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Anabela Mateus: A Comunicação na fusão<br />

Temos hoje noção <strong>de</strong> que tanto a Comunicação global na organização, quanto as<br />

várias técnicas <strong>de</strong> que se socorre, não po<strong>de</strong>m ser <strong>en</strong>caradas isoladam<strong>en</strong>te mas sim<br />

em relação, para que os resultados sejam optimizados – não po<strong>de</strong> trabalhar cada<br />

uma isoladam<strong>en</strong>te, mas em relação <strong>en</strong>tre si para a obt<strong>en</strong>ção <strong>de</strong> um efeito<br />

sinérgico. Existem planos <strong>de</strong>finidos que abrangem todas as áreas relacionadas com<br />

Comunicação, existem estratégias globais <strong>de</strong> actuação que ori<strong>en</strong>tam as estratégias<br />

individuais a <strong>de</strong>finir para cada uma das áreas individualm<strong>en</strong>te. Mas nada se faz<br />

sem a <strong>de</strong>finição prévia <strong>de</strong> planos, nada se faz sem a <strong>de</strong>finição prévia <strong>de</strong> estratégias.<br />

A palavra da especialista atesta esta nossa convicção: “Os programas <strong>de</strong> comunicação<br />

levados a efeito por um setor ou pelo <strong>de</strong>partam<strong>en</strong>to <strong>de</strong> comunicação <strong>de</strong> uma organização<br />

<strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>corr<strong>en</strong>tes <strong>de</strong> todo um planejam<strong>en</strong>to e agregar valor aos negócios, ajudando as<br />

organizações a cumprir sua missão, atingir seus objetivos e a se posicionar<br />

institucionalm<strong>en</strong>te perante a socieda<strong>de</strong> e os públicos com os quais se relacionam”<br />

(KUNSCH, 2006: p. 30-61).<br />

Hoje já não se fala <strong>de</strong> técnicas isoladas <strong>de</strong> Relações <strong>Públicas</strong>, ao contrário do que<br />

se fazia há uns anos atrás. Como nos confirma e adianta ainda a mesma autora:<br />

(…) “Trata-se <strong>de</strong> participar da gestão estratégica da organização, assessorando a Direção<br />

na viabilização <strong>de</strong> sua missão e <strong>de</strong> seus valores (…). Neste s<strong>en</strong>tido, os estrategistas <strong>de</strong><br />

Relações <strong>Públicas</strong> assessoram os dirig<strong>en</strong>tes, i<strong>de</strong>ntificando problemas e oportunida<strong>de</strong>s<br />

relacionados com a comunicação e a imagem institucional da organização no ambi<strong>en</strong>te<br />

social, avaliando como o comportam<strong>en</strong>to dos públicos e da opinião pública po<strong>de</strong> afetar os<br />

negócios e a própria vida da organização. Assim, como função estratégica, as Relações<br />

<strong>Públicas</strong> <strong>de</strong>vem, com base na pesquisa e no planejam<strong>en</strong>to, <strong>en</strong>contrar as melhores estratégias<br />

comunicacionais para prever e <strong>en</strong>fr<strong>en</strong>tar as reações dos públicos e da opinião pública em<br />

relação às organizações, <strong>de</strong>ntro da dinâmica social”.<br />

É por isso que o Departam<strong>en</strong>to <strong>de</strong> RP se <strong>de</strong>ve <strong>en</strong>contrar estrategicam<strong>en</strong>te<br />

posicionado, junto da Administração/gestão da empresa, interagindo<br />

directam<strong>en</strong>te com esse alto nível <strong>de</strong> comando, não <strong>de</strong>p<strong>en</strong><strong>de</strong>ndo <strong>de</strong> outras<br />

hierarquias, mant<strong>en</strong>do, no <strong>en</strong>tanto, constantes relações com todas as áreas da<br />

organização. Por seu lado, o profissional <strong>de</strong> R.P. vai ter que ter uma visão geral<br />

da organização, das activida<strong>de</strong>s e acontecim<strong>en</strong>tos <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>la <strong>de</strong>corr<strong>en</strong>tes, assim<br />

como a responsabilida<strong>de</strong> da criação da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> institucional através da<br />

divulgação dos valores e <strong>de</strong>mais elem<strong>en</strong>tos da cultura da empresa numa acção<br />

directa com todos os sectores da empresa. Como nos confirma ainda Margarida<br />

KUNSCH (1997:158), "a área que <strong>de</strong>ve interagir com alta administração e o restante<br />

da organização na <strong>de</strong>finição, formalização e divulgação <strong>de</strong>sses valores é a <strong>de</strong> relações<br />

públicas, pois eles <strong>de</strong>vem abranger todo o universo <strong>de</strong> relacionam<strong>en</strong>to da organização."<br />

Daí que a posição muitas vezes estrategicam<strong>en</strong>te privilegiada para tal órgão seja<br />

<strong>de</strong> Staff, <strong>de</strong> apoio directo à alta Administração, a fim <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>semp<strong>en</strong>har as<br />

# A6 ACTAS ICONO 14 - Nº A6 – pp. 719/741 | 05/2011 | REVISTA DE COMUNICACIÓN Y NUEVAS TECNOLOGÍAS | ISSN: 1697–8293<br />

C/ Salud, 15 5º dcha. 28013 – Madrid | CIF: G - 84075977 | www.icono14.net<br />

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