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Comentário de Romanos

Comentário de João Calvino no livro de Romanos.

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570 • Comentário <strong>de</strong> <strong>Romanos</strong><br />

21. antes, como está escrito: Hão <strong>de</strong> vê-<br />

-lo aqueles que não tiveram notícia<br />

<strong>de</strong>le, e compreendê-lo os que nada<br />

tinham ouvido a seu respeito.<br />

21. Sed quemadmodum scriptum est,<br />

Ii quibus non annuntiatum est <strong>de</strong><br />

eo, vi<strong>de</strong>bunt, et qui non audierunt,<br />

intelligent.<br />

17. Tenho, pois, motivo <strong>de</strong> gloriar-me em Cristo Jesus. Uma vez<br />

tendo apresentado um encômio geral <strong>de</strong> sua própria vocação a fim<br />

<strong>de</strong> os romanos saberem que ele era um autêntico e incontestável<br />

apóstolo <strong>de</strong> Cristo, agora adiciona afirmações para provar que não<br />

só se <strong>de</strong>sincumbira do ofício apostólico que lhe fora imposto pela<br />

<strong>de</strong>signação divina, mas que também o havia admiravelmente adornado.<br />

Ao mesmo tempo, menciona também a fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> que havia<br />

exibido no <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> seu ofício. Não basta que tenhamos sido<br />

or<strong>de</strong>nados se esta or<strong>de</strong>nação não correspon<strong>de</strong> ao nosso chamamento<br />

e não nos leva ao <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> nossos <strong>de</strong>veres. Ele não enaltece<br />

sua vocação numa ansiosa busca <strong>de</strong> honras, mas porque não queria<br />

<strong>de</strong> forma alguma que fosse negligenciada a graça <strong>de</strong> sua doutrina e<br />

o estabelecimento <strong>de</strong> sua autorida<strong>de</strong> entre os crentes <strong>de</strong> Roma. Ele<br />

se gloria, pois, em Deus e não em si próprio, pois seu único objetivo<br />

era tornar imutável o louvor <strong>de</strong> Deus.<br />

Sua afirmação puramente negativa é um sinal <strong>de</strong> seu caráter<br />

singelo, mas serve para confirmar a veracida<strong>de</strong> do que ele queria<br />

dizer. “A verda<strong>de</strong> mesma – diz ele – me fornece tantas ocasiões para<br />

gloriar-me, que não necessito <strong>de</strong> buscar falsos louvores que pertencem<br />

a outros. Quanto a mim, estou feliz com o que é verda<strong>de</strong>iro.” É<br />

bem provável que quisesse antecipar os boatos malévolos que, sabia<br />

ele, estavam sendo divulgados aos quatro ventos pelos oponentes<br />

mal-intencionados. Por isso ele afirma que só falará <strong>de</strong> assuntos que<br />

eram bem notórios.<br />

18. Para conduzir os gentios à obediência. Este versículo<br />

mostra que o objetivo <strong>de</strong> Paulo era assegurar a aprovação <strong>de</strong> seu<br />

ministério entre os romanos, para que sua doutrinação pu<strong>de</strong>sse<br />

alcançar algum sucesso. Ele prova, portanto, a partir dos sinais, que<br />

Deus, pela presença <strong>de</strong> seu po<strong>de</strong>r, atestou sua pregação e selou seu

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