Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

TEMA: INTERNATO
O Internato em Saúde Coletiva na Universidade Estadual de Maringá
Oliveira, RZ 1
Carvalho, MDB 1
Esteves, RZ 1
Nunes, CSA 1
Polidoro, AA 1
Berbert, CC 1
Introdução: O curso de medicina da Universidade Estadual de Maringá foi implantado em 1988. Com 40 vagas, o regime do
curso é seriado anual e estruturado em três ciclos: o básico, o intermediário e o profissionalizante, que constitui o internato. Com características
tradicionais, o currículo vem sofrendo modificações, e nos últimos anos, incentivados pelos recursos do pró-saúde, foram impulsionadas
as iniciativas de readequação curricular. Dentre as modificações, em 2005 foi implantado o internato em saúde coletiva,
com o propósito de inserir o acadêmico no cenário da atenção primária em saúde. Objetivos: Este trabalho teve por objetivo conhecer a
percepção dos acadêmicos do quinto ano de medicina da Universidade Estadual de Maringá, sobre o internato em saúde coletiva. Métodos:
Trata-se de uma pesquisa qualitativa. O instrumento utilizado para coleta dos dados foi o relatório elaborado pelos grupos, não
obrigatório, nominal, entregue ao término das atividades no período de 2005 a 2008. Na avaliação, os acadêmicos descreviam as atividades
realizadas, as dificuldades e facilidades encontradas, as sugestões de melhoria e a experiência vivenciada. Aanálise dos dados se
processou do seguinte modo: leitura exaustiva dos relatórios e identificação de aspectos comuns descritos pelos acadêmicos. Resultados:
Foram avaliados 20 relatórios e identificadas três categorias: princípios norteadores da atenção primária à saúde, participação em
atividades pontuais e o docente no cenário da Estratégia de saúde da família. Conclusões: Os acadêmicos reconhecem a importância e a
necessidade do internato em saúde coletiva para sua formação profissional. Aintegralidade, a longitudinalidade, as atividades de educação
de saúde e a participação docente, foram os aspectos positivos mais destacados na avaliação. Em contrapartida, a insuficiência de
recursos físicos, a limitada experiência dos técnicos para a docência e a fragilidade da coordenação da atenção, foram os aspectos apontados
como merecedores de investimentos por parte dos gestores e da própria instituição.
Docentes e Internos de Medicina no Valor da Estratégia Saúde da Família
Romano, V.F. 2
Halfoun, V.R.C 2
Gomes, M.K 2
Teixeira, C 2
Cruz, D.S.P 2
Filho Carvalho, G.W 2
Introdução: O internato em medicina provoca no aluno uma ansiedade natural pela proximidade da formatura. Os docentes
que acompanham este momento da vida do futuro médico procuram estimulá-lo a preocupar-se com sua prática de treinamento em
serviço, incentivando seu amplo envolvimento nos cenários apresentados, numa tentativa de assegurar qualidade técnica e compromisso
com o fazer. No entanto, observa-se que, de maneira geral, o interesse do interno gira em torno do debruçar-se o mais exclusivamente
possível no estudo, visando imediata aprovação na prova de residência. A disponibilidade afetiva necessária para os desafios e
complexidades inerentes a prática médica correm o risco, assim, de ficarem secundarizados. Como manter o interesse do interno para
além da prova de residência? Que práticas oferecer de maneira a envolvê-lo no fazer comprometido, no fazer transformador? Objetivos:
Refletir sobre o impacto da estratégia saúde da família na motivação para o trabalho do interno em medicina. Métodos: Observações
diretas dos internos e registro de discussões fruto de reuniões semanais com a equipe docente responsável pelo processo de trabalho
na estratégia saúde da família. Resultados: O vínculo que o interno estabelece com as famílias que acompanha parece promover as-
1 Universidade Estadual de Maringá, Maringá, PR, Brasil.
2 Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
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