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Comentário de Salmos - Vol. 2

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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Salmo 67 • 619<br />

a Igreja congregada sob sua égi<strong>de</strong> por meio da doutrina <strong>de</strong> sua lei. A<br />

palavra justiça é inserida em enaltecimento <strong>de</strong> seu governo. Linguagem<br />

quase idêntica é usada por Isaías e Miquéias, quando falam dos<br />

tempos em que a palavra da salvação seria difundida por toda a terra<br />

[Is 11.4; Mq 4.3].<br />

6. A terra tem produzido seu fruto. Havendo mencionado o<br />

principal ato do favor divino, observam-se em seguida as bênçãos<br />

temporais que Deus confere a seus filhos, <strong>de</strong> tal modo que nada mais<br />

se faz necessário à consolidação <strong>de</strong> sua felicida<strong>de</strong>. E aqui se <strong>de</strong>ve lembrar<br />

que todo benefício que Deus conce<strong>de</strong>ra a seu antigo povo foi, por<br />

assim dizer, uma luz mantida diante dos olhos do mundo com o intuito<br />

<strong>de</strong> atrair a atenção das nações para ele. À luz <strong>de</strong>ste fato, o salmista argumenta,<br />

dizendo que Deus supriria liberalmente as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

seu povo, aumentando, em conseqüência, o temor <strong>de</strong> seu nome, uma<br />

vez que todos os confins da terra, observando a importância que Deus<br />

dá a seu próprio, se submeteria com mais disposição e expansivida<strong>de</strong><br />

ao seu governo.

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