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Comentário de Salmos - Vol. 2

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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Salmo 35<br />

Enquanto Saul foi o inimigo <strong>de</strong> Davi, os nobres e tais como<br />

eles, que naquele tempo exerciam alguma autorida<strong>de</strong>, tinham (segundo<br />

o espírito subserviente que sempre prevalece nas cortes<br />

dos reis) furiosamente conspirado <strong>de</strong>struir um homem inocente.<br />

Prosseguiram a induzir a plebe a participar com eles em seu ódio<br />

e cruelda<strong>de</strong>, <strong>de</strong> modo que todos eles, dos mais proeminentes aos<br />

mais humil<strong>de</strong>s, se volveram contra ele com ódio implacável. Visto,<br />

porém, que ele sabia que a maioria <strong>de</strong>les era irrefletidamente<br />

impelida a tal atitu<strong>de</strong>, movida pelo erro, pela insensatez e pela<br />

ignorância da verda<strong>de</strong>ira situação dos negócios, ele só consi<strong>de</strong>ra<br />

seus inimigos aqueles que, com <strong>de</strong>liberada malícia e impieda<strong>de</strong>,<br />

faziam tudo para agradar a Saul com o fim <strong>de</strong> granjear seu favor.<br />

É contra eles que Davi invoca a vingança divina. E, em primeira<br />

instância, uma vez que não tinha consciência <strong>de</strong> crime algum,<br />

ele alega sua inocência perante Deus; e, em segundo lugar, uma<br />

vez que procuravam infligir imerecido castigo sobre ele, então<br />

implora a Deus por livramento. Depois <strong>de</strong> queixar-se da ímpia<br />

cruelda<strong>de</strong> <strong>de</strong>les, ele invoca sobre eles o castigo que bem mereciam.<br />

Além do mais, como ao confiar no oráculo divino, o qual<br />

fora pronunciado por Samuel e pela santa unção, ele aguardava<br />

um melhor resultado, então dissemina por todo o Salmo os testemunhos<br />

<strong>de</strong> sua gratidão. Finalmente, ele conclui o Salmo dizendo<br />

que, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ser libertado, celebrará os louvores <strong>de</strong> Deus durante<br />

toda sua vida.

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