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Comentário de Salmos - Vol. 2

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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498 • <strong>Comentário</strong> dos <strong>Salmos</strong><br />

atenção. É <strong>de</strong> sua mera benevolência que Deus se <strong>de</strong>ixa induzir a fazer<br />

promessas com tanta prontidão e liberalida<strong>de</strong>. Em contrapartida, sua<br />

fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> é recomendada à nossa observação para convencer-nos <strong>de</strong><br />

que ele é tão constante em cumprir suas promessas como está pronto<br />

e disposto a formulá-las. O salmista conclui com uma oração para que<br />

Deus se erguesse e permitisse que sua glória fosse obscurecida, ou<br />

que a audácia dos ímpios se tornaria intolerável, esten<strong>de</strong>ndo ainda<br />

mais sua impieda<strong>de</strong>. As palavras, contudo, po<strong>de</strong>m ser entendidas em<br />

outro sentido, como uma oração para que Deus apressasse a vocação<br />

dos gentios, da qual já havia falado em termos <strong>de</strong> predição, e ilustra<br />

seu po<strong>de</strong>r ao executar não só um juízo ocasional na Judéia mediante<br />

o livramento da <strong>de</strong>stroçada inocência, mas também seus po<strong>de</strong>rosos<br />

juízos sobre o mundo inteiro através da sujeição das nações.

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