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Comentário de Romanos

Comentário de João Calvino no livro de Romanos.

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260 • Comentário <strong>de</strong> <strong>Romanos</strong><br />

20. Porque, quando éreis servos do pecado,<br />

estáveis isentos em relação à<br />

justiça.<br />

21. Naquele tempo, que frutos colhestes,<br />

a não ser as coisas <strong>de</strong> que agora<br />

vos envergonhais? Porque o fim <strong>de</strong>las<br />

é morte.<br />

22. Agora, porém, libertados do pecado<br />

e transformados em servos <strong>de</strong><br />

Deus, ten<strong>de</strong>s vosso fruto para a santificação,<br />

e por fim a vida eterna.<br />

23. Porque o salário do pecado é a morte;<br />

mas o dom gratuito <strong>de</strong> Deus é a<br />

vida eterna em Cristo Jesus, nosso<br />

Senhor.<br />

20. Quando enim servi fuistis peccati,<br />

liberi fuistis justitiæ.<br />

21. Quem ergo fructum habuistis tunc<br />

in iis, <strong>de</strong> quibus nunc erubescitis?<br />

siqui<strong>de</strong>m finis eorum mors.<br />

22. Nunc vero manumissi a peccato,<br />

Deo autem in servitutem addicti,<br />

habetis fructum vestrum in sanctificationem,<br />

finem vero vitam<br />

æternam.<br />

23. Stipendia enim peccati, mors;<br />

donum vero Dei, vita æterna, in<br />

Christo Iesu Domino nostro.<br />

20. Porque, quando éreis servos do pecado. O apóstolo reitera<br />

a distinção entre o jugo do pecado e o [jugo] da justiça que mencionara<br />

anteriormente. Pecado e justiça são tão opostos um ao outro,<br />

que qualquer pessoa que se <strong>de</strong>vote a um <strong>de</strong>les, também <strong>de</strong>ve ficar<br />

longe do outro. Paulo compara a ambos com o fim <strong>de</strong>, ao examiná-<br />

-los separadamente, fazer-nos ver mais <strong>de</strong>tida e nitidamente o que<br />

se <strong>de</strong>ve esperar <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>les. A comparação serve para lançar<br />

mais luzes em nossa consi<strong>de</strong>ração da natureza <strong>de</strong> algum tema que<br />

porventura viermos discutir. Paulo, pois, pesa pecado e justiça, confrontando<br />

um com o outro. Uma vez feita tal distinção, então passa<br />

a mostrar o que po<strong>de</strong>mos esperar <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>les.<br />

Lembremo-nos, portanto, que o apóstolo está ainda argumentando<br />

com base nos opostos. “Enquanto éreis escravos do pecado,<br />

estáveis eliminados da justiça. Entretanto, agora a situação foi revertida,<br />

e é <strong>de</strong>ver vosso servir à justiça, uma vez que fostes libertados<br />

do jugo do pecado.” Pela expressão, estáveis isentos em relação à<br />

justiça, ele tem em mente aqueles que não se acham obrigados pelas<br />

restrições da obediência <strong>de</strong> servir à justiça. A liberda<strong>de</strong> da carne,<br />

em contrapartida, nos livra da obediência a Deus, com o intuito <strong>de</strong><br />

submeter-nos à servidão do Diabo. Portanto, eis aqui uma <strong>de</strong>sditosa

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