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Comentário de Salmos - Vol. 2

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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Salmo 56<br />

Neste Salmo Davi mistura queixa com oração, e ameniza a angústia<br />

<strong>de</strong> seu espírito, meditando sobre a misericórdia <strong>de</strong> Deus. Ele ora<br />

para que possa experimentar o divino auxílio sob as perseguições as<br />

quais lhe foram impostas por Saul e seus <strong>de</strong>mais inimigos; e expressa<br />

sua esperança <strong>de</strong> êxito. É possível, contudo, que o Salmo fosse escrito<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> os perigos a que faz alusão haver passado, e em ação <strong>de</strong><br />

graça por um livramento que já havia recebido.<br />

Ao mestre <strong>de</strong> música sobre a pomba silenciosa em lugares distantes, 1 Michtam<br />

<strong>de</strong> Davi, quando os filisteus o capturaram em Gate.<br />

A porção da história referida no título é registrada em 1 Samuel<br />

21. Tendo fugir do próprio escon<strong>de</strong>rijo em que até aqui se encontrava<br />

em segurança, Davi fugiu para o rei Aquis. Aqui ele fala <strong>de</strong> ter sido<br />

<strong>de</strong>tido; e que ele se achava em tal situação se po<strong>de</strong> <strong>de</strong>duzir da narrativa<br />

inspirada on<strong>de</strong> Aquis se apresenta, dizendo: “Bem ve<strong>de</strong>s que este<br />

homem está louco; por que mo trouxestes a mim?” [1Sm 21.14]. É provável<br />

que suspeitassem que ele ocultasse algum <strong>de</strong>sígnio sinistro em<br />

sua visita. Naquela ocasião, ele escapou fingindo-se louco. Este Salmo,<br />

porém, prova que ele teria se envolvido em fervorosa súplica, e que a<br />

fé estava secretamente em exercício mesmo quando <strong>de</strong>mostrava esta<br />

1 “O recente editor erudito <strong>de</strong> Calmet, ao comparar este título com o versículo 6 do Salmo<br />

prece<strong>de</strong>nte, suspeitou que ele é aqui mal colocado e que pertencia originalmente àquele Salmo.”<br />

– Williams’ Cottage Bible.

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