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Comentário de Romanos

Comentário de João Calvino no livro de Romanos.

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216 • Comentário <strong>de</strong> <strong>Romanos</strong><br />

discordância entre nós e Deus. Além disso, não enten<strong>de</strong>remos suficientemente<br />

o benefício a nós conferido pela morte <strong>de</strong> Cristo, a não<br />

ser que esta seja o início <strong>de</strong> nossa reconciliação com Deus, <strong>de</strong> modo<br />

a sermos convencidos <strong>de</strong> que é pela expiação que Deus, que antes<br />

nos era hostil, agora se nos torna propício. Portanto, visto que nossa<br />

recepção em seu favor é atribuída à morte <strong>de</strong> Cristo, o significado é<br />

que a culpa, pela qual <strong>de</strong> outra forma seríamos punidos, foi removida.<br />

11. E não apenas isto, mas também nos<br />

gloriamos em Deus por nosso Senhor<br />

Jesus Cristo, por intermédio<br />

<strong>de</strong> quem acabamos <strong>de</strong> receber a<br />

reconciliação.<br />

11. Non solùm autem, sed etiam gloriamur<br />

in Deo per Dominum Iesum<br />

Christum, per quem nunc reconcilationem<br />

accepimus.<br />

11. E não apenas isto. Ele agora se eleva ao mais alto grau <strong>de</strong><br />

glorificação, pois quando nos gloriamos no fato <strong>de</strong> Deus ser nosso,<br />

então toda bênção concebível ou <strong>de</strong>sejável é obtida e flui <strong>de</strong>sta fonte.<br />

Deus é não só a mais sublime <strong>de</strong> todas as bênçãos, mas também<br />

contém em si mesmo a soma e todas as partes <strong>de</strong>ssas bênçãos; e<br />

ele mesmo se torna nosso por intermédio <strong>de</strong> Cristo. Portanto, pelo<br />

benefício <strong>de</strong> nossa fé alcançamos a posição na qual nada nos falta <strong>de</strong><br />

tudo quanto é necessário para nossa felicida<strong>de</strong>. A <strong>de</strong>fesa da reconciliação<br />

reiterada por Paulo não é sem fundamento. Primeiramente,<br />

somos ensinados a fixar nossos olhos na morte <strong>de</strong> Cristo, no que<br />

diz respeito a nossa salvação. Em segundo lugar, <strong>de</strong>scobrimos que<br />

temos <strong>de</strong> pôr nossa confiança em nada mais senão na expiação <strong>de</strong><br />

nossos pecados.<br />

12. Portanto, assim como por um só<br />

homem entrou o pecado no mundo,<br />

e pelo pecado a morte, assim<br />

também a morte passou a todos os<br />

homens, porque todos pecaram.<br />

13. Porque até ao regime da lei havia<br />

pecado no mundo, mas o pecado<br />

não é levado em conta quando não<br />

há lei.<br />

12. Quamobrem sicut per unum hominem<br />

peccatum in mundum introiit,<br />

et per peccatum mors; atque ita in<br />

omnes homines mors pervagata<br />

est, quandoqui<strong>de</strong>m omnes peccaverunt:<br />

13. Nam usque ad legem peccatum<br />

erat in mundo; peccatum autem<br />

non imputatur, quum non est lex:

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