basã; eu trarei<br />

novamente das profun<strong>de</strong>zas do mar; para que teu pé seja manchado com<br />

sangue, sim, a língua <strong>de</strong> teus cães no [sangue] <strong>de</strong> teus inimigos. Ó Deus,<br />

eles têm visto as tuas ativida<strong>de</strong>s no santuário, sim, as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> meu<br />

Deus, meu Rei.<br />

18. Tu subiste ao alto, levaste cativo o cativeiro. É possível que<br />

haja alguma dúvida se estas palavras se <strong>de</strong>stinam a magnificar as provas<br />

do favor divino proporcionadas na elevação <strong>de</strong> Davi ao trono, ao<br />

contrastar o estado das dificulda<strong>de</strong>s com o [estado] sob [o reinado<br />

<strong>de</strong>] Saul. O subir ao alto implica o haver <strong>de</strong>scido previamente, e ele<br />

informa que, sob as sombrias confusões que haviam prevalecido no<br />

reino, não havia mais a mesma conspícua exibição da glória divina<br />

como anteriormente. O governo <strong>de</strong> Saul que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início, havia se<br />

originado <strong>de</strong> uma forma con<strong>de</strong>nável, se <strong>de</strong>stinou a cair no <strong>de</strong>sprazer<br />

<strong>de</strong> Deus, enquanto seu favor, em contrapartida, se <strong>de</strong>stinava a ser restaurado<br />

sob [o governo <strong>de</strong>] Davi; e as inegáveis aparências <strong>de</strong>ste não<br />

<strong>de</strong>ixou lugar a dúvida <strong>de</strong> que aquele que começou seu reinado sob tais<br />

auspícios era o objeto da eleição divina. Davi, ainda que se distinguira<br />

com coragem nas batalhas que se <strong>de</strong>flagrava, atribui toda a glória<br />

<strong>de</strong>las a Deus, dizendo que fora ele quem fizera cativo os inimigos, e<br />

os forçou a pagar tributo e reduziu os mais ferozes e rebel<strong>de</strong>s à sujeição.<br />

Pelo termo

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