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Comentário de Romanos

Comentário de João Calvino no livro de Romanos.

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Capítulo 15 • 565<br />

13. Ora, o Deus da esperança vos encha<br />

<strong>de</strong> todo gozo e paz em vosso<br />

crer, para que sejais ricos <strong>de</strong> esperança<br />

no po<strong>de</strong>r do Espírito Santo.<br />

14. E eu mesmo estou persuadido a<br />

vosso respeito, meus irmãos, <strong>de</strong><br />

que vós mesmos estais possuídos<br />

<strong>de</strong> bonda<strong>de</strong>, cheios <strong>de</strong> todo conhecimento,<br />

também aptos para vos<br />

admoestar<strong>de</strong>s mutuamente.<br />

15. Entretanto vos escrevi em parte<br />

mais ousadamente, como para em<br />

alguma medida vos trazer isto <strong>de</strong><br />

novo à memória, por causa da graça<br />

que me foi conferida por Deus,<br />

16. para que eu seja ministro <strong>de</strong> Cristo<br />

Jesus entre os gentios, consagrando<br />

o evangelho <strong>de</strong> Deus, <strong>de</strong> modo que<br />

a oferenda <strong>de</strong>les pu<strong>de</strong>sse ser aceitável,<br />

ao ser santificada pelo Espírito<br />

Santo.<br />

13. Deus autem spei impleat vos omni<br />

gaudio et pace in cre<strong>de</strong>ndo, quò<br />

abun<strong>de</strong>tis in spe per potentiam Spiritus<br />

sancti.<br />

14. Persuasus autem sum, fratres mei,<br />

ipse quoque <strong>de</strong> vobis, quòd et ipsi<br />

pleni sitis bonitate, referti omni<br />

cognitione, idonei ad vos mutuò admonendos.<br />

15. Audaciùs autem scripsi vobis,<br />

fratres, ex parte, veluti commonefaciens<br />

vos, propter gratiam mihi<br />

datam à Deo;<br />

16. Ut sim minister Christi erga Gentes,<br />

consecrans evangelium Christi, ut<br />

sit oblatio Gentium acceptabilis,<br />

sanctificata per Spiritum sanctum.<br />

13. Ora, o Deus da esperança vos encha <strong>de</strong> todo gozo e paz. Uma<br />

vez mais ele conclui a passagem, como antes, com uma oração em<br />

que <strong>de</strong>seja que o Senhor lhes conceda tudo quanto havia ele or<strong>de</strong>nado.<br />

Daqui percebemos que o Senhor <strong>de</strong> forma alguma avalia seus<br />

preceitos pelo prisma <strong>de</strong> nossas forças, nem pelo prisma do po<strong>de</strong>r<br />

<strong>de</strong> nosso livre-arbítrio, nem nos instrui ele em nossos <strong>de</strong>veres com<br />

o fim <strong>de</strong> colocarmos nossa confiança em nossas próprias faculda<strong>de</strong>s<br />

e nos prepararmos para ren<strong>de</strong>r-lhe obediência. Ao contrário disso,<br />

os preceitos que ele nos comunica espera a assistência <strong>de</strong> sua graça<br />

para estimular-nos a um insofreável anseio pela oração.<br />

Ao dizer, o Deus da esperança, ele está evocando o último versículo,<br />

e significa: “Que o Deus em quem todos nós esperamos vos<br />

encha <strong>de</strong> gozo e <strong>de</strong> uma consciência tranqüila, bem como <strong>de</strong> unida<strong>de</strong><br />

e harmonia em vosso crer.” 9 Deus jamais aprovará nossa paz, a<br />

9 O Deus da esperança po<strong>de</strong> significar uma <strong>de</strong> duas coisas: o doador ou autor da esperança,<br />

como em 1 Pedro 1.3, ou o objeto da esperança, aquele em quem a esperança é <strong>de</strong>posita-

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