Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

metodologia de ensino para preparar os alunos em um saber-fazer reflexivo, crítico, o suficiente para compreender e atuar no seu contexto
social. Conclusão: A reflexão sobre a humanização e interdisciplinariedade mostram a importância na graduação do aluno em
participar de atividades de campo e pesquisa, cujas situações encontradas estimulam o potencial criador e desde cedo o coloca diante
de fatos que exijam o desenvolvimento de competências e habilidades para resolvê-los.
Inserção do Internato em Pediatria em Unidade de Pronto Atendimento da Rede Básica De
Saúde do Município de Caxias do Sul
Silva, ER 163
Claus, SM 163
Introdução: O Curso de Medicina da Universidade de Caxias do Sul (UCS) está implementando seu novo currículo. Novos cenários
de ensino estão colocando desafios ao atores envolvidos. Objetivos: Descrever uma experiência nova de internato em pediatria.
Métodos: Implementação de estágio em unidade de pronto atendimento da Rede Básica de Saúde de Caxias do Sul. O estágio dura 3 semanas
e os alunos acompanham as atividades dos médicos contratados do Município. Ao fim do turno, um docente da pediatria revisa
os casos e realiza discussão de temas de urgência e emergência, como parada cardio-respiratória (PCR), convulsões, acesso vascular,
choque, entre outros. As conclusões deste relato provêm de observações do docente e de avaliações abertas (não estruturadas), dos alunos.
Resultados: O estágio foi implementado em julho de 2008, tendo sido cursado por 57 alunos. Os alunos manifestam satisfação em
relação ao período em que o docente está presente, mas descontentamento com o período em que passam com os contratados, alguns
classificando este como “perda de tempo”. Foram utilizados vídeos com técnicas de inserção de acesso intra-ósseo, choque, PCR e falência
respiratória, todos com elogios nas avaliações. Técnicas de inserção de acesso intra-ósseo usando coxas de galinhas também foram
usadas para simular a dificuldade da técnica quando aplicada em crianças. Já os médicos contratados preocupavam-se em deixar
claro que “aqui a gente não é muito acadêmico”, o que foi repetido por vários profissionais diferentes. Conclusões: Os alunos preferem
o acompanhamento constante de um docente, refletindo o desconforto mútuo em acompanhar médicos contratados. Com o tempo estas
defesas têm sido abrandadas, com a participação crescente dos contratados nas atividades dos alunos. Entendemos que esta
inserção deve ser gradual, respeitando os atores envolvidos (médico contratado, aluno e docente). No entanto, é necessário expor o
aluno à realidade de uma emergência pediátrica.
Vivência Acadêmica Problematizadora em Promoção DA Saúde no Combate à Dengue
Donadio, NR 164
Ramos, JB 164
Carvalho, GS 164
Carvalho, IGM 164
Godoy, GS 164
Jesus, LDM 164
Introdução: Aintegração ensino-comunidade-serviço, por meio do contato precoce do acadêmico com o processo saúde-doença,
concorre para o conhecimento das prioridades sociais, planejamento responsável e realização de atividades de promoção e prevenção
dos principais agravos da saúde. No Brasil, o aumento sazonal do número de caso de Dengue, a partir de 1986, causou mais de
3.000.000 casos confirmados da forma clássica e mais de 6.000 da hemorrágica, segundo dados do Ministério da Saúde. Em períodos
epidêmicos, como o atual, essa integração faz-se necessária para o controle da doença. Objetivo: Relatar a experiência das acadêmicas
de medicina da UCG na oficina problematizadora sobre dengue realizada na comunidade escola. Métodos: O público alvo foi crianças
de3a5anosdeidade,cadastradasnogrupoCrescimentoeDesenvolvimento(CD)daUnidadedeAtençãoBásicaSaúdedaFamíliada
Vila Mutirão, em Goiânia/GO. Foi realizado um teatro lúdico-científico, interativo, com acadêmicas atrizes, abordando conceitos, profilaxia,
controle ambiental, sinais, sintomas, diagnóstico e tratamento da Dengue; além de uma oficina de participação ativa das crian-
163 Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS, Brasil.
164 Universidade Católica de Goiás, Goiânia, GO, Brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
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