Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

or governabilidade, sendo este: ‘a baixa aderência dos profissionais de saúde no processo de doação‘. Assim, foi desenvolvida uma
apresentação informativa direcionada aos estudantes de medicinado1ºao3ºano,deconscientizaçãosobreoserviçodohemocentroea
importância do ato de doar. Resultados: Arealização da atividade de planejamento proporcionou melhor compreensão da problemática
e a intervenção auxiliou na sedimentação dos conhecimentos. Conclusões: Foi de suma importância a inclusão do ensino de PES no
currículo médico, possibilitando a utilização de suas ferramentas para elaboração de diagnósticos e planejamento em saúde, favorecendo
maior atuação do planejador e uma visão mais crítica dos problemas de saúde.
Medicina e Psicologia: a Percepção de Estudantes de Medicina Sobre o Treinamento em
Habilidades Sociais Através do Ensino de Psicologia na Disciplina de Semiologia Médica
JARDIM, AP7 SARI-ELDIM, OFG7 PEIXOTO, EE7 ALVES, R7 INABA, AL7 ARAÚJO, RR7 Introdução: A medicina tem focado a atuação do profissional em um modelo tecnicista, desconsiderando relação médico-paciente,
priorizando exames complementares em detrimento da prática semiológica Objetivando modificar essa realidade, se faz necessário
incorporar ao ensino médico visão humanística, através da aprendizagem de noções básicas de psicologia,segundo Diretrizes Curriculares
vê-se necessária a formação capacitar para atuação, pautado em princípios éticos, no processo saúde-doença em seus diferentes
níveis de atenção. Enfatiza-se, portanto, necessidade do acadêmico aprender a comunicar-se adequadamente com colegas, pacientes, e
familiares. Objetivos: Investigar a percepção de alunos de medicina sobre ensino de habilidades comunicacionais através da interação
entre psicologia, medicina na disciplina semiologia médica. Métodos: Pesquisa qualitativa fenomenológica utilizando entrevistas com
tópicos flexíveis sobre experiência de aprendizagem de habilidades sociais psicológicas por acadêmicos de medicina. Resultados: Os
participantes relataram que ensino de habilidades psicológicas facilita o primeiro contato com paciente, auxiliando aprendizado da relação
médico-paciente, ajudando-o a lidar com emoções como insegurança, expectativas e ansiedade, e aquisição da capacidade de dialogar
e compreender o outro. Tais habilidades foram ligadas a uma melhor coleta de dados da anamnese, contribuindo para a compreensão
caso. No entanto, foram relatadas dificuldades como: articulação das exigências da disciplina de coletar informações suficientes e
estabelecer bom vínculo com o informante imaturidade dos alunos, preocupação com a avaliação da psicologia, centrada em apenas
um momento, ansiedade ligada às exigências da disciplina, além do medo da reprovação. Conclusões: Ainiciativa de integrar ensino de
habilidades psicológicas ao aprendizado semiológico tem se mostrado eficiente quanto ao objetivo de propiciar acadêmicos focados
nas exigências do modelo humanístico. Entretanto, se reconhecem muitos desafios relativos às especificidades das áreas envolvidas,
como às necessidades pedagógicas requeridas. Mais pesquisas devem ser realizadas com objetivo de avaliar iniciativas semelhantes a
fim de verificar o real impacto na formação médica inseridos no modelo humanístico.
7 UNIVIX – Faculdade Brasileira, Vitória, ES, Brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
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