22.06.2013 Views

Dicionario de filosofia.pdf - Charlezine

Dicionario de filosofia.pdf - Charlezine

Dicionario de filosofia.pdf - Charlezine

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

SINCATETESE 903 SINGULAR 2<br />

tcs <strong>de</strong> nome. Esse termo é usado em sentido<br />

análogo por Husserl (l.ogische Intersuchiingen,<br />

II, § 4).<br />

Na lógica contemporânea, as partes S. da<br />

linguagem são chamadas mais freqüentemente<br />

<strong>de</strong> símbolos impróprios (porquanto não têm<br />

significação própria) c divididos em conectivos<br />

(v.) e operadores (v.).<br />

SINCATETESE. V. AsscNTi.MF.NTO.<br />

SINCRETISMO (lat. Synkretismns; in. Syncretism:<br />

fr. Symcrétisme; ai. Synkretismns; it.<br />

Sincretísmo). Termo introduzido na terminologia<br />

filosófica por Brucker para indicar Lima<br />

"conciliação mal leita <strong>de</strong> doutrinas filosóficas<br />

completamente diferentes" (Historiei critica<br />

philosophiae, 1^44, IV. p. 750). Des<strong>de</strong> então,<br />

<strong>de</strong>signa-se freqüentemente com essa palavra<br />

qualquer conciliação que se consi<strong>de</strong>re mal feita<br />

ou mesmo os pontos <strong>de</strong> vista que auspiciem<br />

uma conciliação in<strong>de</strong>sejável. Esse termo também<br />

foi empregado na história das religiões,<br />

para indicar os fenômenos <strong>de</strong> sobreposição e<br />

fusão <strong>de</strong> crenças <strong>de</strong> origens diversas. Neste<br />

caso o termo também é usado com disposição<br />

polêmica, para <strong>de</strong>signar sínteses mal feitas, não<br />

tendo, portanto, significado preciso.<br />

Mais arbitrário ainda é o significado com<br />

que é empregado por alguns escritores franceses,<br />

para indicar a visão geral e confusa <strong>de</strong> uma<br />

situação qualquer (cf. RFNAN. Lcuvnir <strong>de</strong> Ia<br />

science. p. 301).<br />

SINCRÔNICO. V. DlACRÔMCO.<br />

SINDÓXICOUn. Syndoxic: fr. Syiu/oxit/ne:<br />

it. Sindossico). Termo empregado por J. M.<br />

Baldwin para indicar o conjunto <strong>de</strong> conhecimentos<br />

comuns que se formam nos indivíduos<br />

que têm as mesmas experiências, mas que nem<br />

por isso são necessariamente válidos (Ihought<br />

and 'Ihings, 1906, í, p. 146) (v. SINÔMICO).<br />

SINECOLOGIA(al. Sinecbologie). Teoria da<br />

continuida<strong>de</strong> no tempo e no espaço, que, segundo<br />

Herbart. é uma parte da metafísica, ao<br />

lado da metodologia, da ontologia e da idolologia<br />

(Kurze linciclopadie <strong>de</strong>r Pbilosophie, 18(.<br />

pp. 297 ss.).<br />

SINEQUISMOUn. Synecbisnv, fr. Synéchisme-,<br />

it. Sinecbismo). Termo empregado por<br />

IVirce para indicar o princípio <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong>,<br />

que ele julga <strong>de</strong> primeira importância em todas<br />

as formas da realida<strong>de</strong> (cf. Chance, Lore and<br />

Logic, II. 3; trad. it.. pp. 44 ss.).<br />

SINERGIA (in. Synergy-, fr. Synergie; ai.<br />

Synergie, it. Sinergia). Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> diferentes<br />

faculda<strong>de</strong>s ou forcas, ou então ação com-<br />

binada <strong>de</strong> diferentes fatores. Fvs.se termo é freqüente<br />

na linguagem comum e científica,<br />

sendo empregado, p. ex., tanto para indicar a<br />

cooperação dos órgãos em um corpo vivo.<br />

quanto o fortalecimento recíproco da ação dos<br />

medicamentos. As vezes, mas raramente, foi<br />

empregado como sinônimo <strong>de</strong> simpatia ou <strong>de</strong><br />

cooperação inteligente (cf. RIBOT, Psycbulogie<br />

<strong>de</strong>s sentiments. 1896, p. 229: Eotiii.LKií, Morale<br />

<strong>de</strong>s idées-forces, 1908. p. 352).<br />

SINERGISMO (in. Synergism: fr. Synergisnie:<br />

ai. Synergism lis-, it. Sinergismo). Doutrina<br />

teológica segundo a qual a salvação do<br />

homem não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> apenas da ação <strong>de</strong> Deus,<br />

mas também da vonta<strong>de</strong> humana, que colabora<br />

com ela para produzi-la. Essa doutrina foi<br />

sustentada porMelanchthon contra o monegismo<br />

<strong>de</strong> Lutero. que atribuía a salvação unicamente â<br />

ação <strong>de</strong> Deus (v. GRAÇA).<br />

SINGULAR 1 (in. Singular, fr. Singnlier, ai.<br />

F.inzíg, Singular, it. Singolare). Termo ou uma<br />

proposição que <strong>de</strong>nota um único objeto; em<br />

outras palavras, "forma (ou expressão) que<br />

contém uma única variável livre" (CHU«:H,<br />

Introduction to MathematicalLogic. 1956, § 02:<br />

cf. Qu\i-, Methods of Logic. § 34).<br />

SINGULAR 2 (in. Single: fr. Singnlier, ai. Kinzeln;<br />

it. Singolo). 1. Que é um indivíduo (vj.<br />

2. O indivíduo consi<strong>de</strong>rado como valor metafísico,<br />

religioso, moral e político supremo.<br />

Neste sentido, é o tema preterido <strong>de</strong> algumas<br />

<strong>filosofia</strong>s mo<strong>de</strong>rnas e contemporâneas. Kierkegaard.<br />

polemizando com Hegel, afirmava o valor<br />

existencial do S.: "A existência correspon<strong>de</strong><br />

â realida<strong>de</strong> singular (o que já foi ensinado por<br />

Aristóteles): não é abarcada pelo conceito e, <strong>de</strong><br />

qualquer modo, não coinci<strong>de</strong> com ele". (Diário,<br />

X2 A, 328). O S. é superior ao universal, ao<br />

contrário do que julgava Hegel. "Nos gêneros<br />

animais sempre vale o princípio <strong>de</strong> que 'o indivíduo<br />

é inferior ao gênero'. O gênero humano,<br />

em que cada indivíduo é criado â imagem <strong>de</strong><br />

Deus, tem essa característica, <strong>de</strong> o S. ser superior<br />

ao gênero" (Ibid., X2, A, -126). Km Kierkegaard,<br />

essa exaltação tio S. é acompanhada<br />

pela <strong>de</strong>svalorização da categoria "público", em<br />

que o S. <strong>de</strong>saparece; mas o público não é a comunida<strong>de</strong><br />

na qual, ao contrário, o S. é reconhecido<br />

como tal (Ibid.. X2. A, 390). O único (\.),<br />

<strong>de</strong> Stirner, e o snper-homem (v.), <strong>de</strong> Nietzsche,<br />

são concepções análogas à que. Kierkegaard<br />

indicou como singular. No mesmo sentido,<br />

Jaspers insiste no caráter excepcional do S. (Phil,<br />

II. p. 360).

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!