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Anabela Mateus: A Comunicação na fusão<br />

implica a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma comunicação eficaz (TEIXEIRA, 1998:86). Daí que a<br />

informação, a preparação e a experiência dêem as mãos para conseguirem uma<br />

melhor eficácia em campo.<br />

Em termos comparativos po<strong>de</strong>mos dizer que o Grupo B superou a fusão <strong>de</strong><br />

um modo muito mais positivo que o Grupo A. Encontrou uma evolução positiva<br />

que já vinha <strong>de</strong> antes <strong>de</strong> 1980, graças ao processo <strong>de</strong> fusão por que passou uma<br />

das empresas sua compon<strong>en</strong>te, <strong>en</strong>tre 1972-75. Essa empresa foi a que, <strong>de</strong>vido à<br />

sua experiência anterior (o lí<strong>de</strong>r) acabou por vir a li<strong>de</strong>rar o grupo B, conseguindo<br />

relegar para um segundo plano a outra empresa, muito marcada pela imagem da<br />

tradição e que contava com uma posição <strong>de</strong> relevo no meio do ramo (o<br />

persist<strong>en</strong>te), o que fez com que as outras unida<strong>de</strong>s tivessem que <strong>en</strong>contrar o seu<br />

lugar nos espaços que lhes foram por elas permitidos (os esquecidos). A<br />

comunicação mostrou-se bastante mais efici<strong>en</strong>te neste grupo, inclusivam<strong>en</strong>te<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> estabilizado.<br />

A apr<strong>en</strong>dizagem <strong>de</strong>monstrou-se factor vantajoso perante as restantes empresas que<br />

<strong>en</strong>fr<strong>en</strong>taram pela primeira vez essa situação. “Supranumerário” foi um problema<br />

que <strong>de</strong>rivou <strong>de</strong> ambas as fusões mas esta <strong>de</strong>monstrou saber lidar melhor com ele.<br />

Vários elem<strong>en</strong>tos <strong>de</strong>nunciaram falta <strong>de</strong> reconhecim<strong>en</strong>to profissional e pessoal. Assim,<br />

no Grupo B há quem se manifeste positivam<strong>en</strong>te <strong>de</strong>monstrando <strong>en</strong>riquecim<strong>en</strong>to com<br />

a maior amplitu<strong>de</strong> da empresa e a relação com novos colegas <strong>de</strong> trabalho, e isto é<br />

exclusivo do grupo B. Hoffman (cit. por EVARISTO, 1991:147) vem afirmar<br />

que a circulação da informação é fundam<strong>en</strong>tal para a criação <strong>de</strong> laços <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong><br />

<strong>en</strong>tre as pessoas e cooperação no trabalho.<br />

Este é o protótipo da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação e intercâmbio <strong>de</strong> trabalho<br />

várias vezes por nós m<strong>en</strong>cionado. Mas esses aspectos são também fonte <strong>de</strong> uma<br />

confiança no local <strong>de</strong> trabalho, sempre fundam<strong>en</strong>tais, e mais ainda em situação <strong>de</strong><br />

mudança. É o que recordamos com a postura <strong>de</strong> Schein (in CUNHA, 2003), que<br />

<strong>de</strong>f<strong>en</strong><strong>de</strong> que a mudança com êxito só po<strong>de</strong>rá ocorrer em ambi<strong>en</strong>tes on<strong>de</strong> as pessoas se sintam<br />

psicologicam<strong>en</strong>te seguras, condição para a qual é imprescindível um nível a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong><br />

confiança.<br />

Uma última curiosida<strong>de</strong>. Fundam<strong>en</strong>tando-nos na postura <strong>de</strong> Broms e Gahmberh<br />

(in THÉVENET, 1990:42). … “comunicar é, antes <strong>de</strong> tudo, conhecer-se, dominar a<br />

sua própria i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> para construir uma política <strong>de</strong> imagem consist<strong>en</strong>te; comunicar será<br />

também para o consultor, uma activida<strong>de</strong> muito significativa <strong>de</strong> cultura da empresa: a<br />

cultura real ou a cultura i<strong>de</strong>al.”.<br />

# A6 ACTAS ICONO 14 - Nº A6 – pp. 719/741 | 05/2011 | REVISTA DE COMUNICACIÓN Y NUEVAS TECNOLOGÍAS | ISSN: 1697–8293<br />

C/ Salud, 15 5º dcha. 28013 – Madrid | CIF: G - 84075977 | www.icono14.net<br />

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