08.05.2013 Views

+ Descargar - Asociación de Investigadores en Relaciones Públicas

+ Descargar - Asociación de Investigadores en Relaciones Públicas

+ Descargar - Asociación de Investigadores en Relaciones Públicas

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Anabela Mateus: A Comunicação na fusão<br />

directa, como contributo na t<strong>en</strong>tativa <strong>de</strong> minorar os efeitos negativos provocados<br />

pelos processos <strong>de</strong> fusão, no âmbito do Plano <strong>de</strong> Comunicação Global da<br />

Empresa.<br />

2. Em termos <strong>de</strong> resultados…<br />

Po<strong>de</strong>mos afirmar que, no final da pesquisa, temos informação sufici<strong>en</strong>te para<br />

confirmar g<strong>en</strong>ericam<strong>en</strong>te a hipótese que levantámos no início da investigação<br />

empírica para a g<strong>en</strong>eralida<strong>de</strong> das fusões, quando estas se realizam sem algum tipo<br />

<strong>de</strong> preparação e planeam<strong>en</strong>to, como foi o caso da maior parte das fusões<br />

ocorridas nas empresas seguradoras em 1980.<br />

A fusão do Grupo A, confirma essa realida<strong>de</strong>. A comunicação formal <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong><br />

existir, os fluxos <strong>de</strong> comunicação informal tornaram-se anómicos: a comunicação<br />

informal <strong>en</strong>contrada no grupo <strong>de</strong>pois da fusão passou a fluir <strong>de</strong> forma<br />

<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nada, privilegiando os contactos com os colegas das antigas companhias<br />

no que respeitava à nova estrutura, provocando “ruídos” e barreiras à<br />

comunicação com os novos colegas; observava-se inibição <strong>de</strong> comunicar com<br />

estes e até muita falta <strong>de</strong> comunicação interna. Neste s<strong>en</strong>tido, a comunicação<br />

<strong>de</strong>monstrou perda <strong>de</strong> eficiência <strong>de</strong>vido à diminuição dos fluxos <strong>de</strong> comunicação e<br />

informação.<br />

Na raíz <strong>de</strong> tudo isto <strong>en</strong>contrava-se o aum<strong>en</strong>to da dim<strong>en</strong>são da empresa e a gran<strong>de</strong><br />

complexida<strong>de</strong> da nova estrutura.<br />

Como gran<strong>de</strong>s consequências <strong>en</strong>contramos a falta <strong>de</strong> coesão e o clima <strong>de</strong><br />

segregação que se instalou.<br />

Neste contexto, vemos confirmada a hipótese lateral que construímos em relação<br />

com as culturas <strong>de</strong> empresa, dim<strong>en</strong>sões prepon<strong>de</strong>rantes para a eficácia da<br />

comunicação neste processo <strong>de</strong> mudança, amplam<strong>en</strong>te justificada, <strong>de</strong> que<br />

efectivam<strong>en</strong>te a comunicação interna, formal e informal, passou a ser disfuncional<br />

perante o confronto <strong>de</strong> culturas organizacionais distinta. Foi muito difícil comunicar<br />

<strong>en</strong>tre novas estruturas. Os trabalhadores <strong>en</strong>contravam “estratégias” para não<br />

cumprirem as or<strong>de</strong>ns dos chefes. O “conflito” instalou-se na própria empresa.<br />

Muitos elem<strong>en</strong>tos refugiavam-se nos antigos colegas, t<strong>en</strong>do-se criado um fosso<br />

<strong>en</strong>tre níveis hierárquicos, o que levou não só a que os subordinados não acatassem<br />

as or<strong>de</strong>ns ou recusassem mesmo a autorida<strong>de</strong> dos novos chefes, mas também a<br />

que estes, por seu lado e como consequência disso, não conseguissem <strong>de</strong>semp<strong>en</strong>har a<br />

sua função em pl<strong>en</strong>itu<strong>de</strong>, dado que se s<strong>en</strong>tiam constrangidos com qualquer tomada <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cisão. E esta é também uma das nossas hipóteses iniciais, que vemos confirmada.<br />

# A6 ACTAS ICONO 14 - Nº A6 – pp. 719/741 | 05/2011 | REVISTA DE COMUNICACIÓN Y NUEVAS TECNOLOGÍAS | ISSN: 1697–8293<br />

C/ Salud, 15 5º dcha. 28013 – Madrid | CIF: G - 84075977 | www.icono14.net<br />

733

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!