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Manuel Teixeira, Florbela Gue<strong>de</strong>s: Novos paradigmas <strong>de</strong> Comunicação<br />

2.2. Gerir os meios numa visão global<br />

O Presi<strong>de</strong>nte começou por c<strong>en</strong>tralizar toda a Comunicação numa única Direcção,<br />

responsável pela imagem geral da autarquia, que integra a Comunicação Interna e<br />

Externa em todas suas áreas <strong>de</strong> interv<strong>en</strong>ção. Des<strong>de</strong> a comunicação interpessoal, às<br />

relações com a impr<strong>en</strong>sa, imagem geral do projecto e do seu lí<strong>de</strong>r, projectada através<br />

das mais variadas acções <strong>de</strong> marketing, promoção <strong>de</strong> ev<strong>en</strong>tos, acções <strong>de</strong> protocolo e<br />

relações públicas nacionais e internacionais.<br />

Com esta medida, ficou garantida uma imagem coesa, fiel aos princípios do lí<strong>de</strong>r, e<br />

com uma marca única, que lhe permite ser reconhecida <strong>de</strong> acordo com aquilo que são<br />

os projectos, p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to político e estilo <strong>de</strong> governação, como já foi anteriorm<strong>en</strong>te<br />

referido. Po<strong>de</strong>mos falar na distinção <strong>en</strong>tre a diversida<strong>de</strong>.<br />

Segundo Ramos (2007, p.59) “a comunicação estratégica obriga a uma reflexão e a uma<br />

análise periódicas sobre a relação <strong>de</strong> uma organização ou <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada marca com os seus<br />

públicos. Define uma linha ori<strong>en</strong>tadora da Comunicação: <strong>de</strong>termina que sistemas convém utilizar<br />

e que peso relativo há-<strong>de</strong> ter cada um, t<strong>en</strong>do em conta os objectivos assinalados, o fim público, as<br />

r<strong>en</strong>tabilida<strong>de</strong>s comparadas e as possíveis sinergias. Dá coerência à diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicações <strong>de</strong><br />

uma organização: a estratégia <strong>de</strong> comunicação converte-se num padrão unitário <strong>de</strong> referência, ao<br />

qual se remetem todos os ag<strong>en</strong>tes da comunicação”.<br />

Por aqui, facilm<strong>en</strong>te percebemos a importância das Relações <strong>Públicas</strong> neste projecto.<br />

Percebemos que não <strong>de</strong>p<strong>en</strong><strong>de</strong> da Comunicação Social nem da opinião que esta<br />

projecta junto do eleitorado, mas sim do conjunto das acções comunicacionais,<br />

aplicadas a todas as áreas <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong>ste responsável político, que hoje tem uma<br />

imagem muito própria.<br />

Graficam<strong>en</strong>te, po<strong>de</strong>mos dizer que a Direcção <strong>de</strong> Comunicação <strong>de</strong>p<strong>en</strong><strong>de</strong> directam<strong>en</strong>te<br />

do Gabinete da Presidência, constituído pelo seu Presi<strong>de</strong>nte e Chefe <strong>de</strong> Gabinete,<br />

t<strong>en</strong>do a seu cargo, <strong>de</strong> forma totalm<strong>en</strong>te c<strong>en</strong>tralizada e profissionalizada, a<br />

responsabilida<strong>de</strong> da gestão da imagem da autarquia junto do público em geral.<br />

# A6 ACTAS ICONO 14 - Nº A6 – pp. 188/222 | 05/2011 | REVISTA DE COMUNICACIÓN Y NUEVAS TECNOLOGÍAS | ISSN: 1697–8293<br />

C/ Salud, 15 5º dcha. 28013 – Madrid | CIF: G - 84075977 | www.icono14.net<br />

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