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Comentário de Romanos

Comentário de João Calvino no livro de Romanos.

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22 • Comentário <strong>de</strong> <strong>Romanos</strong><br />

<strong>de</strong>vemos nos limitar ao revelado: “... Que esta seja a nossa regra sacra:<br />

não procurar saber nada mais senão o que a Escritura nos ensina.<br />

On<strong>de</strong> o Senhor fecha seus próprios lábios, que nós igualmente impeçamos<br />

nossas mentes <strong>de</strong> avançar sequer um passo a mais”. 66 A Palavra<br />

foi-nos concedida para que pratiquemos os mandamentos <strong>de</strong> Deus; as<br />

especulações para nada servem. “.... a instrução moral é muito mais<br />

importante do que as especulações ingênuas, as quais são <strong>de</strong> nenhum<br />

uso óbvio ou prático, à luz do texto: ‘Toda Escritura é inspirada por<br />

Deus é útil.... a fim <strong>de</strong> que o homem <strong>de</strong> Deus seja perfeito e perfeitamente<br />

habilitado para toda boa obra’ [2Tm 3.16-17]”. 67<br />

Calvino tinha como meta edificar a Igreja apresentando o sentido<br />

real do texto com clareza e simplicida<strong>de</strong>. “É mister que lembremos <strong>de</strong><br />

que todas as doutrinas <strong>de</strong>vem ser comprovadas mediante esta regra:<br />

aquelas que contribuem para a edificação <strong>de</strong>vem ser aprovadas, mas<br />

aquelas que ocasionam motivos para controvérsias infrutíferas <strong>de</strong>vem<br />

ser rejeitadas como indignas da Igreja <strong>de</strong> Deus”. 68 Conclui o seu comentário<br />

<strong>de</strong> 1 Timóteo com essas palavras: “Caso não queiramos ser<br />

terrificados pela i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> apostasia da fé, então que nos apeguemos à<br />

Palavra <strong>de</strong> Deus em sua integrida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>testemos a sofística e com ela<br />

todas as sutilezas que são odiosas corrupções da pieda<strong>de</strong>”. 69<br />

Como brasileiro, sinto-me endividado com o Rev. Valter Graciano<br />

Martins por ter começado e tem perseverado no projeto <strong>de</strong> traduzir<br />

Calvino o colando em nossa língua. À época, 1995, data da publicação<br />

do primeiro comentário (2 Coríntios), parecia um projeto que morreria<br />

no nascedouro. No entanto, Deus o preservou. Ele pô<strong>de</strong> contar<br />

com irmãos leais que tinham a mesma visão resultante <strong>de</strong> uma mesma<br />

fé operosa, entre eles, Rev. Alceu Davi Cunha e os Presbíteros<br />

Denivaldo Bahia <strong>de</strong> Melo e Lauro B. Me<strong>de</strong>iros da Silva. O trabalho<br />

frutificou.<br />

66 João Calvino, Exposição <strong>de</strong> <strong>Romanos</strong>, (Rm 9.14), p. 330.<br />

67 João Calvino, As Pastorais, (1Tm 5.7), p. 136.<br />

68 João Calvino, As Pastorais, (1Tm 1.4), p. 30.<br />

69 João Calvino, As Pastorais, (1Tm 6.21), p. 187. Ver também: João Calvino, As Institutas,<br />

I.14.4; As Pastorais, (2Tm 3.16), p. 263

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