08.05.2013 Views

+ Descargar - Asociación de Investigadores en Relaciones Públicas

+ Descargar - Asociación de Investigadores en Relaciones Públicas

+ Descargar - Asociación de Investigadores en Relaciones Públicas

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Ana Mafalda dos Santos: Gestão da comunicação <strong>de</strong> crise em organizações públicas e privadas<br />

consequ<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te, é diminuto o material disponível para quem quer estudar, é reduzida a<br />

visibilida<strong>de</strong> do tema para quem <strong>de</strong>via conhecê-lo, e é fraca a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> quem precisa <strong>de</strong> o<br />

<strong>en</strong>fr<strong>en</strong>tar. A consciência <strong>de</strong> muitos gestores portugueses para uma área fulcral é, em<br />

consequência, incipi<strong>en</strong>te.<br />

González Herrero (1998: 30), <strong>de</strong>fine a crise como “una situación que am<strong>en</strong>aza los objectivos<br />

<strong>de</strong> la organización, altera la relación exist<strong>en</strong>te <strong>en</strong>tre ésta y sus públicos, y precisa <strong>de</strong> una<br />

interv<strong>en</strong>ción extraordinária <strong>de</strong> los responsables <strong>de</strong> la empresa para minimizar o evitar posibles<br />

consecu<strong>en</strong>cias negativas. Dicha situación restringe, asimismo, el tiempo que los ejecutivos<br />

ti<strong>en</strong><strong>en</strong> para respon<strong>de</strong>r y suele producir niveles <strong>de</strong> estrés no pres<strong>en</strong>tes <strong>en</strong> circunstancias<br />

normales.” Esta conjugação <strong>de</strong> factores confere à planificação da comunicação <strong>de</strong> crise<br />

redobrada importância, traduzível tanto no aspecto prev<strong>en</strong>tivo como no que respeita à eficaz<br />

resolução do problema. Em particular, as relações com os meios <strong>de</strong> comunicação social<br />

merecem especial at<strong>en</strong>ção, visto serem estes os principais responsáveis pela perda <strong>de</strong><br />

privacida<strong>de</strong> das crises, que se tornam públicas v<strong>en</strong>do amplificados os seus efeitos negativos<br />

sobre a imagem da organização. Por outro lado, a relação com os media é importante na<br />

medida em que qualquer instituição necessita dos mesmos para po<strong>de</strong>r expor a sua visão dos<br />

factos e assim comunicar rápida e eficazm<strong>en</strong>te com muitos dos seus públicos.<br />

Também a gestão do pós-crise se afigura digna <strong>de</strong> relevo, na medida em que po<strong>de</strong> configurar<br />

oportunida<strong>de</strong>s. De facto, com planificação prévia e a<strong>de</strong>quada po<strong>de</strong>r-se-ão obter resultados<br />

positivos, e a empresa é capaz <strong>de</strong> ganhar em qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resposta e na recondução do<br />

domínio da sua imagem. A etapa pós-traumática é pois ess<strong>en</strong>cial no futuro das organizações, o<br />

mom<strong>en</strong>to em que se <strong>de</strong>vem tomar <strong>de</strong>cisões correctivas, extraindo <strong>en</strong>sinam<strong>en</strong>tos do ocorrido<br />

e <strong>de</strong>volv<strong>en</strong>do a confiança aos públicos internos e externos (Lampreia: 2007).<br />

Conclusiones<br />

(Ap<strong>en</strong>as parcialm<strong>en</strong>te processadas, visto que esta comunicação resulta <strong>de</strong> um trabalho <strong>de</strong><br />

investigação com vista à obt<strong>en</strong>ção do Grau <strong>de</strong> Doutor em Ciências da Comunicação, ainda em<br />

curso.)<br />

Todas as organizações estão vulneráveis a crises. A difer<strong>en</strong>ça é que algumas, mais preparadas,<br />

principalm<strong>en</strong>te do ponto <strong>de</strong> vista da comunicação, administram melhor os problemas (Mitroff<br />

Crisis Managem<strong>en</strong>t: em linha). Outras permitem que os factos, ou simplesm<strong>en</strong>te rumores,<br />

<strong>de</strong>struam a sua reputação.<br />

Durante uma crise, a organização <strong>de</strong>ve manter os colaboradores, cli<strong>en</strong>tes, accionistas,<br />

fornecedores, impr<strong>en</strong>sa, lóbis, socieda<strong>de</strong> e governo informados sobre o problema ocorrido e<br />

as acções que estão a ser tomadas para solucioná-lo: qualquer falha nesta comunicação po<strong>de</strong><br />

gerar novas crises ou <strong>de</strong>struir a imagem da instituição.<br />

# A6 ACTAS ICONO 14 - Nº A6 – pp. 801/817 | 05/2011 | REVISTA DE COMUNICACIÓN Y NUEVAS TECNOLOGÍAS | ISSN: 1697–8293<br />

C/ Salud, 15 5º dcha. 28013 – Madrid | CIF: G - 84075977 | www.icono14.net<br />

814

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!