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+ Descargar - Asociación de Investigadores en Relaciones Públicas

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Manuel Teixeira, Florbela Gue<strong>de</strong>s: Novos paradigmas <strong>de</strong> Comunicação<br />

5ª – Lei do Efeito Multiplicador – As estratégias informativas <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> imagem<br />

<strong>de</strong>vem favorecer e pot<strong>en</strong>ciar parcerias <strong>de</strong> efeito multiplicador no espaço comunicacional e no<br />

território da opinião pública.<br />

6ª - Lei da Imagem Dominante – Os actores <strong>de</strong> construção da realida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem sintonizar o<br />

foco das suas interv<strong>en</strong>ções no reforço perman<strong>en</strong>te dos elem<strong>en</strong>tos constitutivos da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />

dominante da pessoa (persona).<br />

7ª – Lei do Crescim<strong>en</strong>to Territorial – A construção da imagem da pessoa (persona) <strong>de</strong>ve<br />

pot<strong>en</strong>ciar perman<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te o alargam<strong>en</strong>to do espaço territorial <strong>de</strong> interv<strong>en</strong>ção das<br />

estratégias comunicacionais.<br />

4. O Protocolo Institucional <strong>en</strong>quanto espelho <strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong>r<br />

O Protocolo não é ap<strong>en</strong>as um conjunto <strong>de</strong> regras <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> instituições ou <strong>de</strong> pessoas,<br />

ou, ainda, <strong>de</strong> sequência <strong>de</strong> uma cerimónia. O protocolo é mais do que isso: ao estabelecer<br />

critérios <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m, está em simultâneo a transmitir m<strong>en</strong>sag<strong>en</strong>s que, quando estamos perante<br />

uma cerimónia oficial, são <strong>de</strong> natureza política. E quem or<strong>de</strong>na tem po<strong>de</strong>r sobre essas<br />

m<strong>en</strong>sag<strong>en</strong>s que, se são políticas, não po<strong>de</strong>m estar ap<strong>en</strong>as subordinadas a critérios técnicos.<br />

As m<strong>en</strong>sag<strong>en</strong>s têm <strong>de</strong> ter uma boa subordinação ao po<strong>de</strong>r que se pret<strong>en</strong><strong>de</strong> transmitir, sejam<br />

elas <strong>de</strong> natureza institucional, política, religiosa, <strong>de</strong>sportiva, ou <strong>de</strong> qualquer outra natureza. É<br />

por isso que a aplicação <strong>de</strong> normas protocolares <strong>de</strong>ve exigir uma perfeita articulação <strong>en</strong>tre os<br />

técnicos <strong>de</strong> comunicação que as aplicam, e os lí<strong>de</strong>res institucionais que são seus b<strong>en</strong>eficiários.<br />

No que ao Protocolo respeita, damos como boa a <strong>de</strong>finição estabelecida por Lafu<strong>en</strong>te (2006,<br />

p. 41): “conjunto <strong>de</strong> normas ou regras estabelecidas por legislação, por regulam<strong>en</strong>tos ou pelo costume,<br />

assim como técnicas específicas tradicionais e mo<strong>de</strong>rnas aplicáveis na organização dos actos públicos<br />

(oficiais ou não oficiais) e privados <strong>de</strong> carácter formal, executados com ou sem sol<strong>en</strong>ida<strong>de</strong>” (tradução<br />

livre, t.l.).<br />

Estamos pois em <strong>de</strong>sacordo com aqueles que consi<strong>de</strong>ram o Protocolo como um conjunto <strong>de</strong><br />

medidas meram<strong>en</strong>te organizacionais ou <strong>de</strong>corativo-coreográficas – na s<strong>en</strong>da do que disse<br />

Jordi Pujol, <strong>en</strong>tão Presi<strong>de</strong>nte da G<strong>en</strong>eralitat <strong>de</strong> Catalunya, consi<strong>de</strong>rando que “o protocolo é a<br />

expressão plástica do po<strong>de</strong>r” (1) (t.l.).<br />

Já em s<strong>en</strong>tido funcional, protocolo seria a “profissão que se ocupa da organização dos actos que<br />

afectam as instituições, <strong>en</strong>tida<strong>de</strong>s e indivíduos, da aplicação das normas e tradições vig<strong>en</strong>tes neste campo<br />

e do seu cerimonial” (t.l.).<br />

É evi<strong>de</strong>nte que a dinâmica das relações inter-institucionais ou inter-individuais que, por<br />

natureza, são mais hierarquizadas – <strong>de</strong> tipo militar, religioso, académico ou cortesão – gera<br />

uma prática <strong>de</strong> natureza protocolar.<br />

# A6 ACTAS ICONO 14 - Nº A6 – pp. 188/222 | 05/2011 | REVISTA DE COMUNICACIÓN Y NUEVAS TECNOLOGÍAS | ISSN: 1697–8293<br />

C/ Salud, 15 5º dcha. 28013 – Madrid | CIF: G - 84075977 | www.icono14.net<br />

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