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Ana Mafalda dos Santos: Gestão da comunicação de crise em organizações públicas e privadas
final stage of a certain industrial sociology which flourished for a considerable period of time
(...) and is tied in with the extraordinary technological development which took place in the
70s and 80s, a period which at the same time marked the high point of the automated factory
and the social decline of industry”.
Camara et al (2007: 165) definem o processo de mudança organizacional como sendo “a
alteração da estrutura e da forma de funcionamento de uma organização, com o propósito de
a tornar mais competitiva e ajustada às realidades do mercado.” Já para Infestas Gil, (1991:
162), “el cambio organizativo puede definirse como la alteración apreciable de los aspectos
estructurales y funcionales de una organización, incluidas las consecuencias y manifestaciones
de esos aspectos que se hallan incorporadas a las normas, a los valores, a los productos y
símbolos culturales.” O autor acrescenta ainda, adiante, que “la empresa, como institución
social, vive inmersa en la situación de cambio, que caracteriza a la sociedad actual. Se trata de
un cambio amplo, complejo, en aceleración y sin posibilidad de retorno a momentos
anteriores.” (idem: 165).
De facto, no plano organizacional, as modificações aumentaram substancialmente de ritmo e
grau no segundo quartel do século XX, sendo actualmente um dos principais desafios que as
instituições têm de enfrentar com vista à sua própria sobrevivência e desenvolvimento, e
declararam-se a dois níveis: por um lado, devido à condição organizacional de sistema aberto,
influenciado e influenciador do seu meio envolvente, nas vertentes tecnológica,
comportamental ou sociopolítica. Por outro lado, ao nível interno, onde as relações
interpessoais e intergrupais, bem como os processos de conquista e exercício do poder,
constituem pressões frequentes no sentido da mudança. (Ferreira et al., 1996).
Comprova-se deste modo que a Teoria da Administração se tornou sucessivamente mais
abrangente: de início apenas preocupada com aspectos e variáveis endógenos, foi ao longo do
tempo ampliando o seu objecto de estudo, de acordo com os contributos das várias escolas
administrativas, e os aspectos que cada uma delas considerou relevantes para solucionar os
problemas que se lhe colocavam. A história da Teoria da Administração começa a escrever-se
no início do século XX, podendo ser sintetizada em fases que enfatizam distintos aspectos da
administração, mas que apesar de tudo se sobrepõem e apresentam efeitos cumulativos.
De facto, uma análise dos principais enfoques sociológicos sobre as organizações, (ênfase nas
tarefas, na estrutura organizacional, nas pessoas, na tecnologia ou no ambiente) permite
demonstrar o efeito sucessivamente mais abrangente das diversas teorias. Com os seus
distintos contributos, consideramos todas e cada uma delas válidas e relevantes; todavia, não
negamos o carácter redutor da maioria, ao evidenciarem apenas uma variável, de entre todas
as que constituem a essência de uma organização. Naturalmente, cada modelo de
administração terá surgido como tentativa de solucionar os problemas empresariais mais
prementes na sua época; nesse aspecto, todos foram bem sucedidos. (Gómez e Rivas, 1989).
Mesmo nas sociedades contemporâneas, pensamos ser de grande validade o conhecimento
dos principais postulados de cada um deles, visto poderem perspectivar soluções para
# A6 ACTAS ICONO 14 - Nº A6 – pp. 801/817 | 05/2011 | REVISTA DE COMUNICACIÓN Y NUEVAS TECNOLOGÍAS | ISSN: 1697–8293
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