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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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ano (p = 0,013) e do internato (5º e 6º [p = 0,028 e p = 0,001, respectivamente]) foram fatores <strong>de</strong> risco para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sintomas<br />

<strong>de</strong>pressivos. Estudantes que pontuaram na faixa <strong>de</strong> sintomas disfóricos e <strong>de</strong>pressivos assim como <strong>de</strong> alta ansieda<strong>de</strong> utilizaram estratégias<br />

<strong>de</strong> enfrentamento semelhantes. Homens e mulheres revelaram diferenças em relação às estratégias <strong>de</strong> enfrentamento. Conclusões:<br />

Os dados encontrados neste estudo po<strong>de</strong>m ter implicações importantes tanto para serviços <strong>de</strong> assistência à saú<strong>de</strong> mental dos<br />

estudantes <strong>de</strong> medicina, como para servir <strong>de</strong> subsídios para orientar professores em relação a eventuais vulnerabilida<strong>de</strong>s psicológicas<br />

<strong>de</strong> certos grupos <strong>de</strong> estudantes e quanto a períodos críticos do curso médico.<br />

O Manejo do Estresse nas Avaliações Práticas<br />

Alencar, EC 10<br />

Teixeira, MD 10<br />

Nogueira, EA 10<br />

Ponte, AML 10<br />

Vasconcelos, GC 10<br />

Oliveira, ES 10<br />

Introdução: As avaliações práticas, geralmente, são ativida<strong>de</strong>s permeadas <strong>de</strong> angústia e ansieda<strong>de</strong>. Os acadêmicos da Faculda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Medicina entram em contato, já no primeiro ano do curso, com essa forma <strong>de</strong> avaliação que vai acompanhá-los ao longo <strong>de</strong> toda<br />

graduação. Os alunos aguardam para serem submetidos à avaliação prática em uma sala contigua ao local em que a prova é aplicada.<br />

Objetivo: Averiguar como se po<strong>de</strong>ria utilizar esse tempo <strong>de</strong> espera para minimizar o estresse dos alunos. Métodos: Foram convidados<br />

a participar da ativida<strong>de</strong> 75 alunos do primeiro ano da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina. Dentre os convidados, 55 se dispuseram a participar.<br />

Enquanto esperavam para realizar a prova prática, foram projetados sli<strong>de</strong>s com mensagens relaxantes e tranqüilizadoras. O tempo <strong>de</strong><br />

espera variou <strong>de</strong> <strong>de</strong>z a trinta minutos, sendo os sli<strong>de</strong>s projetados continuamente. Depois da avaliação, foi aplicado um formulário com<br />

questões pré-estabelecidas. Resultados: Dentre os entrevistados, 53% afirmaram que se sentem ansiosos, 11% nervosos, 4% inseguros e<br />

32% calmos, enquanto esperam pela avaliação prática. Quando questionados sobre o que costumam fazer enquanto esperam: 44% estudam<br />

com colegas, 41% conversam sobre outros assuntos, 12% estudam individualmente, 3% realizam outras ativida<strong>de</strong>s. Dentre os acadêmicos<br />

entrevistados, 57% acreditam que ativida<strong>de</strong>s específicas introduzidas durante a espera po<strong>de</strong>riam ajudar a minimizar seu estresse,<br />

enquanto 43% afirmam que isso não é possível. Quanto às sugestões <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s a serem <strong>de</strong>senvolvidas durante a espera: 53%<br />

propuseram que fossem organizadas revisões sobre a matéria da avaliação, 29% preferem que nenhuma ativida<strong>de</strong> específica seja realizada,<br />

e 18% sugerem que continuem a ser utilizados sli<strong>de</strong>s com mensagens relaxantes. Conclusão: A espera pela prova prática é um<br />

momento <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> para a maior parte dos entrevistados. Professores e monitores <strong>de</strong>vem pensar em estratégias para ajudar os<br />

alunos a manejar esse estresse, a fim <strong>de</strong> que isso não atrapalhe seu <strong>de</strong>sempenho na avaliação.<br />

Ensino-Aprendizado e Avaliação: Estudos Monitorados<br />

Spiandorello, W11 Guelfi, CK11 Dall‘Agno, ML11 Klein, AP11 Girardi, R11 Introdução: Emprega-se a teoria que provas avaliam conhecimentos. Essas avaliações se baseiam em amostragens <strong>de</strong> perguntas<br />

sobre o conteúdo das disciplinas e o estabelecimento <strong>de</strong> um ponto <strong>de</strong> corte <strong>de</strong> valores que separa o conhecimento suficiente do insuficiente:<br />

geralmente nota seis. No entanto, a amostragem está sujeita ao acaso e po<strong>de</strong> classificar erroneamente. O IC <strong>de</strong> 95% sobre “média”<br />

seis, com 20 questões, é <strong>de</strong> 3,6 a 8,1. Alguns consi<strong>de</strong>ram antiético permitir “chutes” nas provas, enquanto que o chute, para o Código<br />

<strong>de</strong> Ética Médica, é imperícia. Há teoria que perguntas promovem o aprendizado. Objetivos: Testar a hipótese da factibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

avaliação e <strong>de</strong> ensino concomitante <strong>de</strong> estudantes <strong>de</strong> medicina. Método: Realizar provas (estudos monitorados [EM]) por censo, isto é<br />

10 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil<br />

11 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS, Brasil.<br />

128<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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