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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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TEMA: HUMANIZAÇÃO<br />

Acadêmicos <strong>de</strong> Medicina e suas Concepções Sobre “Ser Médico”<br />

Oliveira RZ 1<br />

Gonçalves MB 1<br />

Bellini, LM 1<br />

Nunes, CSA 1<br />

Introdução: Ai<strong>de</strong>alização da escola, a valorização das aspirações, os <strong>de</strong>safios e frustrações enfrentados pelos estudantes <strong>de</strong> medicina<br />

no <strong>de</strong>correr do curso, são aspectos que certamente interessam aos educadores, especialmente àqueles engajados nas propostas<br />

<strong>de</strong> transformação do ensino médico. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo, i<strong>de</strong>ntificar as expectativas, pré-conceitos e sentimentos<br />

experimentados pelos acadêmicos relacionados à sua vivência com o curso <strong>de</strong> medicina, na Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Maringá –<br />

Maringá, PR, no período <strong>de</strong> 2006 a 2008. Método: Trata-se <strong>de</strong> uma pesquisa qualitativa em que o objeto <strong>de</strong> estudo foi o <strong>de</strong>poimento escrito<br />

<strong>de</strong> alunos que ingressaram na disciplina <strong>de</strong> “Saú<strong>de</strong> Pública” oferecida na quarta série do curso. O instrumento utilizado para coleta<br />

dos dados foi um questionário constituído <strong>de</strong> duas perguntas abertas, aplicadas voluntariamente aos alunos no primeiro dia <strong>de</strong> aula,<br />

nos três anos citados. Aprimeira pergunta indagava sobre o que os alunos pensavam em relação à formação e profissão médica antes <strong>de</strong><br />

entrar no curso <strong>de</strong> medicina e a segunda, o que pensavam quando iniciavam a quarta série do curso. Resultados: Aanálise dos 73 <strong>de</strong>poimentos<br />

escritos gerou cinco categorias: a amiza<strong>de</strong> e o coleguismo como fundamentos no curso, a docência médica, a escola e o <strong>de</strong>senrolar<br />

do curso, o médico e sua prática e as impressões sobre si mesmo. Conclusão: Este estudo mostrou que a i<strong>de</strong>alização inicial do ingresso<br />

na escola médica foi <strong>de</strong>rrotada. No quarto ano enten<strong>de</strong>m melhor o significado do curso. Continuam comprometidos e preocupados<br />

com a formação e transferem para os próximos dois anos do internato, a expectativa <strong>de</strong> um aprendizado conciliador. Embora mais<br />

maduros e satisfeitos com a escolha, é possível i<strong>de</strong>ntificar acadêmicos que não encontraram estratégias para lidar com as adversida<strong>de</strong>s<br />

surgidasduranteestesanos<strong>de</strong>escola.<br />

Projeto Amarte: uma Receita sem Contra-indicação<br />

Pinto Junior, FEL2 Pessoa, BHS2 Brito, EAT2 Oliveira, AC2 Jácome, AHS2 Santos Filho, FC2 Introdução: O escritor Mario <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> dizia que “a arte é uma insatisfação humana”. E foi <strong>de</strong>vido a insatisfação ocasionada<br />

ao término da disciplina <strong>de</strong> medicina, arte e espiritualida<strong>de</strong> (MAE), que um grupo <strong>de</strong> alunos, juntamente com o seu professor – responsável<br />

pela MAE-, resolveram se reunir para formarem o grupo “Amigos Médicos Amantes da Arte” (AMARTE) – que hoje, tornou-se<br />

um projeto <strong>de</strong> extensão-, com o intuito <strong>de</strong> manter viva essa união (Medicina e arte) tão fundamental, que os gregos sabiamente colocaramnumúnico<strong>de</strong>us–Apolo-paraseroguardião<strong>de</strong>las.Objetivo:<br />

Estimular os alunos na criação das diversas manifestações artísticas<br />

(música, literatura, cinema, pintura...), para os pacientes internados, e seus acompanhantes, nos hospitais do SUS. Métodos:Asreuniões<br />

acontecem a cada 15 dias, inclusive no período <strong>de</strong> férias, nas sextas-feiras, à tar<strong>de</strong>: assistimos a filmes, discutimos os mais variados<br />

temas (eutanásia, suicídio, amor, ética, literatura, religião, etc.), com cada componente <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo o seu ponto <strong>de</strong> vista; por fim, programamos<br />

as ativida<strong>de</strong>s artísticas (encenações, música, oficinas, pinturas e filmes), que serão realizadas pelo grupo, nos hospitais do<br />

SUS. Resultados: O grupo é composto por 26 componentes, inclusive com alunos<strong>de</strong>outrasfaculda<strong>de</strong>s.Jáfizemosváriasintervenções<br />

nos hospitais <strong>de</strong> câncer, como a páscoa na pediatria e o CINEMARTE para os pacientes internados. Medir ou quantificar a arte é limitá-la.<br />

Assim, os resultados aparecem nas pequenas mudanças <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>, na sensibilização <strong>de</strong> um membro do grupo, na <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong><br />

1 Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Maringá, Maringá, PR, Brasil.<br />

2 Universida<strong>de</strong> Potiguar, Natal, RN, Brasil<br />

158<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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