+ Descargar - Asociación de Investigadores en Relaciones Públicas

Manuel Teixeira, Florbela Guedes: Novos paradigmas de Comunicação
historicidade, no sentido de serem hoje aglotinados para um espaço comum de Comunicação
Global.
2 – A criação ou manutenção da Imagem de uma instituição ou pessoa – persona como centro
de poder – é hoje um ente autónomo, livre das dependências atrofiadoras dos “classic media”,
e ao alcance de qualquer líder, por força das alternativas proporcionadas pelos “new media”.
3 – A gestão do Espaço Público, como universo do espaço comunicacional, é a principal fonte
de criação de uma Opinião Pública dominante sobre a avaliação que é feita externamente a
uma instituição e ou a um líder, sem limites territoriais e sem fronteiras que não sejam as que
os actores se propõem.
4 - As características específicas e de personalidade do líder, e bem assim a envolvente
ambiental da instituição, constituem o núcleo duro da construção da imagem e do poder,
pelo que devem ser entendidas como imutáveis em todos as actos de relevância com
projecção no Espaço Público.
B) Das Aplicações Práticas
5 - Os actores de construção da realidade, enquanto técnicos especializados nas suas
correspondentes artes, (RP, PI, e CP) devem sintonizar o foco das suas intervenções no
reforço permanente dos elementos constitutivos da identidade dominante da pessoa
(persona).
6 - A criação e gestão de produtos com efeito indutor, directo ou indirecto na criação da
realidade percepcionada pela Opinião Pública, deve privilegiar a alimentação permanente de
fluxos informativos, geradores de imagens espontâneas da pessoa (persona) nuclear.
7 - As estratégias informativas de construção de imagem, sejam rersultante de acontecimentos
espontâneos ou programados, devem favorecer e potenciar parcerias de efeito multiplicador
de opinião em agentes informais, no espaço comunicacional e no território da opinião
pública.
8 - Os actores especializados do ciclo comunicacional (RP, PI e CP) devem ser tecnicamente
autónomos, obedecendo a uma direcção estratégica comum, competindo ao gestor
operacional assegurar a coparticipação dos diferentes especialistas na concepção, programação
e execução de todas as iniciativas com projecção no espaço mediático.
Referências Bibliográficas
BOORSTIN, Daniel, «The Image: a Guide to Pseudo-Events in America”, Nova Iorque, First Vintage Books Edition,
1961.
CANEL, Maria José «Plantear la pergunta: Hay Comunicación en la comunicación política?», in: Telos, Cuadernos
de Comunicación e innovacion, Fundacion Telefónica, Madrid, 2008.
CIAS, Josep, «Marketing Público», EDigrafos, SA, Espanha, 1998.
CHOMSKY, Noam, «A Manipulação dos Media», Editorial Inquérito, Mem-Martins – Sintra, 2003.
# A6 ACTAS ICONO 14 - Nº A6 – pp. 188/222 | 05/2011 | REVISTA DE COMUNICACIÓN Y NUEVAS TECNOLOGÍAS | ISSN: 1697–8293
C/ Salud, 15 5º dcha. 28013 – Madrid | CIF: G - 84075977 | www.icono14.net
221