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Comentário de Romanos

Comentário de João Calvino no livro de Romanos.

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574 • Comentário <strong>de</strong> <strong>Romanos</strong><br />

24. penso em fazê-lo quando em viagem<br />

para a Espanha – pois espero que <strong>de</strong><br />

passagem estarei convosco, e que<br />

para lá seja por vós encaminhado,<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> haver primeiro <strong>de</strong>sfrutado<br />

um pouco <strong>de</strong> vossa companhia.<br />

24. Si quando in Hispaniam proficiscar,<br />

veniam ad vos: 15 spero enim fore<br />

ut istac iter faciens vi<strong>de</strong>am vos, et<br />

illuc à vobis <strong>de</strong>ducar, si tamen priùs<br />

ex parte vestra consuetudine fuero<br />

expletus.<br />

22. Esse foi o motivo por que também muitas vezes fui impedido<br />

<strong>de</strong> visitar-vos. Ele agora aplica as observações que fizera sobre seu<br />

apostolado a um tema diferente, com o fim <strong>de</strong> justificar sua conduta<br />

por jamais tê-los visitado, embora houvera sido <strong>de</strong>signado tanto a<br />

eles quanto aos <strong>de</strong>mais. Ele, pois, menciona <strong>de</strong> passagem que, ao<br />

propagar o evangelho da Judéia ao Ilírico, havia completado o raio<br />

<strong>de</strong> ação que lhe fora imposto pelo Senhor. Agora que isso estava<br />

concluído, não tencionava negligenciá-los. Para evitar que houvesse<br />

alguma suspeita <strong>de</strong> negligência, nesse interregno, ele <strong>de</strong>clara que,<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> um longo tempo, agora parecia ser o tempo oportuno.<br />

Houve boas razões por que o antigo cumprimento <strong>de</strong> sua esperança<br />

havia sido frustrado. Agora chama a atenção <strong>de</strong>les para que esperem<br />

por sua chegada tão logo sua nomeação lho permita. Os que argumentam,<br />

nesta passagem, que Paulo foi a Espanha pisam terreno<br />

inseguro. Pois ainda que tenha proposto fazê-lo, não se segue disso<br />

que o tenha feito. Ele simplesmente expressa a esperança <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

um dia fazê-lo. Como às vezes suce<strong>de</strong> aos crentes, é possível que a<br />

esperança tenha sido malograda. 16<br />

24. Pois espero que <strong>de</strong> passagem estarei convosco. A razão<br />

para seu intenso <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> estar com eles, <strong>de</strong> apresentar planos<br />

para isso, diz ele, tinha a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vê-los, bem como <strong>de</strong> tornar-se<br />

pessoalmente conhecido <strong>de</strong>les – <strong>de</strong>sfrutar a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vê-los<br />

e falar com eles, bem como tornar-se conhecido <strong>de</strong>les em seu cará-<br />

15 Esta frase, e γάρ na próxima, Griesbach como sendo espúria.<br />

16 Sobre este tema, diz Wolfius: “A viagem <strong>de</strong> Paulo para a Espanha era <strong>de</strong>sconhecida <strong>de</strong><br />

Orígines e Eusébios; nem se harmoniza com os registros a ele conectados. O apóstolo,<br />

quando libertado das ca<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> Nero, não foi para a Espanha, mas para a Ásia. E não há<br />

vestígio <strong>de</strong> uma Igreja fundada por Paulo em Espanha.

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