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Dicionario de filosofia.pdf - Charlezine

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SOCIOLOGIA SOFISMA<br />

GADDA CÜNTI, Mobilitã e stratificazkme socialc,<br />

1959).<br />

c) Estudo dos grupos étnicos: conta hoje<br />

com importante conjunto <strong>de</strong> obras, entre as<br />

quais a clássica obra <strong>de</strong> Thomas e Znaniecki,<br />

lhe Polish Peasant in Enrope and America<br />

(1918-21).<br />

d) Estudo da família: <strong>de</strong>teve-sc especialmente<br />

na análise cia <strong>de</strong>sorganização familiar e nos<br />

problemas conjugais (cf., p. ex., E. V. HAMIL-<br />

TON, Estudos sobre o casamento, 1929).<br />

e) Análise da opinião pública e dos instrumentos<br />

<strong>de</strong> propaganda, que conta hoje com<br />

uma riquíssima literatura (cf., p. ex., R. K.<br />

MKRTON. Mass Persuasion. 1947).<br />

/) Estudo <strong>de</strong> pequenos grupos, cujos melhores<br />

resultados foram obtidos nos Estados Unidos<br />

(cf. E. SHII.S, LO stato attuale <strong>de</strong>lia S. americana,<br />

em Qita<strong>de</strong>rni di $., 1953. n. 7).<br />

f>) S. industrial, termo com que se <strong>de</strong>signa o<br />

estudo das relações em locais <strong>de</strong> trabalho e as<br />

influências reciprocas entre essas relações e a<br />

organização industrial (cf., para um balanço.<br />

FRANCO FRRRAROTTI, La S. industriale in America<br />

e in Europa, 1959).<br />

h) S. da religião, fundada por Max Weber<br />

(Die protestantische Ethik, und <strong>de</strong>r Geist <strong>de</strong>s<br />

Kapitalismus, 1904; Dieprotestantische Sekteu<br />

und <strong>de</strong>r Geist <strong>de</strong>s Kapítalismus, 1906, etc), que<br />

consiste na análise das interações entre as relações<br />

sociais e os fatos religiosos; nos últimos<br />

anos não obteve gran<strong>de</strong>s resultados.<br />

i) S. do conhecimento, cuja fundação costuma<br />

ser atribuída a Marx, que foi o primeiro a<br />

insistir nas interações entre o saber e as formas<br />

sociais; foi cultivada especialmente por Max<br />

Scheler (Die Wissensformen und die Gesellschaft,<br />

1926) e por Karl Mannheim (Das Problem<br />

eíner Soziologie <strong>de</strong>s Wissens, 1926).<br />

Como já dissemos, a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalhos<br />

realizados em muitos <strong>de</strong>sses ramos da<br />

pesquisa sociológica é enorme, mas a sua utilização<br />

conceituai não foi a<strong>de</strong>quada. Shils disse:<br />

"O principal <strong>de</strong>feito da sociologia americana<br />

é o inverso <strong>de</strong> sua principal virtu<strong>de</strong>: sua<br />

indiferença, até agora dominante, para com a<br />

formação <strong>de</strong> uma teoria geral está estreitamente<br />

ligada à sua avi<strong>de</strong>z <strong>de</strong> precisão na observação<br />

imediata" (Lo stato attuale <strong>de</strong>lia S. americana,<br />

em Qua<strong>de</strong>rnidíS., 19S3, n. 8). Essa situação<br />

não é exclusiva da S. americana, mas está presente<br />

em todos os países em que a pesquisa<br />

sociológica alcança certo grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

Por isso, mesmo os que mais insistiram<br />

na importância das técnicas objetivas ás vezes<br />

sentem sauda<strong>de</strong> da velha forma sistemática da<br />

S. (cf. PITIRIM SOROKIN, Fads and Faibles in<br />

Mo<strong>de</strong>m Sociology andKelated Sciences, 1956).<br />

Contudo, não faltam á literatura sociológica<br />

mo<strong>de</strong>rna certas tentativas importantes e felizes<br />

<strong>de</strong> estabelecer uma teoria sistemática do objeto<br />

da S.. que é a ação social (cf., p. ex., T. PAR-<br />

SONS, The Structure of Social Action, 1937. 2ed..<br />

1949), outras <strong>de</strong> consolidara relação entre<br />

a teoria social e a pesquisa social (cf., p. ex., R.<br />

K. MKRTON. Social Theory and Social Structure).<br />

ou mesmo <strong>de</strong> realizar a S. como uma<br />

"tipologia quantitativa e <strong>de</strong>scontinuísta", altamente<br />

teórica, como é a <strong>de</strong> G. Gurvitch ( Traité<br />

<strong>de</strong> sociologie. 1959, pp. 155 ss.). Portanto, o<br />

que se po<strong>de</strong> prever, dado o estado atual <strong>de</strong>ssa<br />

disciplina, é a multiplicação e o fortalecimento<br />

das tentativas <strong>de</strong> conceituaçào teórica do material<br />

a que se teve acesso através cie pesquisas<br />

especiais, sem contudo voltar à forma sistemática<br />

que a S. assumira na sua primeira fase<br />

dogmática.<br />

SOCIOLOGISMOün. Sociologism; fr. Sociologisme,<br />

ai. Soziologismus-, it. Sociologismo).<br />

Termo polemístico para <strong>de</strong>signar a tendência<br />

a reduzir fenômenos morais ou religiosos a<br />

fatos sociais (cf. BOUTROUX, Science et religion.<br />

p. 342).<br />

SOCIOMETRIA. V. SOCIOLOGIA.<br />

SOCRATISMO (in. Socratism, fr. Socratisme-,<br />

ai. Socratismus; it. Socratismo). Doutrina<br />

<strong>de</strong> Sócrates, da forma como se consolidou na<br />

tradição antiga; seus fundamentos po<strong>de</strong>m ser<br />

assim resumidos: 1- valor da indagação filosófica,<br />

sem o que a vida não é digna <strong>de</strong> ser vivida;<br />

2- a indagação restringe-se ao homem, não havendo<br />

interesse por qualquer estudo da natureza;<br />

3" i<strong>de</strong>ntificação entre ciência e virtu<strong>de</strong>, no<br />

sentido <strong>de</strong> que é possível ensinar e apren<strong>de</strong>r a<br />

virtu<strong>de</strong>, e não é possível praticar o bem sem<br />

conhecê-lo; 4 y importância atribuída ao ensinamento:<br />

nada se ensina, pois apenas se favorece<br />

a criação intelectual dos ouvintes; 5 U método<br />

<strong>de</strong> interrogação e a ironia (vj.<br />

SOFISMA (in. Sopbism; fr. Sopbisme- ai.<br />

Sophisma; it. Sofisma). 1. O mesmo que falácia<br />

(v.).<br />

2. Raciocínio caviloso ou que leva a conclusões<br />

paradoxais ou <strong>de</strong>sagradáveis. Neste sentido,<br />

esse termo tem uso muito vasto, e até os<br />

paradoxos(v.) e os argumentos duplos po<strong>de</strong>m<br />

ser chamados <strong>de</strong> S.

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