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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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Os questionários foram avaliados por meio da análise <strong>de</strong> conteúdo (Bardin, 1999). Resultados: iniciado os questionamentos, houve um<br />

estranhamento da turma, pois esperavam uma aula tradicional. Houve uma resposta positiva, porque a maioria participou da aula respon<strong>de</strong>ndo<br />

e fazendo novas perguntas. Geralmente seus conhecimentos eram <strong>de</strong> senso comum, oriundos <strong>de</strong> pré-vestibulares e mídias<br />

diversas. Ficaram estimulados expondo seus conhecimentos, isto é, a estratégia utilizada quebra barreiras <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r entre professor e<br />

aluno. Ao final da aula, <strong>de</strong>bateram sobre a importância das questões propostas para apren<strong>de</strong>r as estruturas anatômicas do coração e da<br />

fisiologia. Os alunos acharam a aula mais dinâmica e que exigia seu raciocínio. Conclusões: o ensino <strong>de</strong> anatomia po<strong>de</strong> ser reformulado<br />

com aulas participativas, possibilitando ao aluno apren<strong>de</strong>r cada estrutura, sua importância, associando ao seu conhecimento prévio<br />

(Piaget, 1988). Desperta-se na turma, uma visão coerente do corpo humano, i<strong>de</strong>ntificando novos problemas e revisando postulados<br />

comumente aceitos como óbvios <strong>de</strong> forma mais crítica.<br />

Ensino da Saú<strong>de</strong> Pública na Graduação em Medicina: Contexto da Atenção Primária <strong>de</strong><br />

Saú<strong>de</strong> (APS)<br />

Couto, RCS 17<br />

Introdução: A preocupação com o ensino da Saú<strong>de</strong> Pública não é nova. A Organização Mundial da Saú<strong>de</strong> tem recomendado<br />

mudanças na educação médica, recomendando enfatizar o ensino da Saú<strong>de</strong> Pública. Enten<strong>de</strong>mos que um médico bem formado com<br />

enfase na Saú<strong>de</strong> Pública|Atenção Primária será um profissional apto a promover a saú<strong>de</strong> da população.Objetivos: Analisar as evidências<br />

na literatura do ensino da Saú<strong>de</strong> Pública na graduação em Medicina no contexto da APS. Métodos: Foram pesquisados nas bases<br />

PubMed e LILACS, artigos publicados usando os seguintes <strong>de</strong>scritores: saú<strong>de</strong> pública, graduação em medicina, atenção primária. Foram<br />

i<strong>de</strong>ntificados 55 artigos, <strong>de</strong>sses 35 fundamentaram o presente trabalho. Resultados: Aliteratura consultada evi<strong>de</strong>ncia algumas experiências<br />

internacionais bem sucedidas, sobre o ensino da Saú<strong>de</strong> Pública no contexto da APS. Nos Estados Unidos, várias escolas médicas<br />

reforçaram o ensino da Saú<strong>de</strong> Pública, integrando com o ensino da clínica. No Reino Unido, recentes iniciativas tem enfatizado a<br />

importância do ensino da Saú<strong>de</strong> Pública nas escolas médicas. No Canadá, esse movimento culminnou com a criação <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

educadores em Saú<strong>de</strong> Pùblica, on<strong>de</strong> essas questões tem sido encaminhadas. Em Cuba, a preocupação com o ensino da Medicina tem reforçado<br />

a formação <strong>de</strong> médicos <strong>de</strong> família. No Brasil, a partir da implementação do Pro-Saú<strong>de</strong>, a APS tem sido um cenário privilégiado<br />

paraaformaçãomédica.Conclusões: O ensino da Saú<strong>de</strong> Pùblica na graduação em Medicina tem sido valorizado em diversos países.<br />

Através do ensino da Saú<strong>de</strong> Pública no contexto da APS diferentes estratégias curriculares tem sido implementadas no sentido <strong>de</strong> integrar<br />

os diversos conteúdos do ensino médico relacionando saú<strong>de</strong> pública com a clínica, fazendo com que os esudantes <strong>de</strong> medicina se<br />

envolvam mais com a saú<strong>de</strong> da população e consequentemente reforcem os sistemas nacionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

Formação Médica e Dengue: Avaliação do Novo Currículo Segundo Acadêmicos da UFC<br />

Ferreira, BRS 18<br />

Ga<strong>de</strong>lha, MAD 18<br />

Melo, IFG 18<br />

Maia, RCL 18<br />

Barros, CABS 18<br />

Bezerra, PRA 18<br />

Introdução: A reforma curricular da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Ceará prioriza a nosologia regional,<br />

dando ênfase à relevância e à prevalência <strong>de</strong> tais agravos à saú<strong>de</strong> pública, bem como estimulando a integração do corpo acadêmico na<br />

comunida<strong>de</strong>. Dengue é, portanto, uma das doenças que merecem gran<strong>de</strong> atenção do aparelho formador. Objetivos: Verificar como a<br />

comunida<strong>de</strong> acadêmica comportou-se diante <strong>de</strong> um surto <strong>de</strong> Dengue, bem como estimar como estudantes consi<strong>de</strong>ram a preparação da<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina em relação a essa doença. Métodos: Aplicado questionário a 286 acadêmicos <strong>de</strong> Medicina cursando do 1º ao 8º<br />

semestres, em Maio e Junho <strong>de</strong> 2008, em Fortaleza. Os dados obtidos foram entrecruzados e classificados utilizando os programas Excel<br />

versão 2003 e Epi Info versão 6.04. Resultados: Quando perguntados se orientavam outras pessoas a como combater a proliferação do<br />

vetor, a resposta “Sim, raramente” foi a mais freqüente em todos os semestres – 54% do total, contra 30% que assinalaram “Sim, freqüentemente”<br />

e 14,4% “Nunca”. Porém, o 6°, 7° e 8° semestres analisados, quando comparados aos <strong>de</strong>mais, tiveram uma maior quantida<strong>de</strong><br />

17 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Pará, Belém, PA, Brasil.<br />

18 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil.<br />

204<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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