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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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vivência <strong>de</strong> estudantes do 5º período em um estágio <strong>de</strong> oncologia; discutir os sentimentos envolvidos e sugerir caminhos que possam<br />

contribuir para o enfrentamento <strong>de</strong>ssa realida<strong>de</strong>. Métodos: Atécnica da observação participante foi utilizada com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r<br />

sentimentos e comportamentos dos doentes oncológicos e equipe. O período <strong>de</strong> observação foi <strong>de</strong> 6 (seis) meses. Resultados:<br />

O processo <strong>de</strong> humanização <strong>de</strong>veria começar pela estrutura física. A individualida<strong>de</strong> do paciente não é respeitada. A privacida<strong>de</strong> e a<br />

companhia <strong>de</strong> pessoas próximas po<strong>de</strong>riam promover a melhora psíquica dos mesmos.Há o <strong>de</strong>spreparo da maioria dos profissionais<br />

para lidar com situações <strong>de</strong> sofrimento e morte. A medicalização excessiva aparece como sintoma <strong>de</strong>ssa impotência, pois muitos pacientes<br />

morrem sozinhos na UTI ou mesmo nas enfermarias. A morte ocorre em condições <strong>de</strong> abandono e precarieda<strong>de</strong>, muito distante<br />

daquilo que po<strong>de</strong>ríamos <strong>de</strong>nominar como humanizada. Os estudantes sofrem <strong>de</strong> diferentes maneiras e muitas vezes não compartilha<br />

seus sentimentos. Conclusões: É o confronto experiencial que oportuniza a vivência <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> sofrimento e morte. Nesse sentido,<br />

não é possível uma preparação. A elaboração emocional <strong>de</strong>ssas experiências em grupos <strong>de</strong> discussão durante a vida acadêmica po<strong>de</strong><br />

contribuir para o enfrentamento <strong>de</strong>ssas realida<strong>de</strong>s.<br />

Prevalência <strong>de</strong> Traços <strong>de</strong> Personalida<strong>de</strong> Entre os Estudantes <strong>de</strong> Medicina na Percepção<br />

Subjetiva <strong>de</strong> Seus Pares<br />

Mendonça, ME 55<br />

Machado, RR 55<br />

Moreira, RK 55<br />

Teixeira, DA 55<br />

Introdução: Com o crescente interesse pela transformação do currículo das escolas <strong>de</strong> medicina <strong>de</strong>vido à importância da humanização<br />

nas próximas gerações médicas, a subjetivida<strong>de</strong> dos estudantes torna-se relevante objeto <strong>de</strong> investigação nesta direção, incluindo<br />

neste processo a percepção dos próprios estudantes. Objetivos: O objetivo <strong>de</strong>ste estudo foi avaliar quais os traços <strong>de</strong> personalida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> maior prevalência entre os estudantes <strong>de</strong> medicina segundo a percepção e o entendimento dos próprios estudantes numa perspectiva<br />

analítica. Metodologia: O material foi produzido a partir da análise <strong>de</strong> 12 relatórios feitos em grupo pelos estudantes <strong>de</strong> medicina<br />

respon<strong>de</strong>ndo uma pergunta aberta, após temas estudados <strong>de</strong> psicanálise, <strong>de</strong>senvolvimento infantil, estratégias <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa, caráter e personalida<strong>de</strong>.<br />

Resultados: 83,33% assinalaram o Caráter Controlador-Psicopata como o traço mais comum, justificando como “Em relação<br />

ao paciente, o comportamento é <strong>de</strong> superiorida<strong>de</strong>”, “ paternalista, como se o estudante fosse o ‘salvador’, a única esperança do paciente”,<br />

“ atitu<strong>de</strong> básica <strong>de</strong> controle, manipulação e domínio comumente encontrada nos médicos, favorecida pela situação <strong>de</strong> fragilida<strong>de</strong><br />

dos pacientes”. Em segundo lugar o traço rígido do Caráter Fálico- Edipiano/Histérico com 75% votos, “ é alguém que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> cedo,<br />

tornou-se competitivo, preocupado com o <strong>de</strong>sempenho na tentativa <strong>de</strong> obter reconhecimento” “É perfeccionista, dotado <strong>de</strong> autocrítica<br />

severa e extremamente vaidoso”, e em terceiro do Carente-Oral com 66,7 % “Vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> agradar os outros, ser aceito pela família... ”<br />

Conclusão: Apartir da análise <strong>de</strong>stes relatórios, tendo em vista as atuais propostas <strong>de</strong> mudanças curriculares, a maior humanização da<br />

medicina, que está diretamente conectada com a relação médico paciente, passa pela questão da saú<strong>de</strong> mental dos estudantes,<br />

necessitando a escola dar maior enfoque na subjetivida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes, facilitando sua percepção <strong>de</strong> seus traços <strong>de</strong> personalida<strong>de</strong> narcísicos<br />

sejam anais, edipianos ou orais, apren<strong>de</strong>ndo mais sobre sua singularida<strong>de</strong> e sobre as possíveis conseqüências disto no<br />

cuidar/<strong>de</strong>scuidar <strong>de</strong> si e dos outros.<br />

A Humanização do Trabalho Docente Durante a Implementação <strong>de</strong> Métodos Ativos <strong>de</strong><br />

Ensino Aprendizagem<br />

Silva, RHA 56<br />

Introdução: As Diretrizes Curriculares Nacionais recomendam a implantação <strong>de</strong> métodos ativos <strong>de</strong> ensino aprendizagem, centrados<br />

no estudante. Esta mudança <strong>de</strong> paradigma educacional pressupõe uma revisão do trabalho e da postura docente. Durante a implementação<br />

existem professores que apresentam maior resistência aos fatores agressores <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ados e criam alternativas para controlar<br />

os <strong>de</strong>safios e respon<strong>de</strong>r às dificulda<strong>de</strong>s, reagindo às adversida<strong>de</strong>s e mostrando-se capazes <strong>de</strong> recuperar-se das agressões sofridas<br />

55 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Goiás, Goiânia, GO, Brasil.<br />

56 Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> Marília, Marília, SP, Brasil ; Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.<br />

559<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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