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Anabela Mateus: A Comunicação na fusão<br />

O conceito <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida no trabalho surge em consonancia; as estratégias <strong>de</strong><br />

R.P ganham fundam<strong>en</strong>to, a acção dos profissionais da área <strong>en</strong>quanto ag<strong>en</strong>tes<br />

mediadores apres<strong>en</strong>ta-se fundam<strong>en</strong>tal.<br />

O conceito <strong>de</strong> Cultura <strong>de</strong> Empresa aparece para explicar a longevida<strong>de</strong> e<br />

vitalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminadas empresas que <strong>en</strong>contram em si próprias, e não em<br />

mo<strong>de</strong>los alheios, o seu êxito. E, segundo a moda da época, repres<strong>en</strong>tada por<br />

Ouchi, autor da Teoria Z, (OUCHI, cit. por TEIXEIRA, 1998:136) constitui a<br />

afirmação do direito à difer<strong>en</strong>ça. Cada empresa é única. Sem dúvida, não<br />

po<strong>de</strong>mos esquecer a pouca aplicabilida<strong>de</strong> que resultou da teoría, precisam<strong>en</strong>te<br />

pela difer<strong>en</strong>ça <strong>de</strong> culturas em que foi criada e transposta: do Japão para os EUA.<br />

De outro prisma, po<strong>de</strong> <strong>en</strong>contrar-se na base das teorías da OD (Des<strong>en</strong>volvim<strong>en</strong>to<br />

Organizacional) que preconizou diversos métodos <strong>de</strong> evolução programada das<br />

organizações e do seu funcionam<strong>en</strong>to (THÉVENET, 1990:18). Não se po<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar como marco a obra <strong>de</strong> principios dos anos 80, famosa em<br />

todo o mundo In Search of Excell<strong>en</strong>ce (PETERS et al, 1987). Publicada nos EUA<br />

em 1980, em França em 1985 e em Portugal em 1987, o livro, que reflecte essa<br />

corr<strong>en</strong>te, acaba, sem dúvida, por não passar <strong>de</strong> principios teóricos - que viríam a<br />

saber-se construídos sob dados viciados, segundo a confissão dos próprios<br />

autores (CUNHA et al, 2003:528) -, não t<strong>en</strong>do <strong>de</strong>ixado <strong>de</strong> alertar, apesar disso,<br />

para a problemática em questão.<br />

Na realida<strong>de</strong>, tanto a teoría Z como a OD e a corr<strong>en</strong>te da Excelência revelaram<br />

que “a cultura é uma noção pertin<strong>en</strong>te na medida em que permite compre<strong>en</strong><strong>de</strong>r o<br />

funcionam<strong>en</strong>to das organizações e resolver os seus problemas” e que ela é “o factor <strong>de</strong> êxito<br />

quando é forte, quer dizer, quando mo<strong>de</strong>la os comportam<strong>en</strong>tos e as formas <strong>de</strong> gestão”<br />

(THÉVENET, 1990:18). Mas ap<strong>en</strong>as isso.<br />

A corr<strong>en</strong>te da Cultura <strong>de</strong> Empresa surge, <strong>en</strong>tão, quase simultaneam<strong>en</strong>te, em<br />

finais da década <strong>de</strong> 70, principios <strong>de</strong> 80, sob duas perspectivas difer<strong>en</strong>tes mas<br />

complem<strong>en</strong>tares, em França e nos EUA.<br />

Nos anos 70 fazia-se apología das PME (Small is beautifull) (SCHUMACHER, cit<br />

por LOPES et al, 1990:16). Passados 10 anos, as novas formas <strong>de</strong> gestão e a<br />

globalização da economia em conjunto com as novas tecnologías, <strong>en</strong>tre outros<br />

factores, levam a reinar as gran<strong>de</strong>s organizações, a criação <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

macroorganizações flexiveis que actuam à escala mundial 1 . Um dos autores que se<br />

preocuparia com esse aspecto, precisam<strong>en</strong>te na perspectiva francesa da cultura <strong>de</strong><br />

empresa, foi Sainsaulieu. Há que sali<strong>en</strong>tar a influência que Crozier e a sua teoría<br />

1 Não é <strong>de</strong>mais recordar que 85% das PME’s dos anos 70 fusionaram-se ou foram absorvidas por<br />

gran<strong>de</strong>s empresas, como <strong>de</strong>monstram estudos realizados.<br />

# A6 ACTAS ICONO 14 - Nº A6 – pp. 719/741 | 05/2011 | REVISTA DE COMUNICACIÓN Y NUEVAS TECNOLOGÍAS | ISSN: 1697–8293<br />

C/ Salud, 15 5º dcha. 28013 – Madrid | CIF: G - 84075977 | www.icono14.net<br />

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