08.05.2013 Views

+ Descargar - Asociación de Investigadores en Relaciones Públicas

+ Descargar - Asociación de Investigadores en Relaciones Públicas

+ Descargar - Asociación de Investigadores en Relaciones Públicas

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Metodologia<br />

Manuel Teixeira, Florbela Gue<strong>de</strong>s: Novos paradigmas <strong>de</strong> Comunicação<br />

A metodologia utilizada pelos autores do pres<strong>en</strong>te “paper” passa, ess<strong>en</strong>cialm<strong>en</strong>te, por<br />

cinco fases. A primeira consiste em fazer o <strong>en</strong>quadram<strong>en</strong>to da problemática teórica em<br />

apreço, à luz do percurso histórico <strong>de</strong> consolidação das Relações <strong>Públicas</strong>, <strong>en</strong>quanto<br />

instrum<strong>en</strong>to <strong>de</strong> relação comunicacional das pessoas e instituições. A segunda diz<br />

respeito à apres<strong>en</strong>tação pública do caso prático – aqui case study – da governação da<br />

Câmara e Junta Metropolitana do Porto, no que respeita à gestão <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

comunicação integrada. A terceira fase correspon<strong>de</strong> à apres<strong>en</strong>tação e <strong>de</strong>scrição do<br />

mo<strong>de</strong>lo MCCR, à sua repres<strong>en</strong>tação criptográfica, e à <strong>de</strong>finição das sete leis que<br />

suportam e informam o mo<strong>de</strong>lo aqui <strong>de</strong>s<strong>en</strong>volvido. Na quarta fase é feito o<br />

<strong>en</strong>quadram<strong>en</strong>to teórico-prático da comunicação através do Protocolo Institucional, à<br />

luz da doutrina clássica <strong>de</strong>s<strong>en</strong>volvida por reconhecidos autores. Finalm<strong>en</strong>te, a quinta<br />

fase ocupa-se da revisitação teórica, doutrinária e bibliográfica da comunicação como<br />

instrum<strong>en</strong>to <strong>de</strong> gestão política. Naturalm<strong>en</strong>te o “paper” <strong>en</strong>cerra com as indisp<strong>en</strong>sáveis<br />

conclusões e bibliografia refer<strong>en</strong>ciada.<br />

1. Relações <strong>Públicas</strong> e acção política<br />

Ninguém ignora que as Relações <strong>Públicas</strong>, <strong>en</strong>quanto instrum<strong>en</strong>to <strong>de</strong> comunicação,<br />

tiveram o seu berço privilegiado no palco da acção política directa ou indirecta,<br />

principalm<strong>en</strong>te nos finais do século XIX, nos Estados Unidos, em torno dos gran<strong>de</strong>s<br />

movim<strong>en</strong>tos reivindicativos <strong>de</strong> carácter sócio-laboral. É certo que na Europa as ondas<br />

<strong>de</strong> choque criadas pelos efeitos sócio-culturais e político-reivindicativos nascidos na<br />

Revolução Francesa serviram <strong>de</strong> alfobre no <strong>de</strong>sabrochar daquilo que po<strong>de</strong>remos<br />

consi<strong>de</strong>rar os primeiros germes das Relações <strong>Públicas</strong>.<br />

Os acalorados <strong>de</strong>bates em tertúlias filosóficas e culturais sobre as novas corr<strong>en</strong>tes <strong>de</strong><br />

organização política do novo regime, e os julgam<strong>en</strong>tos teóricos dos gran<strong>de</strong>s pilares do<br />

“anci<strong>en</strong> régime” eram sempre precedidos e acompanhados <strong>de</strong> contactos<br />

personalizados, com uma forte função mobilizadora dos interv<strong>en</strong>i<strong>en</strong>tes, no s<strong>en</strong>tido <strong>de</strong><br />

tornar apelativa a participação dos eleitos para tão nobres sessões <strong>de</strong> aprofundam<strong>en</strong>to<br />

dialéctico e retórico. Uma certa “liturgia” <strong>de</strong> práticas previam<strong>en</strong>te <strong>de</strong>finidas como arte<br />

<strong>de</strong> bem receber acompanhavam as gran<strong>de</strong>s sessões, assegurando aos participantes um<br />

ambi<strong>en</strong>te acolhedor e apelativo, bem típico da hospitaleira tradição francesa. Em bom<br />

rigor, não é difícil reconhecer que o conjunto <strong>de</strong> práticas que antecediam ou<br />

acompanhavam aquele tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>bates corporizavam a verda<strong>de</strong>ira essência das<br />

Relações <strong>Públicas</strong>, tal como hoje as <strong>en</strong>t<strong>en</strong><strong>de</strong>mos.<br />

# A6 ACTAS ICONO 14 - Nº A6 – pp. 188/222 | 05/2011 | REVISTA DE COMUNICACIÓN Y NUEVAS TECNOLOGÍAS | ISSN: 1697–8293<br />

C/ Salud, 15 5º dcha. 28013 – Madrid | CIF: G - 84075977 | www.icono14.net<br />

191

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!