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Comentário de Salmos - Vol. 2

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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Salmo 53<br />

Este Salmo é quase idêntico ao catorze, não sendo necessário <strong>de</strong>duzir<br />

<strong>de</strong>le algum comentário distinto. 1<br />

Ao mestre <strong>de</strong> música sobre Mahalath. 2 Salmo <strong>de</strong> Davi para instrução.<br />

[vv. 1-6]<br />

Disse o néscio em seu coração: Não há Deus. Tornaram-se corruptos; têm<br />

realizado obras abomináveis; não há sequer um que faça o bem. Deus olhou<br />

do céu para os filhos dos homens, para ver se havia algum que enten<strong>de</strong>sse,<br />

que buscasse a Deus. Todos eles se <strong>de</strong>sviaram; juntamente se tornaram<br />

imundos; não há quem faça o bem, não, nem sequer um. Acaso não têm conhecimento<br />

os obreiros da iniquida<strong>de</strong>? os que comem meu povo como se<br />

come pão? 3 Eles não têm invocado a Deus. Ali se acharam eles em gran<strong>de</strong><br />

temor, on<strong>de</strong> não havia temor; pois Deus espalhou os ossos daquele que se<br />

acampa contra ti; tu os expuseste à ignomínia, porque Deus os <strong>de</strong>sprezou.<br />

Quem anunciará a salvação <strong>de</strong> Sião? Quando Deus fizer voltar os cativos <strong>de</strong><br />

seu povo, 4 Jacó se regozijará e Israel triunfará.<br />

1 Algumas ligeiras diferenças serão encontradas, em comparação, entre este e o Salmo 14; a principal<br />

<strong>de</strong>las está no versículo 5. Não é fácil dizer se tais variações são <strong>de</strong>vidas aos escriba, ou se foram feitas<br />

por algum poeta profético que, durante algum período aflitivo na história judaica, adaptou o Salmo<br />

14, com umas poucas alterações, a circunstâncias diferentes daquelas pelas quais foi originalmente<br />

composto. Teodoreto é <strong>de</strong>sta última opinião, e refere-se ao alarma criado pela invasão <strong>de</strong> Senaqueribe<br />

sob o reinado <strong>de</strong> Ezequias; outros pensam que foi escrito durante o cativeiro – conjuntura esta que se<br />

funda no último versículo: “Oh! se já <strong>de</strong> Sião viesse a salvação <strong>de</strong> Israel!”<br />

2 “O que ‏,מהלת mahalath, significa, no título <strong>de</strong>ste e do Salmo 88, seria algo incerto, não sendo<br />

a palavra encontrada em outro lugar. É mais provavelmente o nome <strong>de</strong> um instrumento sobre o<br />

qual o Salmo <strong>de</strong>veria ser cantado; o que po<strong>de</strong> <strong>de</strong>duzir-se a<strong>de</strong>quadamente <strong>de</strong> חלל , perforavit, ou<br />

incidit, ou da concavida<strong>de</strong> do instrumento, ou dos furos feitos nele; em que respeito חליל é ordinariamente<br />

usado para fistula ou tibia, uma flauta.” – Hammond.<br />

3 “C’est, n’en font non plus <strong>de</strong> conscience, que <strong>de</strong> manger un morceau <strong>de</strong> pain.” – n.m.f. “Isto é,<br />

não têm mais escrúpulo <strong>de</strong> fazer isso do que <strong>de</strong> comer um bocado <strong>de</strong> pão.”<br />

4 “C’est, son peuple captif.” – n.m.f. “Isto é, seu povo cativo.”

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