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Comentário de Salmos - Vol. 2

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

O salmista confirma a sentença precedente, demonstrando a grandeza de Deus à luz do maravilhoso caráter de suas obras. Ele não fala da essência secreta e misteriosa de Deus que enche céu e terra, mas das manifestações de seu poder, sabedoria, bondade e justiça, que são claramente exibidos, embora sejam tão vastos para que nosso tacanho entendimento os apreenda. À luz deste fato aprendemos que a glória de Deus está bem perto de nós, e que ele tão franca e claramente se desvendou, que não podemos com razão pretender qualquer justificativa para a ignorância. Aliás, ele opera tão maravilhosamente, que até mesmo as nações pagãs são indesculpáveis por sua cegueira. - João Calvino - Salmo 77.14.

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Salmo 48<br />

Neste Salmo há a celebração <strong>de</strong> algum notável livramento da cida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Jerusalém num tempo em que muitos reis conspiraram para<br />

<strong>de</strong>struí-la. O profeta (aquele que foi autor do Salmo), <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> haver<br />

dado graças a Deus por seu livramento, aproveita a ocasião para então<br />

enaltecer com termos magnificentes o feliz estado <strong>de</strong>ssa cida<strong>de</strong>, visto<br />

ela ter tomado Deus como seu contínuo guardião e protetor. Não teria<br />

sido suficiente para o povo ter sentido e reconhecido que foram uma<br />

vez preservados e <strong>de</strong>fendidos pelo po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus, não tivessem ao<br />

mesmo tempo se certificado <strong>de</strong> ser também preservado e protegido<br />

pelo mesmo Deus em tempos futuros, uma vez que os adotara por seu<br />

povo peculiar. O profeta, pois, insiste principalmente neste ponto, a<br />

saber, que não foi em vão que o santuário <strong>de</strong> Deus foi erigido sobre o<br />

monte Sião, mas que seu nome foi ali invocado a fim <strong>de</strong> que seu po<strong>de</strong>r<br />

conspiquamente se manifestasse para a salvação <strong>de</strong> seu povo. É fácil<br />

<strong>de</strong>duzir <strong>de</strong>ste tema do Salmo que ela foi composto <strong>de</strong>pois da morte<br />

<strong>de</strong> Davi. Deveras admito que entre os inimigos <strong>de</strong> Davi havia alguns<br />

reis estrangeiros, e que não foi por falta <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua parte que<br />

a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Jerusalém foi completamente <strong>de</strong>struída; mas não lemos<br />

que jamais chegassem ao ponto <strong>de</strong> sitiá-la e reduzi-la a tal extremo<br />

<strong>de</strong> tornar necessário que seus esforços fossem reprimidos mediante<br />

uma prodigiosa manifestação do po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus. É mais provável que<br />

o Salmo se refira ao tempo do rei Acaz, quando a cida<strong>de</strong> foi sitiada<br />

e os habitantes levados ao ponto <strong>de</strong> total <strong>de</strong>sespero, e quando, não<br />

obstante, o cerco foi subitamente removido [2Rs 16.5]; ou ao tempo <strong>de</strong>

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