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Comentário de Romanos

Comentário de João Calvino no livro de Romanos.

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526 • Comentário <strong>de</strong> <strong>Romanos</strong><br />

11. E digo isso a vós que conheceis o<br />

tempo: que já é o tempo oportuno<br />

<strong>de</strong> vos <strong>de</strong>spertar<strong>de</strong>s do sono; porque<br />

nossa salvação está agora mais<br />

perto <strong>de</strong> nós do que quando no<br />

princípio cremos.<br />

12. Vai alta a noite e o dia vem chegando.<br />

Deixemos, pois, as obras das<br />

trevas, e revistamo-nos das armas<br />

da luz.<br />

13. An<strong>de</strong>mos honestamente, como<br />

em pleno dia, não em orgias e bebedices,<br />

não em impudicícias e<br />

dissoluções, não em contendas e<br />

ciúmes;<br />

14. mas revesti-vos do Senhor Jesus<br />

Cristo, e nada disponhais para a<br />

carne, no tocante a suas concupiscências.<br />

11. Hoc enim, quum noverimus tempus,<br />

quia hora est qua jam è somno<br />

expergiscamur (nunc enim propior<br />

est salus nostra quàm quum creddimus,)<br />

12. Nox progressa est, dies verò appropinquavit:<br />

abjiciamus ergo opera<br />

tenebrarum, et induamus arma lucis.<br />

13. Sicut in die <strong>de</strong>center ambulemus;<br />

non comessationibus neque ebrietatibus,<br />

neque cubilibus neque<br />

lasciviis, neque contentione neque<br />

æmulatione:<br />

14. Sed induamini Dominum Iesum<br />

Christum, et carnis curam ne agatis<br />

ad concupiscentias.<br />

11. E digo isto a vós que conheceis o tempo. Ele agora começa<br />

outra forma <strong>de</strong> exortação. Visto que os raios da vida celestial começaram<br />

a brilhar sobre nós, à semelhança do alvorecer do dia, então<br />

<strong>de</strong>vemos fazer nossas obras como pessoas que vivem em pleno<br />

dia. Estas se revestem <strong>de</strong> muita prudência para não praticar alguma<br />

ação ignóbil ou que traga <strong>de</strong>sonra, pois se vierem a praticar algo<br />

ofensivo, têm consciência <strong>de</strong> estar em meio a um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong><br />

testemunhas. Muito mais nós, portanto, que evitemos toda sorte <strong>de</strong><br />

vileza, uma vez que nos achamos continuamente diante dos olhos<br />

<strong>de</strong> Deus e <strong>de</strong> seus anjos; e somos intimados por Cristo mesmo, o<br />

verda<strong>de</strong>iro Sol da justiça, a olhar sempre para o semblante <strong>de</strong> Deus.<br />

Portanto, à guisa <strong>de</strong> síntese, as palavras significam: “Visto que<br />

temos consciência <strong>de</strong> que o tempo oportuno chegou para se <strong>de</strong>spertar<br />

do sono, <strong>de</strong>svencilhemo-nos <strong>de</strong> tudo quanto é próprio da noite. É<br />

mister que nos <strong>de</strong>svencilhemos <strong>de</strong> todas as obras das trevas, uma vez<br />

que estas já se acham dispersas, e busquemos a realização das obras<br />

da luz, caminhando com firmeza como em pleno dia.” A sentença, por-

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