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Ana Mafalda dos Santos: Gestão da comunicação <strong>de</strong> crise em organizações públicas e privadas<br />

Contudo, existe uma regra básica com a qual todos os autores concordam: prev<strong>en</strong>ir é a<br />

melhor forma <strong>de</strong> administrar uma crise <strong>de</strong> imagem. Martins Lampreia (2003: 31) consi<strong>de</strong>ra<br />

que “a característica mais importante <strong>de</strong> qualquer bom gestor é a sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> visão<br />

antecipada das situações.” O primeiro passo é pois, por antecipação, criar um gabinete <strong>de</strong><br />

comunicação <strong>de</strong> crise. O mesmo <strong>de</strong>verá apontar os possíveis problemas aos quais a<br />

organização está vulnerável e as acções que <strong>de</strong>verão ser levadas a cabo caso os c<strong>en</strong>ários se<br />

concretizem.<br />

Este gabinete <strong>de</strong>ve ser composto por repres<strong>en</strong>tantes <strong>de</strong> difer<strong>en</strong>tes áreas da organização, com<br />

ligação próxima à Administração (Bianquini [et al.]: em linha). Ainda neste campo, e acerca<br />

da figura do porta-voz: “Um frio tecnocrata ou um ci<strong>en</strong>tista, por mais compet<strong>en</strong>te que seja,<br />

serás sempre visto com maior <strong>de</strong>sconfiança do que quem aparece a partilhar os s<strong>en</strong>tim<strong>en</strong>tos<br />

humanos. «Be a person before being a spokesperson». Lembre-se que as pessoas, quando<br />

sufici<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te motivadas, são capazes <strong>de</strong> compre<strong>en</strong><strong>de</strong>r informações complexas sobre os<br />

riscos, ainda que não estejam necessariam<strong>en</strong>te <strong>de</strong> acordo consigo” (Norsa, in Gestão <strong>de</strong> Crise,<br />

Lampreia, 2003: 119).<br />

No que respeita às instituições objecto <strong>de</strong> estudo, é interessante observar como, num espaço<br />

<strong>de</strong> breves anos, as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação bidireccional na Internet e a assessoria <strong>de</strong><br />

impr<strong>en</strong>sa ganharam importância no sector público português. A comunicação pública procura<br />

os parâmetros da iniciativa privada, e parece começar a compre<strong>en</strong><strong>de</strong>r ser “un <strong>de</strong>voir qui<br />

s’impose aux pouvoirs et services publics pour r<strong>en</strong>dre effectif le droit <strong>de</strong>s citoy<strong>en</strong>s à<br />

l’information et au débat public.” (Fédération Europé<strong>en</strong>e <strong>de</strong>s Associations <strong>de</strong> Communication<br />

Publique: em linha). Confrontados com a ruptura que os mo<strong>de</strong>rnos sistemas <strong>de</strong> informações e<br />

a partilha <strong>de</strong> conteúdos através das re<strong>de</strong>s impõem (Magazine <strong>de</strong> la Communication <strong>de</strong> Crise<br />

et S<strong>en</strong>sible et <strong>de</strong> la Gestion <strong>de</strong> Crise: em linha), os organismos públicos processam <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />

seu âmago mudanças estruturais no mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> relacionam<strong>en</strong>to com os públicos. “With social<br />

networks, blogs and microblogs, the speed with which bad news can travel online is<br />

staggering, as everyone can get in on the conversation almost instantly” (Sherman, A.: em<br />

linha); a comunicação <strong>de</strong> crise nas re<strong>de</strong>s sociais começa a ser um imperativo para os<br />

organismos públicos nacionais.<br />

Refer<strong>en</strong>cias<br />

Almeida, V. (2000). A Comunicação Interna na Empresa. s.l.: Práxis.<br />

Baudrillard, J. (1975 ?). A Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Consumo. Lisboa: Edições 70.<br />

Bell, D. (1976). El Adv<strong>en</strong>imi<strong>en</strong>to <strong>de</strong> la Sociedad Pos-Industrial. Madrid: Alianza.<br />

Brochand, B.; et al. (2010 1993). Publicitor. Lisboa: Publicações D. Quixote.<br />

Camara, P. B., Guerra, P. B., & Rodrigues, J. V. (2007 1997). Humanator – Recursos Humanos e<br />

Sucesso Empresarial. Lisboa: Publicações D. Quixote.<br />

# A6 ACTAS ICONO 14 - Nº A6 – pp. 801/817 | 05/2011 | REVISTA DE COMUNICACIÓN Y NUEVAS TECNOLOGÍAS | ISSN: 1697–8293<br />

C/ Salud, 15 5º dcha. 28013 – Madrid | CIF: G - 84075977 | www.icono14.net<br />

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