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Manuel Teixeira, Florbela Gue<strong>de</strong>s: Novos paradigmas <strong>de</strong> Comunicação<br />

compete particularm<strong>en</strong>te como missão principal, at<strong>en</strong><strong>de</strong>r à dim<strong>en</strong>são ética do f<strong>en</strong>óm<strong>en</strong>o comunicativo. O<br />

jornalismo <strong>de</strong>ve ultrapassar as tradicionais funções que a doutrina lhe atribui ( informar, formar e<br />

<strong>en</strong>treter), para converter-se no século XXI, no caudilho do compromisso ético, <strong>en</strong>t<strong>en</strong><strong>de</strong>ndo que a ética da<br />

comunicação é um compromisso com a verda<strong>de</strong>, com a liberda<strong>de</strong>, com a solidarieda<strong>de</strong>, com o rigor e o<br />

respeito pela integrida<strong>de</strong> moral e material da vida humana”<br />

À parte a t<strong>en</strong>são que sempre existiu <strong>en</strong>tre alguns jornais ou jornalistas locais e o Presi<strong>de</strong>nte da<br />

CMP, as relações com a impr<strong>en</strong>sa, como referimos atrás, foram sempre pautadas pela<br />

institucionalida<strong>de</strong>.<br />

Os pedidos <strong>de</strong> informações são habitualm<strong>en</strong>te feitos por escrito e respondidos por escrito, a<br />

não ser quando se trata <strong>de</strong> uma pequ<strong>en</strong>a questão ou <strong>de</strong> transmitir algum <strong>en</strong>quadram<strong>en</strong>to.<br />

As <strong>en</strong>trevistas obe<strong>de</strong>cem igualm<strong>en</strong>te a um conjunto <strong>de</strong> regras pré-estabelecidas e apres<strong>en</strong>tadas<br />

publicam<strong>en</strong>te à Comunicação Social, através um docum<strong>en</strong>to on<strong>de</strong> constam essas mesmas<br />

linhas ori<strong>en</strong>tadoras. Este princípio foi estabelecido ap<strong>en</strong>as alguns anos <strong>de</strong>pois do autarca ter<br />

tomado posse, para evitar os efeitos da <strong>de</strong>scontextualização e extrapolações falaciosas, como<br />

aconteceu algumas vezes.<br />

Quando não são dadas por escrito, a CMP exige que as <strong>en</strong>trevistas possam ser lidas antes <strong>de</strong><br />

publicadas, com direito a pequ<strong>en</strong>os ajustam<strong>en</strong>tos nas explicações, mas sem o intuito <strong>de</strong><br />

alterar qualquer <strong>de</strong>claração ou retirar afirmações que t<strong>en</strong>ham sido feitas.<br />

Este tipo <strong>de</strong> relacionam<strong>en</strong>to acontece quando estão em causa assuntos mais polémicos por<br />

natureza ou explorados pela Comunicação Social nesse s<strong>en</strong>tido. Com particular <strong>de</strong>staque para<br />

alguns jornalistas em especial.<br />

De resto, existe um fluxo normal <strong>de</strong> informação <strong>en</strong>tre a CMP e a Comunicação Social em<br />

geral.<br />

Para o efeito, a Câmara do Porto dispõe <strong>de</strong> um gabinete <strong>de</strong> impr<strong>en</strong>sa bem apetrechado e com<br />

técnicos especializados, a quem cabe difundir os press releases, comunicados, notas <strong>de</strong><br />

impr<strong>en</strong>sa, elaborar press-kits ou simplesm<strong>en</strong>te <strong>en</strong>viar informações úteis, através <strong>de</strong> uma base<br />

<strong>de</strong> dados bastante completa e <strong>de</strong>vidam<strong>en</strong>te tipificada<br />

por áreas <strong>de</strong> especialização.<br />

Todos estes docum<strong>en</strong>tos oficiais obe<strong>de</strong>cem à lógica<br />

da restante comunicação corporativa, quer no que<br />

se refere à utilização da imagem quer ao estilo das<br />

m<strong>en</strong>sag<strong>en</strong>s.<br />

Po<strong>de</strong>ríamos dizer que a relação com a comunicação<br />

social obe<strong>de</strong>ce a regras <strong>de</strong> actuação préestabelecidas,<br />

sem qualquer proximida<strong>de</strong> pessoal.<br />

Isto não significa que a CMP não se preocupa com a criação <strong>de</strong> meios <strong>de</strong> trabalho dignos e<br />

eficazes para os OCS, nem tão pouco com a imagem que estes passam para o exterior. Bem<br />

pelo contrário.<br />

# A6 ACTAS ICONO 14 - Nº A6 – pp. 188/222 | 05/2011 | REVISTA DE COMUNICACIÓN Y NUEVAS TECNOLOGÍAS | ISSN: 1697–8293<br />

C/ Salud, 15 5º dcha. 28013 – Madrid | CIF: G - 84075977 | www.icono14.net<br />

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