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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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SUS tem enquanto espaço <strong>de</strong> formação para além da universida<strong>de</strong>. Objetivos: analisar a partir <strong>de</strong> um curso formador <strong>de</strong> observadores<br />

sociais, inseridos na lógica <strong>de</strong> “comunida<strong>de</strong>s protetoras da vida” (cujo cerne envolvia temas cotidianos à prática da saú<strong>de</strong> da família), a<br />

aproximação interinstitucional em dado território. Métodos: revisão bibliográfica, observação <strong>de</strong> campo. Resultados: dos muitos observados,<br />

ficou para o PMFN o potencial da integração entre instituições. O fato <strong>de</strong> o curso problematizar eventos do cotidiano das comunida<strong>de</strong>s,<br />

portanto das equipes <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, aproximou os atores sociais. Primeiro porque havia preocupação <strong>de</strong> trabalhar situações próximas<br />

aos adolescentes. Depois, porque a proposta do curso compreendia também o retorno à comunida<strong>de</strong>. Este último exemplifica a<br />

continuação da interinstitucionalida<strong>de</strong>: hoje, o IVB e os adolescentes promovem ações e pesquisa sobre violência envolvendo a comunida<strong>de</strong><br />

do morro do Vital Brazil, território on<strong>de</strong> fica o módulo do PMF, cuja participação se <strong>de</strong>u no curso e nas atuais ações no morro.<br />

Para além, tem-se o início <strong>de</strong> um núcleo <strong>de</strong> estudos sobre violência e proteção à vida que aponta para um futuro observatório social<br />

nesse território, com a participação <strong>de</strong>sses atores. Conclusões: eventos catalisadores <strong>de</strong> relações interinstitucionais produzidos a partir<br />

<strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s sociais são importantes e apontam para o fortalecimento do SUS emelhor compreensão do cotidiano das comunida<strong>de</strong>s<br />

e das equipes <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da família.<br />

Enfrentamento da Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes: uma Experiência<br />

Integrada entre Saú<strong>de</strong> e Educação<br />

Anjos, R.M.P. 12<br />

Souza, S.S. 12<br />

Jordão, M.C. 12<br />

Menezes, A.S.B.M. 12<br />

Rodrigues, R.S. 12<br />

Kuchinski, G.L. 12<br />

Introdução: Na violência sexual contra crianças e adolescentes, familiares e conhecidos são os principais agressores o que dificulta<br />

a <strong>de</strong>núncia. Um dos instrumentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa é o Estatuto da Criança e do Adolescente [ECA], que po<strong>de</strong> ser usado para protegê-los<br />

contra situações <strong>de</strong> violência. Objetivos: Trabalhar junto aos representantes <strong>de</strong> uma escola <strong>de</strong> Sorocaba, as situações <strong>de</strong> violência sexual,<br />

suas conseqüências e o seu enfrentamento, tendo como referencial o ECA. Metodologia: As ativida<strong>de</strong>s foram divididas em etapas: [1]<br />

promoção <strong>de</strong> um Fórum local para o “Enfrentamento da Violência Sexual”; [2] promoção <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conscientização junto aos<br />

alunos da escola; [3] aplicação <strong>de</strong> um questionário; [4] reflexão com os professores da escola, quanto às ações <strong>de</strong>senvolvidas. Resultados:<br />

No Fórum, participaram 51 pessoas: professores e funcionários da escola, agentes comunitários <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, conselheiros tutelares,<br />

alunos e professores da PUCSP. Nos trabalhos <strong>de</strong> divulgação do ECA e na aplicação dos questionários participaram 246 adolescentes:<br />

45% dos alunos referiram conhecer situações <strong>de</strong> violência sexual, 31% <strong>de</strong>les informam que “<strong>de</strong>nunciariam na primeira oportunida<strong>de</strong>” e<br />

12% “não teriam coragem <strong>de</strong> <strong>de</strong>nunciar”. Dos 55% que não conheciam situações <strong>de</strong> violência sexual: 45% respon<strong>de</strong>ram que “se conhecessem,<br />

<strong>de</strong>nunciariam”. Os professores relataram “... a escola necessita, <strong>de</strong>ntre outras estratégias, estabelecer parcerias com instituições<br />

para potencializar seu papel social. ... assim acolhemos a intervenção da PUC como sendo <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valia para a comunida<strong>de</strong> local,<br />

agregando valores, instigando o auto- cuidado, valorizando a ética e a cidadania”. Conclusão: É importante a integração e a<br />

responsabilida<strong>de</strong> assistencial da Universida<strong>de</strong> frente aos casos <strong>de</strong> violência, estimulando a divulgação <strong>de</strong> instituições <strong>de</strong> amparo às<br />

vítimas e a utilização da <strong>de</strong>núncia. Para as crianças e adolescentes, a escola e a saú<strong>de</strong> em parceria po<strong>de</strong>m dar noções <strong>de</strong>sses direitos,<br />

como alternativa <strong>de</strong> proteção contra abusos e agressões.<br />

12 Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.<br />

676<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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