Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

no curso de graduação em Medicina da UFF. Além disso, analisar a opinião de alunos quanto à importância do assunto na formação
médica e a experiência de profissionais de saúde nos casos de suspeita de violência contra criança. Já o segundo é produzir recursos pedagógicos
que poderão ser utilizados em algumas disciplinas do currículo médico. Métodos: Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas
com 24 estudantes de Medicina da UFF (2 alunos de cada período), seis residentes do HUAP que necessariamente se formaram
pela UFF e seis docentes que lidem com o tema. Ao final, o resultado dessas entrevistas foram analisadas através de um estudo qualitativo.
Resultados: A análise das entrevistas nos revelou que a maioria dos alunos - principalmente os internos e residentes – se recordam
da abordagem do tema em diversos momentos da formação, porém, na prática, não sabem como agir frente a um caso de Violência
Infantil. Já as entrevistas com docentes mostraram que todos consideram o tema importantíssimo na formação médica e a maioria relata
que aborda o tema em suas aulas. Conclusões: Apesar do tema ter sido discutido em diversos momentos de sua formação os alunos e residentes
da UFF ainda se consideraram despreparados para lidar com esse problema. Assim percebemos a necessidade de elaboração
de novas estratégicas pedagógicas para uma maior visibilidade e esclarecimento sobre o tema. Para isso pretendemos produzir eventos
na Faculdade de Medicina e inserir o tema Violência Infantil na disciplina de TCS1.
Análise da Progressão de Conhecimento dos Alunos do Curso de Medicina da Faculdade
de Ciências Médicas da PUCSP
Rodrigues, J.M.S. 33
Nastri, J.T.B. 33
Forti, M.M. 33
Introdução:Aavaliaçãodaprogressãodoconhecimentoaolongodaformaçãomédica,éuminstrumentoquepermite,correlacionando-a
ao projeto pedagógico, aos conteúdos ministrados e ainda às metodologias utilizadas em cada fase do curso, que se analise a
eficácia e as eventuais falhas no ensino. Objetivos: Analisar os resultados da prova de progressão aplicada nos anos de 2006, 2007 e 2008,
envolvendo todos os alunos, objetivando comparar os desempenhos de cada série e fases do curso. Material e Métodos: Através das comissões
de série, composta por representantes das várias disciplinas, elaboramos, em 2006, 2007 e 2008, uma prova com 100 questões de
múltipla escolha, com cinco alternativas. Aprova foi aplicada simultaneamente aos alunos da primeira à sexta série, no final dos respectivos
anos letivos. Resultados: No ano de 2006, na 1ª série, a média foi de 38 acertos, na 2ª de 39, na 3ª de 44, na 4ª de 49, na 5ª de 55 e na 6ª
de 59 acertos. No ano de 2007, na 1ª série, a média foi de 29 acertos, na 2ª de 33, na 3ª de 32, na 4ª de 37, na 5ª de 44 e na 6ª de 56 acertos. No
ano de 2008, na 1ª série, a média foi de 32 acertos, na 2ª de 36, na 3ª de 40, na 4ª de 41, na 5ª de 48 e na 6ª de 57 acertos. Conclusões: As provas
mostraram as mudanças que ocorriam na passagem do ciclo básico para o ciclo clínico e deste para o internato, demonstrando uma
evolução nas notas obtidas. Permitiu a capacitação docente e da secretaria acadêmica para a realização deste tipo de avaliação e, com a
continuidade do processo, vai permitir uma melhor análise comparativa das mudanças curriculares em curso.
O Papel das Ligas Acadêmicas no Processo de Ensino-Aprendizagem: Experiência da Liga
de Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFG
Silva-Filho, C.L. 34
Ferreira, A.L. 34
Assis, M.R. 34
Amaral, P.C. 34
Pina, T.S. 34
Amaral, W.N. 34
Introdução: O ensino de Obstetrícia na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (FMUFG) inicia-se no 4º ano, e
segue-se nos dois anos do internato. A Liga de Obstetrícia (LOBS) visa à inserção precoce do acadêmico em práticas e ensino de Obstetrícia,
uma vez que diretrizes apontam para a necessidade de se conhecer precocemente aspectos relevantes da saúde da mulher na for-
33 Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
34 Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO, Brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
33: (4 Supl. 4) ; 2009