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Manuel Teixeira, Florbela Gue<strong>de</strong>s: Novos paradigmas <strong>de</strong> Comunicação<br />

infalibilida<strong>de</strong> que algumas agências publicitárias costumam apregoar” (Ramos: 2007, p. 19)<br />

Na dúvida, o Presi<strong>de</strong>nte da CMP refere sempre privilegiar a m<strong>en</strong>sagem à estética, sem<br />

m<strong>en</strong>osprezar, obviam<strong>en</strong>te a importância dos aspectos comunicacionais, como se po<strong>de</strong><br />

verificar em toda a sua actuação ao longo dos<br />

últimos nove anos.<br />

Ainda internam<strong>en</strong>te,<br />

foram <strong>de</strong>finidas regras<br />

claras <strong>de</strong> funcionam<strong>en</strong>to<br />

dos serviços e seus<br />

funcionários, uma medida<br />

que não foi imediatam<strong>en</strong>te<br />

bem aceite numa estrutura pública com milhares <strong>de</strong> colaboradores,<br />

habituados a li<strong>de</strong>ranças mais preocupadas com as obras <strong>de</strong> exterior do que<br />

com o verda<strong>de</strong>iro serviço público. De tal maneira que qualquer <strong>de</strong>cisão<br />

inicial constituiu uma gran<strong>de</strong> polémica com repercussões fortíssimas na<br />

comunicação regional e nacional.<br />

A organização e a comunicação interna são fundam<strong>en</strong>tais para o bom funcionam<strong>en</strong>to <strong>de</strong><br />

qualquer empresa ou instituição, mas o Presi<strong>de</strong>nte sabia que estas medidas eram pioneiras no<br />

actual sistema político em Portugal, em que os funcionários públicos, pela sua ligação à<br />

pesada máquina do Estado, sempre foram “mal vistos” pela opinião pública.<br />

Por isso mesmo, as medidas <strong>en</strong>tão tomadas foram amplam<strong>en</strong>te divulgadas através da<br />

Comunicação Social (apesar do espaço que esta <strong>de</strong>dicou aos sindicatos e repres<strong>en</strong>tantes da<br />

Comissão <strong>de</strong> Trabalhadores), mas também através dos chamados instrum<strong>en</strong>tos próprios <strong>de</strong><br />

comunicação <strong>en</strong>tretanto criados pela autarquia. Des<strong>de</strong> a sua revista municipal, Internet e<br />

comunicação interpessoal, obviam<strong>en</strong>te.<br />

E aqui seria importante abrir um parêntesis para reflectir sobre uma matéria específica<br />

relacionada com a própria Comunicação Social.<br />

2.3. Restaurar e projectar a linguagem dos símbolos<br />

Se fizemos uma leitura at<strong>en</strong>ta da Comunicação Social sobre a gestão do Presi<strong>de</strong>nte da CMP e<br />

Junta Metropolitana, verificamos que esta se colocou quase sempre numa posição <strong>de</strong> ataque às<br />

medidas protagonizadas pelo lí<strong>de</strong>r, em gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong>vido às fontes utilizadas (quase todas<br />

ligadas aos partidos da oposição ou minorias, como t<strong>en</strong><strong>de</strong>ncialm<strong>en</strong>te sempre acontece). No<br />

<strong>en</strong>tanto, somos obrigados a reconhecer que através <strong>de</strong>stes “ataques” a Comunicação Social<br />

<strong>de</strong>u visibilida<strong>de</strong> às <strong>de</strong>cisões internas tomadas, o que raram<strong>en</strong>te acontece nestes casos.<br />

# A6 ACTAS ICONO 14 - Nº A6 – pp. 188/222 | 05/2011 | REVISTA DE COMUNICACIÓN Y NUEVAS TECNOLOGÍAS | ISSN: 1697–8293<br />

C/ Salud, 15 5º dcha. 28013 – Madrid | CIF: G - 84075977 | www.icono14.net<br />

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